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RESUMO BILINGUISMO

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Por:   •  26/9/2013  •  Tese  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  713 Visualizações

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RESUMO BILINGUISMO

• . Pessoas Surdas, bilingüismo e educação bilíngüe Joseane de Souza Backer, Colin. Deaf People, Bilingualism and bilingual education

• 2. Pessoas Surdas Minoria = menos poder e prestígio. Muitas vezes vistos como um “problema” no sistema educacional, no mercado de trabalho. Ser Surdo é pertencer a uma comunidade com sua própria língua e cultura. Aqueles que são surdos já são ou podem tornar-se bilíngües.

• 3. Pessoas Surdas como bilíngües Podem tornar-se bilíngües, aprendendo primeiro a língua de sinais e depois o letramento na língua do lugar onde vivem (língua do ouvinte). Há outras formas de bilingüismo entre pessoas Surdas: p. ex. aqueles que aprendem primeiro a falar oralmente (pelos pais ouvintes) e depois a língua de sinais. Alguns sinalizam na comunicação face a face e escrevem para se comunicar com os membros da comunidade Surda pelo fax, email, etc.

• 4. Pessoas Surdas = formam uma minoria que tem desvantagem na língua, como muitos bilíngües que são ouvintes. Desejam identificar-se com sua comunidade cultural de Surdos. Às vezes requer-se que eles façam parte da comunidade ouvinte. As pessoas com perda auditiva variam em sua identificação. Como muitos bilíngües ouvintes, as pessoas Surdas tendem a usar suas duas línguas para diferentes funções e propósitos.

• 5. Dois pontos de vista sobre pessoas Surdas A visão médica: surdez vista como anormalidade, defeito. Tem que ser remediada, curada. Espera-se que eles/elas se tornem “tão normais quanto possível”, evitando usar somente métodos visuais de comunicação e aprendendo uma língua falada para fazer parte da sociedade dominante. Uma concepção histórica: pessoas Surdas vivem em um mundo silencioso e vazio.

• 6. Para muitas pessoas, a língua de sinais é vista como algo rudimentar, primitivo, e as pessoas Surdas precisam ser “ajudadas” e integradas à comunidade ouvinte. Segunda visão: as pessoas Surdas podem fazer tudo, exceto ouvir. Então, as diferenças entre pessoas Surdas e ouvintes são encaradas como diferenças culturais naturais, não como um desvio. A língua de sinais é vista como uma língua plena, complexa e capaz de expressar tanto quanto qualquer língua falada.

• 7. Pessoas Surdas são vistas como uma minoria que precisa ser preservada, enriquecida, celebrada. Eles/elas adicionam diversidade e cor às outras línguas do mundo. Em vez de um ênfase em sua deficiência, suas habilidades são enfatizadas (visão como alternativa muito eficiente, positiva e plena). O foco na educação para crianças Surdas: no desenvolvimento da linguagem pela sinalização e mais tarde no bilingüismo pelo letramento na língua da maioria. Nessa visão, as pessoas Surdas devem formar, sempre que possível, as suas comunidades culturais (comunidade Surda: veículo para a socialização de pessoas Surdas e ouvintes parciais).

• 8. Pessoas Surdas e língua de sinais A língua de sinais pode ser o principal característica que define o pertencimento a uma comunidade Surda (um senso de identidade e um estilo de vida). A língua de sinais, símbolo de opressão no passado, foi transformada em um símbolo de unidade (“anormal” -> distinto, diferente). Há mais de 200 línguas de sinais no mundo. língua de sinais não é gesticular. A língua de sinais pode desempenhar as mesmas funções que a língua falada e pode ser usada para o ensino de qualquer ponto no currículo.

• 9. A educação de estudantes Surdos Há muitas abordagens para a educação dos estudantes Surdos e daqueles que têm alguma dificuldade auditiva. Acontece de ser visto como defeito intelectual pelos professores da educação para pessoas ouvintes. Historicamente há muitos exemplos desse tratamento insensível

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