Instrumento musicalizador
Por: biancadelpizzol • 3/5/2015 • Dissertação • 408 Palavras (2 Páginas) • 599 Visualizações
a) MEIRA, A. I. G. Criança, adolescente e percussão: uma análise etnográfica sobre o
ensino e aprendizagem musical na ONG Áfricanamente. Porto Alegre: UFRGS, 2011.
Ler o Tópico 4.2, do
Capítulo 4.
A entrevista de Ana Isabel Goelzer Meira com as crianças do projeto
Áfricanamente, nos mostra que a convivência com a música desde os primeiros
meses de vida estimulam as crianças, pois João Vicente, Gustavo, Ana, Julia e Maria
Luiza frequentavam o terreiro desde muito pequenos com suas famílias, e ao
começarem as oficinas com professor Ricardo, tinham a facilidade com o Batuque.
As crianças sentem mais facilidade no aprendizado dos ritmos, batuques. São
estimuladas pelo som e pela visão, ao verem professor Ricardo mostrando o batuque,
conseguia repetir tal como ele fez. João Vicente de cinco anos por exemplo, disse a
Biba que aprendeu a batucar sozinho, que já nasceu sabendo, quanto mais cedo a
criança tem a sua iniciação musical, mais os sentidos se despertam e a facilidade é
inevitável. Maria Luiza é outro exemplo, disse ter aprendido apenas olhando para as
mãos de Ricardo, era também auxiliada por outros participantes mais velhos das
oficinas.
Na análise de Meira (2011, p.37) “todos se relacionavam na construção de
seus aprendizados”. Educadores, crianças e adolescentes aprendiam uns com os
outros, criando uma dimensão coletiva de aprendizado não apenas para o batuque, ou
para a arte, e sim para a vida fora da relação aluno-professor.
b) Oliveira, P. A. D. Aprendizagem coletiva e colaboração. In: Por uma educação
musical humanizadora: o ensino coletivo de música a várias mãos. São Carlos:
UFSC, 2014. (Dissertação de Mestrado). Ler o Tópico 5.2, do Capítulo 5.
Oliveira inicia o texto com uma citação de Freire onde ele diz que “já agora
ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens
se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” (FREIRE, 2005, p.79).
A dissertação mostra como em conjunto o resultado de rendimento do grupo foi
maior, e como os próprios alunos sentiam-se satisfeitos em poder ajudar e aprender
com o seu colega. Os mais antigos, sentem-se importantes em saber que podem de
alguma maneira contribuir para o grupo, que tem conhecimento que pode ser passado
a um outro colega
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