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O Renascimento Como Reforma da Igreja

Por:   •  27/5/2015  •  Ensaio  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  1.060 Visualizações

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O Renascimento como reforma da Igreja

 
Antes de falar na reforma, precisamos entender o que estava acontecendo na Europa Ocidental.  A monarquia absoluta se transformou num período que as conquista marítimas mudaram o ritmo do comércio, modificando a economia, cultura e religião. A sociedade estava num período de mutação.  A Igreja passava por tempos difíceis, no meio de pestes terríveis, de sucessivas guerras e lutas civis, onde em toda a economia estava instável, a Igreja Católica se aprofundar cada vez em um abismo.

Quando em 1378 a morte de Gregório XI , onde foi dividido em facções opostas (papado) e iniciando o cisma que duraria trinta e nove anos de rivalidade. França, Escócia, Castela, Aragão e o reino de Nápoles que declararam apoio ao papa françes Clemente VII,  e  os demais países Europeu  pelos  italiano Urbano VI, assim o único jeito de acabar com o cisma era abdicar de seu cargo.

“Os dois pontífices e os dois sacros colégios excomungaram-se reciprocamente e procuraram subtrair países e reis à tendência adversa. A decisão de pôr fim a esta situação foi lenta e os próprios pontífices dificultaram as tentativas de reunião, especialmente Bento XIII, eleito em Avinhão em 1394.” ( Delumeau, p.111)

O próprio clero e governo franceses decidiram diminuir o poderio de Bento XIII, mas ele manteve irredutível e só em 1407, é que concordou reunir-se mais esta  conferência nunca se realizou. Isso fez que cardeais dos dois lado convocassem um concilio onde foi destituído  de seu posto os dois papas, e então, foi eleito um novo papa, Alexandre V, que faleceu no ano seguinte, sendo substituído por João XXIII. Mas no entanto os outros papas não aceitaram abdicar, havia agora 3 papas. Alguns anos mais tarde a partir da eleição de Martinho V,  o concilio  reuniu-se  para acabar com o Cisma, e também para fazer uma “reforma a igreja na sua cabeça e nos seus membros”.Entretanto, o concílio só terminou em 1418, agora o papa era considerado inferior ao concílio, que passava a reunir-se de forma regular e automática.

A vontade de reforma vinha essencialmente de base, os concílios de Basileia obtiveram-se importantes resultados, mas não conseguiram a reforma da Igreja, a qual, os papas que reinaram entre 1450 e a revolta luterana.

Eugénio IV, fala que a igreja estava na total desordem,  afirma que em 1434 a vida na igreja  estava em declínio, abusos de todos os gêneros durante o decorrer tempo, por causa da Reforma, alguns intelectuais  como Pico de Mirandola, Erasmo e Rabelais critica da vida monarca. Logo, os religiosos são mal vistos, cheios de brutalidade, até entre eles há conflitos:

INQUISIÇÃO

Os cristãos com medo da morte e do inferno procura se abriguem sob o manto da Virgem e na salvação pela compra de indulgências, banalizando assim a penitência.  Numa inquietude e instabilidade, que parece que o mau esta por toda parte, criando as caça às bruxas, traves da santa  Inquisição que era utilizado para  caça e combater os hereges. Todos aqueles que era contra os dogmas da igreja católica.

Entretanto não era possível resistir ao ataque do infiel, acabando por perder Constantinopla em 1453, como já  tinha acontecer com Nicópolis (1396) e Varna (1444).

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