A Biografia de Florestan Fernandes
Por: avenging • 15/4/2018 • Bibliografia • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 329 Visualizações
Resumo Biografia de Florestan Fernandes
Nos quartos do fundo de uma casa de família no Brás a lavadeira portuguesa maria Fernandes da luz a uma criança que não conhecera o pai.
Ela foi trabalhar na casa de uma família onde o motorista da família era um alemão e se chamava Florestan, e esse alemão ajudou muito a mãe do Florestan e como homenagem ao amigo motorista.
Os patrões de maria Fernandes se tornam padrinhos do garoto e ele vai estudar numa escola particular, mais por pouco tempo, a mãe muda de emprego e Florestan volta a viver em cortiços e porões logo e obrigado a sair da escola e trabalhar como auxiliar de alfaiate passa o dia entre as ruas entregando ternos nas casas da elite paulistana e com apenas 6 anos e obrigado a dormi no emprego. Depois virou engraxate e ficava no centro de são Paulo em frente aos cinemas.
Maria Fernandes era analfabeta e não queria que o Florestan estudasse tinha medo que isso pudesse afasta-los, mais Florestan ouvinte atento das histórias que lhe contavam quando criança revela desde cedo grande curiosidade intelectual apesar das condições de vida se torna um leito voraz e resolve tomar nas mãos o próprio destino aos 16 anos quando era um esforçado garçom no centro histórico de são Paulo.
Esses restaurantes eram frequentados por intelectuais e jornalistas, onde um grupo conheceu o Florestan e plantou a ideia que ele precisava estudar e fazer uma faculdade.
No início dos anos 30 e fundada a USP.
Aos 21 anos Florestan e um vendedor de produtos farmacêuticos que sonha em ser químico mais os livros são caros e os horários da faculdade impraticáveis para quem trabalha.
Onde ele e obrigado a optar por um curso de meio período “ciências sociais” de qualquer forma que realizar o sonho de ser professor e aprofundar sua experiência com os de baixo como se referia aos excluídos de sua infância e juventude em 1941 ele se classifica entre os 6 aprovados para o novo curso de filosofia ciência e letras da USP.
O jovem Florestan estuda de manhã trabalha a tarde e à noite volta aos estudos em bibliotecas públicas.
A licenciatura e o mestrados são caminhos naturais para o seu talento em 1945 ele se torna professor da própria USP a essa altura já está casado e e pai do primeiro dos 6 filhos.
Em 1949 Florestan produz sua primeira obra um estudo sobre a sociedade tupinambás que foram praticamente dizimados pelos colonizadores, a tribo inspirou sua tese de mestrado e depois de doutorado orientada pelo professor José Bassit integrante do grupo de intelectuais franceses da USP.
Ainda na década de 40 Florestan tem sua primeira experiência como militante político ligando-se a uma organização de tendência trotskista (doutrina marxista) mais logo descobre as limitações do pequeno partido e volta dedicar-se exclusivamente a universidade.
Florestan Fernandes assume o lugar de seu professor na USP e começa a dar aula.
Nos inicios dos anos 60 Florestan decide entrar em campanhas, participar de manifestações e debates e entra em contato direto com trabalhadores e estudantes a partir daí floresta assume uma postura politicamente ativa.
Floresta e preso com o golpe de 64 a ditadura militar começa a fechar os caminhos da universidade, 3 dias depois Florestan e liberado. E punido com aposentadoria compulsória sem condições de lecionar no brasil ele aceita um convite para lecionar nos estados unidos e canada.
Fica 3 anos no exterior onde volta para lesionar na universidade católica PUC.
Na década de 70 Florestan Fernandes enfrente reveses que vão marca a última etapa de sua vida
O primeiro e uma transfusão de sangue onde ele se contamina por hepatite c durante uma cirurgia em 1975, 4 anos depois vem a anistia e com ela a possibilidade de voltar a USP.
Em 1988 Florestan Fernandes resolve que é hora de sair da teoria e ir para a pratica, ele foi em uma reunião com Lula, Suplicy e José Dirceu, onde ele entrou no partido do PT e saiu candidato a deputado federal, onde ele venceu foi eleito por 4 anos como deputado federal, conseguiu ser reeleito.
Florestan deixa a câmara dos deputados em 1995, onde e convencido a se submeter a um transplante de fígado como última possibilidade de sobrevivência.
Florestan Fernandes morre em 10 de agosto de 1995 vítima de outro erro médico.
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