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Fichamento - Os Olhos da Pele

Por:   •  27/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  313 Visualizações

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Atividade: Fichamento do Artigo Disciplina: Design Promocional Aluna: Maria Clara de Bem Viel Dias Professora: Maiara Camillo

Identificação:

Modelo de fichamento: Citação

Assunto: Arquitetura

Referência Bibliográfica:

Juhani Pallasma. OS OLHOS DA PELE, A arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011. PAPANEK, Victor.

Encontrado em:

https://www.academia.edu/36705033/OS_OLHOS_DA_PELE_A_arquitetwa_e_os_s entidos

1. Introdução – Tocando o Mundo

“Ao experimentar a arte, ocorre um intercâmbio peculiar: eu empresto minhas emoções e associações ao espaço e o espaço me empresta sua aura, a qual incita e emancipa minhas percepções e pensamentos. Uma obra de arquitetura não é experimentada como uma série de imagens isoladas na retina, e sim em sua essência material,

corpórea e espiritual, totalmente integrada. Ela oferece formas e superfícies agradáveis

e configuradas para o toque dos olhos e dos demais sentidos, mas também incorpora e integra as estruturas físicas e mentais, dando maior coerência e significado à nossa experiência existencial.” (pg.11)

“Quando trabalham, tanto o artista como o artesão estão diretamente envolvidos com seu corpo em suas experiências existenciais; eles não focam um problema externo e objetivo. Um arquiteto perspicaz trabalha com todo seu corpo e sua identidade. Ao trabalhar em um prédio ou objeto, o arquiteto está simultaneamente envolvido em uma perspectiva inversa, sua autoimagem ou, mais precisamente, sua experiência existencial. No trabalho criativo, há identificação e projeção poderosas; toda a constituição corporal e mental do criador se torna o terreno da obra”. (pg. 11)

2. Visão e Conhecimento

“A arquitetura é nosso principal instrumento de relação com o espaço e o tempo, e para dar uma medida humana a essas dimensões. Ela domestica o espaço ilimitado e o tempo infinito, tornando-o tolerável, habitável e compreensível para a humanidade.

Como consequência dessa interdependência entre o espaço e o tempo, a dialética d o espaço externo e interno, d o físico e d oespiritual, do material e d omental, das prioridades inconscientes e conscientes em termos d esentidos e d e suas funções e interações relativas tem um papel essencial na natureza das artes e da arquitetura.” (pg. 17)

“O aumento da alienação, do isolamento e da solidão no mundo tecnológico de hoje, por exemplo, pode estar relacionado a certa patologia dos sentidos. É instigante pensar que essa sensação de alienação e isolamento seja frequentemente evocada pelos ambientes mais avançados em termos tecnológicos, como hospitais e aeroportos. O predomínio dos olhos e a supressão dos outros sentidos tende a nos forçar à

alienação, a o isolamento e à exterioridade. A arte da visão, sem dúvida, tem nos

oferecido edificações imponentes e instigantes, mas ela não tem promovido a conexão humana ao mundo.” (pg. 19)[pic 3]

  1. Espaço Oral versus Espaço Visual

“A hegemonia gradualmente obtida pelos olhos parece ter paralelo com o desenvolvimento da consciência do ego e o paulatino afastamento d o indivíduo d o mundo; a visão nos separa d o mundo, enquanto o s outros sentidos nos unem a ele.” (pg. 24)

  1. A Arquitetura da Retina e a Perda da Plasticidade

“O predomínio do sentido da visão observado anteriormente na filosofia é igualmente evidente no desenvolvimento da arquitetura ocidental. A arquitetura grega, com seus recursos requintados de correções óticas, já era extremamente refinada para o prazer dos olhos. Contudo, a predileção da visão não impaca necessariamente a rejeição dos demais sentidos, como a sensibilidade do tato, a materialidade e o peso peremptório da arquitetura grega clássica comprovam; os olhos convidam e estimulam as sensações musculares e táteis.” (pg. 25)

“O sentido da visão pode incorporar e até mesmo reforçar outras modalidades sensoriais; o ingrediente tátil inconsciente que existe na visão é particularmente importante e muito presente na arquitetura histórica, mas extremamente negligenciado na arquitetura de nossa época.” (pg. 25)

  1. Uma Arquitetura de Imagens Visuais

“A predileção pelos olhos nunca foi tão evidente na arte da arquitetura como nos

últimos 30 anos, nos quais tem predominado um tipo de obra que busca imagens

visuais surpreendentes e memoráveis. Em vez de uma experiência plástica e espacial embasada na existência humana, a arquitetura tem adotado a estratégia psicológica da publicidade e da persuasão instantânea; as edificações se tornaram produtos visuais desconectados da profundidade existencial e da sinceridade.” (pg. 29)[pic 4]

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