O autor do humor e comediante Simone Kalil
Artigo: O autor do humor e comediante Simone Kalil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: xibilinca • 12/3/2014 • Artigo • 368 Palavras (2 Páginas) • 379 Visualizações
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Com sorriso largo e cheia de boas histórias, Simone Kalil sobe ao palco para fazer rir. Para debutar no teatro, a atriz, formada na Casa de Artes de Laranjeiras (CAL) em 1998, apresenta o monólogo Morde!, com estreia marcada para 14/03. Os causos de Simone passaram de conversa de bar para espetáculo na Casa de Cultura Laura Alvim, com direção de Alexandre Régis. Na ocasião, também será vendido o livro homônimo.
A sugestão de organizar bons momentos em crônicas veio do cunhado. Quem leu e gostou foi o diretor de comédia Régis e logo tratou de dar a ideia de colocar em cena. O resultado aparece em um espetáculo que tem a atriz presente até no cenário, pensado por Caká Oliveira. Simone explica: “é inspirado em Romero Britto – que adoro –, com personalidade, cores múltiplas e formas que, em conjunto, fazem sentido. Eu sou assim.”
Crescida em Macaé, professora de Teoria do Teatro, aluna de mestrado em Sociologia, diretora teatral formada pela UniRio. Aos poucos, a atriz se revela. Conta da família metade libanesa, metade baiana e da vez em que sua tia a queria casada com um homem de Beirut. Diverte com situações pessoais de viagens, de bastidores do teatro e até de velório. Para Simone, o projeto é um divisor de águas em sua vida. “É nesse momento que me firmo como escritor, redatora de humor e comediante. É meu primeiro projeto sobre eu mesma, mas em uma versão mais diva, de roupão de seda”, descontrai satisfeita.
Sobre o título provocativo, ela adverte que nada tem de erótico e tudo é muito leve. O nome se refere à entrevista de Malu Mader sobre quando Carlos Manga a chamou para fazer a novela Eterna Magia sob a justificativa que Malu mordia os papéis. Depois disto, Simone resume o teatro desta forma, com jeito de morder as pessoas, e relembra quando foi “mordida”. “Aos 4 anos, minha mãe me levou a uma peça pela primeira vez. Saímos de Macaé para assistir O Menino do Dedo Verde. Nem lembro da história, mas, depois, fui ao camarim para falar com os atores. Aquelas luzes, os figurinos... Naquela hora, o teatro me mordeu.”
Mais informações em Programação Cultural.
Colaboração de Yzadora Monteiro
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