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Os olhos da pele

Por:   •  4/5/2017  •  Ensaio  •  435 Palavras (2 Páginas)  •  474 Visualizações

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Os Olhos da Pele

O texto aborda a dominância do sentido visual na cultura contemporânea, principalmente na prática e educação arquitetônica atual. Fala sobre as preocupações dobre direção a visão e a retirada de outros sentidos, na maneira de como a arquitetura era deita, pensada e criticada e as consequências do desaparecimento dos sentidos sobre a arquitetura.

Descreve também como a visão era considerada o mais importantes dos sentidos; E fala também a ideia de que apesar da nossa percepção do mundo ser feita por informações a partir dos cinco sentidos, muitas coisas da arquitetura era produzida por apenas uma, a visão

Critica a visão de muitos dos projetos modernistas por considerar que abrigaram a mente e o olho, mas deixaram o corpo e os outros sentidos, assim como as nossas memórias, imaginações e sonhos, sozinhos.

O autor apresenta o objetivo maior da arquitetura em sua visão, e como se dá forma a chamada arquitetura dos sentidos. Na sua percepção ele fala o papel da arquitetura, coloca que é a possibilidade de ação que separa a Arquitetura de outras formas de arte.

Consequentemente, uma reação corporal é um aspecto inseparável da experiência arquitetônica. Para ele a arquitetura que valoriza a vida deve atender todos os sentidos juntos e fundir a nossa auto-imagem com a nossa experiência de mundo, tendo como tarefa fundamental a acomodação e a integração. Ao invés de criar meros objetos de sedução visual, a Arquitetura relaciona, media e projeta significados.

O livro tem a ideia de declarar uma arquitetura de experiências de vários sensores em oposição ao prevalecente entendimento visual da arte dos edifícios.

Ao comparar a visão e a audição ele fala que a visão isola, enquanto que o som incorpora. Cada espaço tem suas características sonoras. Já em relação ao olfato descreve que o nariz é que faz os olhos relembrarem.

Com esses comparativos vemos que os sentidos deveriam funcionar de uma forma conjunta. Arquitetura não deve ser um mero instrumento da funcionalidade, conforto corporal ou prazer, perdendo sua tarefa mediática, mas precisa equilibrar-se e manter seus segredos e mistérios impenetráveis no sentido de ativar nossa imaginação e emoções.

Hoje em dia, com o cotidiano tão agitado, as pessoas não mais fazem do espaço, um lugar para memorias, com significado, mas sim, com funcionalidade, com o que precisam no momento. Podemos relembrar de momentos e criar novas memórias através da visão, tato, olfato e até mesmo o paladar, por isso os sentidos devem estar presentes na arquitetura, para que ela seja lembrada não apenas por mais uma obra, mas por algo que nos remete boas lembranças se tornando uma obra com sentido, com memorias e significado.

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