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Fundamentos da Linguagem Visual

Por:   •  18/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

Sheyla de Almeida Braga Nascimento

Fundamentos da Linguagem Visual.

Belo Horizonte MG

2019

R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

Sheyla de Almeida Braga Nascimento

Fundamentos da Linguagem Visual.

[pic 2]

Belo Horizonte MG

2019

Sumário

1. Introdução...........................................................................................................

04

2. Desenvolvimento................................................................................................

05

3. Conclusão...........................................................................................................

08

4. Referências Bibliográficas..................................................................................

09


  1. Introdução

As cores que conhecemos na verdade não são fenômenos físicos, e sim a forma como o cérebro dos ceres vivos interpretam quando a luz viaja até os olhos. A teoria das cores de Goethe (1910) [1] afirma que “as cores só existem porque existe a luz.” Com base nisso ainda podemos entender que o preto é preto porque possui a característica de absorção completa da luz, já o branco é branco que por sua vez por sua capacidade de total reflexão da luz, a teoria ainda chega a pressupor que o preto e o branco não são cores, mas a ausência ou presença da luz.


  1. Desenvolvimento da Pesquisa

Pode-se explicar a cor através da percepção que os olhos realizam ao receber estímulos de luz, as cores naturais que são percebidas pelos seres humanos podem ser interpretadas pelo fato de que quando a luz solar ilumina os objetos, explica a professora Dra. Rúbia Gomes Morato, “A luz do sol, aparentemente branca, é, na verdade, composta por várias cores. Quando a luz do sol ilumina um objeto, algumas dessas cores são absorvidas pelo objeto, enquanto as outras são refletidas na direção dos olhos que as percebem.” Em resposta a este fenômeno podemos entender qual é a cor dos objetos. Cor é a interpretação do cérebro aos sinais luminosos vindo dos olhos.

Os primeiros relatos documentados sobre os estudos envolvendo luz, sobras e cores, se deu através dos argumentos filosóficos do período grego, Aristóteles foi um dos primeiros filósofos a investigar os fenômenos relacionados as cores. A professora e pesquisadora Ana Maria Rambauske [2] comenta ainda sobre os pensamentos de Aristóteles: 

“Acreditava que as cores eram fruto da mistura do branco com o preto. Para ele, o objeto em si não possui a cor, apenas assume um aspecto colorido que pode ser alterado por determinados fatores, como o sol, fumaça ou neblina.”

Mais à frente na história da sociedade, passando por outros pesquisadores e estudiosos, vale citar as descobertas do cientista inglês Isaac Newton, que trabalhou intensamente sobre a ótica da natureza da luz entre 1670 e 1672. Ele demonstrou que a luz branca quando atravessada por um prisma, divide-se em uma banda de cores como: (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anilevioleta). Em 1810 o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe publicou um livro como resultado dos seus estudos da luz e das cores, com o nome de Teoria das Cores (Zur Farbenlehre) descrevendo o fenômeno através do desenvolvimento do Círculo cromático.

Figura 01:

Fonte: Círculo cromático do livro Teoria das Cores (1810), de Goethe.[pic 3]

Durante o desenvolvimento do Círculo Cromático, Goethe o compôs com 12 divisões de cores: as três primárias, as três secundárias e as seis terciárias. Esta definição é de fácil utilização para consulta de composição de ilustrações coloridas, é um guia r de fácil identificação das cores complementares, as análogas, as meio-complementares, e outras combinações harmónicas possíveis e nos ajuda a descobrir combinações, comparações.

  • Cores primárias: vermelho, azul e amarelo.
  • Cores secundárias: laranja, verde e violeta.
  • Cores terciárias: Roxo-azulado, Roxo-avermelhado, Laranja-avermelhado, Laranja-amarelado, Verde-amarelado, Verde-azulado.

POSSEBON, descreve melhor em “A Teoria das cores de Goethe” a relação dos estudos de Goethe sobre as descobertas de Newton:  

“No entendimento de Goethe, o espectro newtoniano reduzido se complementa com este novo, e ele então distingue, com os dois experimentos combinados, seis cores que compõem duas tríades de cores fundamentais: vermelho, verde e violeta (o RGB - red, green, blue -, usado desde as primeiras telas de TV e que hoje utilizamos nos programas gráficos de computador), e azul, púrpura e amarelo (o CMY – cyan, magenta, yellow -, dos processos de impressão). Com elas, forma seu círculo de cores, absolutamente coerente com seus experimentos, e ainda mais, com uma clareza didática e simplicidade impressionantes. Neste círculo de cores goetheano, encontraremos também a disposição, em oposição, das chamadas cores complementares: magenta x verde, amarelo x violeta e vermelho x azul (cyan).” P. 38 e 39.

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