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RESUMO "OLHOS DA PELE"

Por:   •  23/9/2020  •  Seminário  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  446 Visualizações

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Curso de Arquitetura e Urbanismo | Metodologias de Projeto 2019.1 | Prof. Mirian Keiko Ito Rovo

Nome: Giovanna Julia de Souza Gomes

Matrícula: - | Turma: A | Data de entrega: 21/03/2019

Bibliografia: PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. 2º ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Os olhos da pele é uma obra do arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa, publicado em 1996, e tem como interesse de explorar os 5 sentidos, tanto no lado filosófico como na parte física “Como em termos de se experimentar, fazer e ensinar a arquitetura.”

Na primeira parte nós temos uma importante discussão sobre como desde os tempos antigos, a visão ser muito valorizada na arquitetura, e deixando um pouco de lado os outros sentidos.

Ele nos faz perceber, com argumentos e indagações sobre a importância da valorização dos outros sentidos também na criação de uma arquitetura "viva". O autor relaciona a palavra hegemonia diretamente à visão e reconhece que grandes obras foram criadas em valorização ao — considerado por muitos — mais importante dos cinco sentidos.

São usadas palavras de fácil entendimento, proporcionando ao leitor uma boa experiência ao ser encher de indagações; porém, logo depois ser guiado o caminho para encontrarmos nossa própria resposta para a dúvida que Juhani Pallasmaa nos incentivou a criar. No final, percebemos que nossos questionamentos foram criados por nossa curiosidade.

Pessoalmente, achei uma leitura interessante e vale a pena para os envolvido no meio da arquitetura, entusiastas e os que gostam de levantamentos filosóficos que rendem horas de questionamentos.

Leitura obrigatória para quem está disposto a entender o que é uma arquitetura viva e mais sensível. E também, nos ajuda a entender melhor nossas experiências com a arquitetura. De forma indireta, ele fala sobre acessibilidade, já que cita a todos os momentos que arquitetura não é só o que vemos — imagine um deficiente visual — mas são também as texturas que podem ser sentidas pelo tato, o eco de nossa própria voz em um lugar com determinada acústica e captado pela audição.

É um livro que merece ser lido com calma e paciência, aproveitando cada palavra que formam as frases.

Eu realmente estou tentando entender mais dos outros sentidos além da visão na arquitetura e antes do fim, deixo uma breve experiência pessoal: antes de fazer a leitura dessa obra, eu visitei o museu de arte moderna para fazer alguns trabalhos de PEP. Era um domingo de sol muito quente, parecia que o concreto brilhava com os raios solares e eu fiquei muito curiosa para toca-lo e saber se era da forma que eu imaginava. Quando me aproximei para tocar a superfície, era diferente; mais incrível. Aquilo foi algo que apenas a visão nunca seria capaz de me dar, só pude descobrir com o tato. O concreto era rugoso e estava quente.

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