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Resenha Tete Outra Vez

Por:   •  5/4/2021  •  Abstract  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  189 Visualizações

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Relatos de uma professora atuante num período de pandemia

TELEGINSKI, Neli Maria. Experiências no ensino remoto: táticas e estratégias. Youtube, 24 set. 2020. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=nSYuFFqCBbQ&t=332s>. Acesso em: 31 mar. 2021.

Neli Maria Teleginski, é doutora em História pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2016). Mestre em História pela UFPR (2012). Possui graduação em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Campus de Irati (2005) e especialização em História do Paraná: Ensino e Historiografia pela UNICENTRO/Irati (2007). Desenvolve pesquisa nas áreas de História, Alimentação e Identidades etnoculturais.

Neli Maria Teleginski, foi palestrante na live “#46 Bate papo com Neli Maria Teleginski - Experiências no ensino remoto: táticas e estratégias” do canal do youtube com duração de 1:04:42 horas. Onde Vitória A. Fonseca e Marcella Albaine são as organizadoras da live.

A professora Neli Maria começa falando de sua área de atuação e em quais turmas trabalha, depois expõe que foi preciso conhecer melhor a tecnologia, que para ela foi uma surpresa, destaca que as aulas remotas demanda muito tempo resolvendo problemas tecnológicos. Muitos professores não utilizavam com frequências matérias didáticos tecnológicos, autor Vítor Lins Oliveira expõe que

este quadro se alterou com a pandemia do coronavírus! Muitos professores viram que seus computadores estavam defasados e seus planos de internet não eram tão bons assim. Tiveram que investir financeiramente e aprender a utilizar as tecnologias digitais em poucos dias para poder continuar trabalhando e garantindo o seu sustento com a volta às aulas pós-recesso/férias de abril. (OLIVEIRA, 2020. p. 7)

Durante a live a professora fala que a um material pronto que é enviado pelo programa de educação do governo do Estado: BNCC, Base Nacional Comum Curricular. Mas que os professores podem altera o material. Devido aos acontecimentos de 2019 para 20120, que seguem atualmente, a uma mudança na rotina dos profissionais educadores, a revista Dito efeito nos mostra essa realidade atual:

Com o distanciamento e o isolamento social impostos pelo combate à proliferação da Covid-19 houve a necessidade de se alterar a rotina escolar e colocar em prática emergencialmente o chamado ensino remoto, que de forma obrigatória faz com que professores se apropriem rapidamente das novas tecnologias de comunicação, o que torna o processo mais conflituoso. A resistência que muitos professores tinham em torno de se apropriarem das novas tecnologias de comunicação para o ensino cedeu lugar à tentativas rápidas de readequação àquilo que chamam de “o novo normal”. (R. Dito Efeito, 2020. p. 51)

Um dos pontos levantados e sobre as câmeras dos alunos que permanecem fechadas durante as aulas: solidão online. É importante que os profissionais desenvolvam metodologias para que consigam uma interação maior com os alunos, um artigo expõe que  

Frente ao imperativo virtual ainda incipiente no âmbito do ensino, percebemos que é fundamental a busca de novas estratégias e práticas pedagógicas (aqui chamada de “didática de transição”) a fim de não perder a proximidade com os estudantes, principalmente ao levar em consideração a influência que a internet exerce nos tempos atuais, com redes sociais e grandes plataformas de streaming concorrendo à atenção com o ensino remoto, dispersando a atenção de crianças e adolescentes. Afora todos os problemas elencados, ainda temos o desafio de “prender a atenção” do aluno as nossas aulas, frente a tanta informação e distração que a rede oferece. (R. Dito Efeito, 2020. P. 54)

Diante dessa “falta de atenção” dos alunos, é levantada outra: organização do tempo, a professora Neli fala que os alunos precisam organizar melhore seu tempo, não só isso como também levanta um assunto muito importante que é sobre a falta de suporte que os alunos da rede pública enfrenta, a revista Dito Efeito, em um de seus artigos, expressa que “o ensino remoto e a chamada aqui de “didática de transição” apresenta e evidenciam as lacunas do ensino público brasileiro, sua precariedade e seus limites em um momento sem muitas saídas, apenas de tentativas de adequações” (p51-52), diante disso acabamos percebendo que infelizmente a aula remota para muitos brasileiro é inacessível, com isso favorece o aprofundamento das desigualdades educacionais.

Os cuidados desencadeados em função da pandemia, como já mencionado, levaram muitos educadores a utilizar o Ciberespaço: uma decisão que, para muitos docentes, está representando grande desafio e, também, stress. Importa pensar a produção do conhecimento histórico e metodologias viáveis nesta seara. Importa, também, refletir sobre a complexidade e as condições do trabalho docente e a respeito das fronteiras escolares para além dos seus limites físicos. Não falta matéria para ocupar nossos pensamentos e, creio, levaremos algum tempo para conseguirmos analisar a complexidade do momento atual. Entretanto, no instante, vivenciamos o adventício e este nos diz que o fazer pedagógico está em mutação nos quesitos: lugares de existir, possibilidades técnicas, tempos e extensão, trabalho docente. Lembra-nos, também, que temos ideias e práticas que - apesar de esforços reflexivos que os denunciam - continuam permeando a ação de ensinar de História, seus textos, produções e escolhas metodológicas como: ‘invisibilidades’ de diferenças e desigualdades; questões de gênero; preconceitos de classe e étnicos. (CARRA, 2020)

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