Renascimento: Humanismo, Reforma e Contrarreforma
Por: MarySchuma • 3/6/2020 • Trabalho acadêmico • 703 Palavras (3 Páginas) • 1.123 Visualizações
Nome: Mariana Schumaher de Almeida- R.A: 95457- 7º Período
Atividade VI – Renascimento: Humanismo, Reforma e Contrarreforma 26/05/2020
- Os dropes I (p. 135) contém trechos de um livro de Rabelais, em que o pai (o gigante Gargântua) faz recomendações ao filho (Pantagruel).
Responda às questões:
- Identifique os elementos que indicam oposição à tradição medieval.
Gargântua embora tivesse uma sede insaciável de conhecimentos e recomendasse ao seu filho Pantagruel uma aprendizagem enciclopédica, criticava o ensino livresco e estimulava a educação do corpo e do espírito. Ao contrário dos que o acusavam de imoralidade, defendia uma ética de acordo com as exigências da natureza e da vida, por isso mesmo devia-se aprender com alegria, porque “o riso é próprio do homem”. Podemos observar que Gargântua entra em oposição a tradição medieval, ao defender exigências da natureza e da vida, devendo aprender com alegria, ao estimular uma educação que favorecesse o corpo e o espírito; não apenas focando aos ensinos religiosos e ao latim, como muitas vezes a cultura medieval fazia.
- Embora a frase muito citada de Rabelais “Ciência sem consciência não é senão ruína da alma” no contexto se refira ao amor de Deus, de que forma poderíamos aplicá-la para compreender os problemas atuais decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico?
Sabemos que tudo que não é realizado com consciência faz mal ao ser humano. Podemos assimilar e compreender melhor, diante dos meios tecnológicos e científicos quando não usados moderadamente. Quando até mesmo os pais não criam uma rotina e ajudam seus filhos, mostrando que o uso exagerado dos aparelhos tecnológicos faz mal e até mesmo quando são usados de forma inadequada. Afinal, não adianta termos ótimos recursos desenvolvidos pela ciência, para nos auxiliarmos, sendo que não usamos de forma consciente e nos colocamos a ruína.
- “Não menos que saber, duvidar me apraz” (Dante Alighieri). Ainda que o poeta italiano tenha vivido no século XIII, de certa forma antecipa algumas ideias do Renascimento: relacione a citação dele com o pensamento de Montaigne (p. 134) e distinga-a da proposta religiosa dos jesuítas (p. 137).
Dante Alighieri diante da sua citação, defende que devemos instigar nossas dúvidas, para descobrirmos a real verdade. Michel Montaigne assimila-se muito com Alighieri, ao traçar o perfil da natureza humana, apresentando um indivíduo que tem interrogações, dúvidas e contradições, o que encaminha seu pensamento para um certo ceticismo.
Alighieri e Montaigne é a oposição dos jesuítas, que defendiam tudo como dogmático, ou seja, que não havia dúvida de nada, que tudo era certeza.
- Compare o comentário de Montaigne (dropes II, p. 137) sobre a memória com a valorização que dela fazem os jesuítas.
Michel Montaigne ele é grato ao seu pai por ter permitido a ele ter professores que o educassem com docilidade e sem castigos.
Para Montaigne, a educação tem por finalidade preparar um espírito ágil e crítico, que são valores importantes para a formação do gentil-homem.
Segundo Michel Montaigne, ele nos recorda a educação dos jesuítas, que era uma educação rude, forçada, aonde os alunos tinham que aprender obras, falar em latim, antes mesmo de aprender direito a sua língua materna. Educação essa que tudo se submetia a exigências e não se valorizava a aprendizagem significativa do aluno.
- Faça um resumo sobre a pedagogia da Contrarreforma (p. 134-135).
Na resistência às novas ideias que começavam a se delinear no Renascimento, colocaram-se os cristãos católicos adeptos da Contrarreforma. Para eles, a intenção era estudar, os antigos autores greco-romanos, mas de acordo com um olhar religioso que pudesse adaptá-los às verdades eternas da fé.
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