TÍTULO DA ATIVIDADE: BOLSAS ORGÂNICAS E BALDAQUINS
Por: CHRISTINE CARVALHO • 8/12/2016 • Relatório de pesquisa • 645 Palavras (3 Páginas) • 240 Visualizações
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 935 de 4 de Agosto de 2008 - D.O.U. 05.08.2008[pic 2]
Relatório – Atividades complementares
NOME DO ALUNO: Christine Moreira de Carvalho Silva |
TIPO DE ATIVIDADE: EXPOSIÇÃO |
TÍTULO DA ATIVIDADE: BOLSAS ORGÂNICAS E BALDAQUINS |
AUTOR/DIRETOR/ARTISTA: SHEILA RIENTE |
RESUMO |
A exposição “Bolsas Orgânicas e Baldaquins” foi realizada entre os dias 28/10 a 26/11/2016 no Centro Cultural do Johrei Center Melo Matos, Rio de Janeiro e retrata o processo de descoberta e conscientização da artista, daquele que julga o objetivo principal de seus trabalhos. Encontra na arte terapia e no Johrei meios de expressar e expurgar esta convulsão de sentimentos e daí nasce sua arte. |
DESENVOLVIMENTO |
Foi possível constatar que as produções artísticas aqui apresentadas são os meios utilizados pela artista para expressar o momento pelo qual estava passando, no momento de suas confecções, e seus valores espirituais. A artista, que inicia seu caminho usando técnicas de papel machê (não expostas no evento), e que notoriamente requerem um tempo maior na confecção das peças, a partir do momento que começa a ter um contato maior com a espiritualidade, começa a sentir a necessidade de se expressar com maior rapidez, o que faz com que recorra à técnicas e materiais de mais rápido e fácil acesso e resultado. Fiz uma analogia ao processo de atuação da Luz Divina em sua vida. Todas as mazelas que precisavam de purificação começaram a entrar em ebulição e a serem expurgadas através de suas criações. Ela, então, identifica o objetivo de sua arte, que seria uma busca à cura da ferida interior. Neste momento a analogia que faço é que esta busca, encontra ressonância no anseio de boa parte da humanidade de encontrar a felicidade, que seria justamente a cura das feridas interiores. Um dos pontos que me chamou à atenção foi a fase em que ela dá foco às linhas e suturas, na tentativa de fechar suas chagas e percebe que sua ancestralidade estava muito ligada à atividades de cerzir. Neste cenário, percebo que, mesmo inconscientemente, a força dos elos com nossa ancestralidade sempre se faz presente. Outro ponto é a entrada dos Baldaquins no contexto da exposição. Após a conexão da artista com a espiritualidade e o reconhecimento de sua ligação com seus ancentrais, os baldaquins vêm, de certa forma, coroar um ciclo, já que são estruturas de proteção, que se coloca sobre os altares, tronos ou camas com a finalidade de cobrir, proteger, aquele ou aquilo que se encontra debaixo dele. Seu simbolismo é de proteção. Quando de forma retangular expressa uma relação com o mundo e as coisas terrenas e quando sua forma é circular revela as ligações com as coisas celestes. Assim, uma vez que se reconhece uma Força Superior, qualquer que seja o nome que seja dado, através de um contato maior com a espiritualidade; que se reconhece uma profunda ligação com a ancestralidade; a proteção é uma consequência lógica. |
CONSIDERAÇÕES FINAIS |
“O conceito atual de que Religião está desligada da Arte parece-me um grande equívoco”. Esta frase, de autoria de Meishu-Sama é a que mais, dentro do meu ponto de vista, descreve esta exposição, pois em um primeiro momento quando a artista busca na atividade artista um escape para suas mazelas materiais, ao longo do seu processo criativo, descobre que a arte vai muito além disso e acaba por se tornar um grande veículo de aproximação com o Divino. Envio em arquivos separados imagens da exposição. |
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