PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA ARTE GREGA E ROMANA

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA ARTE GREGA E ROMANA

Grécia e Roma, paradigmas da arte, tiveram sua infinita importância em seus feitos, em sua arte que surge a partir de padrões estéticos visados pelos homens ressaltando traços de perfeição, além da concepção antropocentrista.
A arte na Grécia era um meio de comunicação entre os povos e é uma arte ligada à inteligência. Entre suas principais características podemos destacar a concepção antropocêntrica, racionalista e que exprime valores de equilíbrio, harmonia, ordem, proporção e simetria. Era também uma expressão da vida politica dos cidadãos, acontecimentos históricos, temas religiosos e mitológicos.
Podemos dividir em três períodos: o Arcaico, o Clássico e Helenístico. No arcaico havia a influencia egípcia com os Kouros e Koré, esculturas masculinas rígidas e a escultura feminina respectivamente. Já no Clássico temos o período Péricles, há a construção do corpo humano mais natural sugerindo contraposto com esculturas expressivas, sem rigor e pintura realista. Há também a influencia dos Jogos Olímpicos. Somente no Helenístico que surge a emoção através do drama e sem idealizações podendo representar dor, velhice e sofrimento.
Na arquitetura o maior destaque são os templos construídos em três ordens: Dórica (mais simples), Jônica (mais leve e ornamentada) e Coríntia (elaborada e utilizada no Helenístico).
A pintura era muito utilizada na cerâmica, com uma forte decoração linear e figuras geometrizadas com temas sobre deuses e semideuses, dos jogos, de funerais e carros de corrida. Havia três estilos: as geometrizadas, a figura negra e a figura vermelha. Os vasos se revelam grandes primos na elaboração e pintura.
Roma, por sua vez, era mais energética, forte e organizada com padrões rígidos para mostrar a autoridade do imperador. Teve dupla influencia: Gregos (ideal de beleza) e Etruscos (arte popular). O arco e abóbada são da cultura Etrusca.
Grande parte das esculturas, que eram baseadas nos modelos gregos, eram homenagens às pessoas que faleciam e uma forma de retratar fatos importantes e eram feitas de cera. A estatuaria retratava governantes de forma forte e fiel, demonstrando preocupação ao povo. Já no período do Império o semblante se tora mais suave dando segurança.
Na arquitetura podemos perceber a herança Etrusca, o arco e abóbada. Construíam edifícios públicos e privados criando vários espaços abertos (casa, templos, termas, marcados, prédios governamentais). Os templos, diferentes do dos gregos, eram erguidos em planos mais elevados, com decorações em mosaico, muitas cores, criatividade, fauna, cultura, cenas diárias. É importante destacar o Coliseu, um grande feito romano.
A pintura era sobre as paredes com a técnica do afresco que pode ser dividida em quatro tipos: imitando o mármore, criação de painéis com janelas e saliências, pinturas delicadas e cheia de detalhes e a síntese dos anteriores. Havia também a técnica têmpera que era a mistura de gema de ovo com pigmentos.
Com as mudanças no Império Romano, nos deparamos com a Arte do Oriente, arte Bizantina que deveria expressar a autoridade absoluta do imperador. Nas imagens era sempre representado com uma aureola, acompanhado de sacerdotes e soldados.
Houve a Primeira Idade do Ouro e a Segunda depois da Iconoclastia e a vitória dos Iconófilos. A pintura era elaborada e suntuosa, de aspecto luxuoso e havia figuras sagradas com a técnica do afresco, encaustica e têmpera. O mosaico, assim como nas pinturas e abóbadas, era sofisticado com vidros coloridos, pedras preciosas e folhas de ouro. Na arquitetura devemos destacar a Igreja Abobadada de Santa Sofia.

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