O ARCADISMO BRASILEIRO
Por: luana habibe • 6/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.770 Palavras (8 Páginas) • 510 Visualizações
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O URAGUAI
Basílio da Gama
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CONTEXTO HISTÓRICO
ARCADISMO BRASILEIRO: “A Arte Ilustrada”
1768.................................................... 1836[pic 4]
“OBRAS POÉTICAS” DE CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
- ILUMINISMO;
- ABSOLUTISMO / DESPOTISMO ESCLARECIDO;
- A POLÍTICA POMBALINA;
- REVOLUÇÃO FRANCESA;
- CICLO DA MINERAÇÃO / RENASCIMENTO URBANO;
- INCONFIDÊNCIA MINEIRA;
- A CORTE NO RIO DE JANEIRO.
CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO:
- O Arcadismo quanto à forma
- vocabulário simples;
- frases na ordem direta;
- uso moderado de figuras de linguagem;
- manutenção de versos decassílabos.
- O Arcadismo quanto ao conteúdo
- pastoralismo / bucolismo / fugere urbem;
- aurea mediocritas / idéias iluministas;
- Elemento da cultura greco-latina (Mitologia, História, Literatura....);
- carpe diem / o ideal da vida burguesa.
MOTIVO HISTÓRICO: Tratado de Madri (1750)[pic 5][pic 6][pic 7]
SETE POVOS DAS MISSÕES SACRAMENTO[pic 8][pic 9]
ANTES DO TRATADO
COL. ESPANHOLA COL. PORTUGUESA
DEPOIS DO TRATADO
COL. ESPANHOLA COL. PORTUGUESA
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SETE POVOS DAS MISSÕES
ESTRUTURA DA EPOPÉIA
Fuga do modelo clássico camoniano:
Cinco cantos
- Estrofação livre
- Versos brancos
- Divisão em 5 partes:
- Dedicatória
-Invocação
- Proposição
- Narração
- Epílogo
Modelo clássico camoniano:
- Dez cantos
- Oitava-rima
(estrofes de 8 versos decassílabos com a organização de rima ABABABCC)
- Divisão em 5 partes:
-Proposição
- Invocação
- Dedicatória
- Narração
- Epílogo
PERSONAGENS:
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General Gomes Freire de Andrade
chefe das tropas portuguesas
Catâneo[pic 13]
chefe da Intendência
Coronel José Inácio de Almeida
chefe das tropas espanholas
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Cacambo
chefe indígena
Lindóia
esposa de Cacambo[pic 16]
Sepé Tiaraju[pic 17]
guerreiro indígena[pic 18]
Balda
jesuíta responsável pela administração de
Sete Povos das Missões;
Baldetta
filho de Balda
SÍNTESE DOS CANTOS:
CANTO I:
- O canto se inicia com o final do combate:
Fumam ainda nas desertas praias Lagos de sangue tépidos e impuros Em que ondeiam cadáveres despidos, Pasto de corvos. Dura inda nos vales O rouco som da irada artilheria.
- Posteriormente, o eu lírico faz um flash-back, remontando-nos às origens do combate. O general português Gomes Freire de Andrade já se faz presente com suas tropas aguardando os espanhóis.
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Canto II
- As tropas luso-castelhanas partem para o combate.
- O narrador relata a soltura de alguns índios prisioneiros por parte de Gomes Freire. É nítido o tom de exaltação para com o comandante português por parte do narrador ao descrever a cena:
Mandou, dizendo assim, que os índios todos Que tinha prisioneiros em seu campo Fossem vestidos das formosas cores,
Que a inculta gente simples tanto adora.
Abraçou-os a todos, como filhos, E deu a todos liberdade. Alegres Vão buscar os parentes e os amigos,
E a uns e a outros contam a grandeza Do excelso coração e peito nobre
Do General famoso, invicto Andrade.
- Os índios Cacambo e Sepé vão ao encontro de Gomes Freire para negociar a paz. Cacambo alega não ter ali riquezas que atraiam a cobiça do europeu:
(...) Aqui não temos
Nem altas minas, nem caudalosos Rios de areias de ouro. Essa riqueza
Que cobre os templos dos benditos padres,
Fruto da sua indústria e do comércio
Da folha e peles, é riqueza sua.
- Diante da intransigência e do tom de agressividade de Sepé e de Gomes Freire, é declarada a guerra.
- O fato mais relevante da guerra é a morte de Sepé, onde é ressaltado seu heroísmo e valentia :
Fez proezas Sepé naquele dia. Conhecido de todos, no perigo Mostrava descoberto o rosto e o peito
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