O MESTRADO PROFISSIONAL

2 O MESTRADO PROFISSIONAL

2.1 SEMESTRE 2016.1

O primeiro semestre do curso foi de extrema importância, pois nele defini os rumos do meu projeto e encontrei as bases teóricas para desenvolver este memorial e o artigo acadêmico em anexo. Com o meu orientador, escolhi o repertório a ser estudado durante o curso, e trabalhamos os aspectos técnico-interpretativos de cada peça, em busca do meu aperfeiçoamento musical.

Na disciplina ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Amorin Filho, a MUS502 - Estudos Bibliográficos e Metodológicos I tive acesso a diversos textos de autores que tem como objeto de pesquisa a música, para ter uma idéia de alguns formatos de escrita. Tais formatos compreendem artigos, resumos, traduções. As tarefas foram realizadas com o intuito de desenvolver a construção dos elementos textuais, como as Referências, Resumo do texto em português e inglês, corpo de texto, por exemplo, do trabalho de conclusão final (TCF). Houve também o incentivo à leitura de publicações e artigos em inglês, que foram interpretados em sala de aula.

Já na disciplina MUSD45 – Estudos Especiais em Interpretação, ministrada pelo Prof. Dr. Lucas Robatto, foi debatido em aula o papel do músico na sociedade, e sobre o mercado de trabalho, com leituras de textos de outras áreas como, sociologia, psicologia e filosofia. Um teórico abordado foi o Francês Pierre Bourdieu, que através de seus textos pude, junto com os demais alunos, começar a escrever uma estrutura de tópicos que seria a base do artigo anexo neste memorial. Houve também a proposta do Prof. Lucas Robatto de uma produção coletiva da turma no Primeiro Festival de Pesquisa em Música da UFBA (PARALAXE) que ocorreu nos dias 5 a 7 de dezembro de 2016.

Com o meu orientador Prof. Mário Ulloa, matriculei nas matérias MUSD48 - Oficina de Prática técnico-interpretativa e a MUSD53 – Preparação de Recital/Concerto solístico. Nelas trabalhei o aprimoramento de parte do repertório, em detalhes como outras possibilidades de digitação, que favoreciam mais fluidez no fraseado, foi o caso da “Sonatina” de Moreno Torroba (1891 – 1982). Além disso, a consciência sobre as partes da música, e qual o caráter musical exigido, pois em determinado momento eu estava tocando muito leve e foi sugerido tocar com mais intensidade. E, observar as vozes internas da harmonia e ter um pensamento mais orquestral da música, o que resultaria em uma interpretação mais convincente.

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