Futurismo Na Musica

FUTURISMO NA MÚSICA

Dinamismo e simultaneidade são termos paradigmáticos da proposta futurista. As propostas futuristas impregnam diversas artes. Na música, por exemplo, o teórico, pintor e músico Russolo defende "a arte dos ruídos", pela criação de instrumentos que produzem surpreendente gama de sons (os "entoadores de ruídos"). Para ele a música tinha alcançado uma complexidade tão grande, que chegou a conclusão de que incorporar o ruído como parte da língua musical era a etapa lógica seguinte. O manifesto dos ruídos falava sobre a incorporação de sons como estouros, explosões, sussurros, sons de materiais como a madeira e o metal, vozes de animais e de homens, gritos, gemidos… Os ritmos que indicou eram infinitos, mas havia sempre um elemento rítmico preliminar a uma parte. Existiam outros ritmos perceptíveis, mas são secundários.

Os músicos Futuristas acreditaram que antes de tudo a música deve expressar a alma da sociedade para que foi composta, tal alma era vista nos avanços tecnológicos do novo tempo, como: o automóvel, os trens, os navios, e aviões. Os futuristas introduziram os ruídos em suas composições, postas para acabar com as limitações aos timbres e ruídos.

Russolo e Piatti Futurist projetaram os instrumentos chamados “Intonarumori” com uma espécie de alavanca, que eram das classes dos sons e foram projetados especialmente para desempenhos destes tipos de composições, com esse instrumento fez vários concertos. Infelizmente, nenhum de seus originais intonarumori sobreviveu a Segunda Guerra Mundial.