A Ciência Tecnologia e Sociedade
Por: elisa07 • 3/4/2019 • Resenha • 1.690 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
A ERA IMPERIAL
Há três mil anos atrás, o mundo era separado pela primeira grande era do Império. Os reis e imperadores daquele tempo chegaram à conclusão que para ser grande precisavam conquistar, incendiar e escravizar. Porém, a partir dessas atitudes surgiram novas ideias sobre governar e viver.
Começando por Senaqueribe, rei da Assíria subiu ao trono quando seu pai foi morto em 704 a.C. ele tinha o melhor exército de todos, podiam ser contabilizados em 200 mil soldados regulares. Reunindo seus melhores soldados, seu exército fez uma rampa na muralha de Laquis. A vantagem humana estava toda nas mãos do rei da Assíria, uma vez que ele tinha uma
multidão de soldados, além disso, Judá estava invadida, não tinha de onde virem reforços para ajudar o rei a defender Jerusalém e Senaqueribe era cruel, vaidoso, mas muito competente como general de exército. Estima- se que os assírios desterraram mais de quatro milhões de
pessoas em 300 anos de domínio. Senaqueribe conquistou a maior parte do mundo que conhecia mas sem imaginar que não seria sua era que contribuiria para que a humanidade.
Em uma de suas expedições e invasões, os assírios expulsaram fenícios. Os fenícios foram um povo que formou uma civilização na região da Palestina, precisamente nas regiões onde hoje ficam o Líbano e parte da Síria e de Israel. Sua civilização não era centralizada como as demais, o que significa que cada cidade possuíam uma estrutura de poder e forma econômica diferente das outras civilizações.
Com a invasão, os fenícios tentaram subornar os assírios com a e comercialização de pratas e outros presentes que ofereciam como tributo. O grande volume e o sucesso do comércio fenício levaram esse povo a formular a primeira forma escrita alfabética da história da humanidade. Esse alfabeto, usado para manter os registros da comercialização das mercadorias, surgiu por volta de 1100 a.C. e foi legado aos gregos, que lhe acrescentaram as vogais.
Eram feitos de imagens simplificada, e a partir destas imagens eles utilizavam pequenos símbolos para os fonemas que ao se pronunciar, obtinham palavras. Isso possibilitava os mercadores negociarem em várias línguas.
Após a destruição de Judá, os assírios perderam o poder, surgindo então um novo império: os Persas do rei Ciro, que também eram conhecidos como “o rei dos quatro cantos da Terra”. Em 547 a.C o rei Ciro se concentrou em um dos reinos mais ricos do mundo, o reino de Sardes, capital da Lídia, na atual Turquia. Invadiram procurando exatamente Creso, o rei da Lídia atrás da grande riqueza no Rio Pactolo, onde haviam uma grande quantidade de ouro e prata, que os lídios aprenderam a refinar e transformar em valiosas moedas que circulavam pela Ásia.
Ciro queimaria Creso vivo, porém Creso chamou por Apólo e este enviou
uma chuva para apagar as chamas. Vendo que Creso seria importante, ele o
liberou transformando-o em seu conselheiro oferecendo moedas confiáveis.
A Índia também passava por guerras e turbulências idênticas, fazendo as
pessoas questionarem e explorarem o verdadeiro sentido da vida. No século V
a.C, passava por uma grande mudança tecnológica do ferro que tornou a
aragem bem mais eficaz. A partir dos questionamentos de vida, surgiu o
Budismo. O Budismo é uma religião que surgiu por volta do século 5 a.C no
Norte da Índia e ao longo dos séculos se espalhou por outras regiões. Seu
aparecimento, se deve aos ensinamentos de Buda que tem por significado “O
Iluminado” ou “Aquele que despertou”.
Sidarta como era chamado, antes de se tornar o iluminado, era um
príncipe indu que vivia no palácio do pai e nunca havia saído da região do
castelo. No entanto, quando completou 29 anos, fez uma visita pela cidade
onde se deparou com a vida além das muralhas do castelo. Na cidade ele viu
a velhice, a morte, as doenças e demais realidades dos povos que ali moravam.
Essa experiência o transformou profundamente, e a partir deste acontecimento,
renunciou ao reinado de seu pai para ir em busca do conhecimento que levasse
ao fim do sofrimento.
Durante os seis anos seguintes, Sidarta aprendeu técnicas de meditação
e sempre interrogando os sábios de como atingir os objetivos que o levou a
renunciar o reinado de seu pai, porém nenhum deles podiam responder a todas
suas dúvidas.
Então se dirigiu a Bodh Gaya (lugar para despertar) ficando debaixo de
uma figueira onde saiu somente depois de atingir a iluminação. Foi atacado por
Mara, o demônio do ego, e conseguiu passar por esse estágio de provação
chamado “consciência iluminada” tornando-se então um Buda. Segundo Buda,
os seres do universo estão sujeitos a um processo contínuo de renascimento
sem fim nem início. As ações realizadas na vida passada ditam as condições
para as próximas vidas. Esse fenômeno e chamado de Kharma.
Na Grécia, uma das primeiras experiências, da civilização ocidental
estava para começar. Ela foi conduzida não por um rei ou profeta, mas por
cidadãos da cidade de Atenas que estavam fartos dos tiranos da época. Após
vinte anos, um grande e experiente exército persa foi transportado para Grécia
com o objetivo de conquistá-la. Seguindo ordens do rei Dário I, centenas de
embarcações persas cruzaram as águas do Mar Egeu desembarcando próximo
da cidade-estado de Atenas. A situação ateniense era no mínimo
desesperadora, entretanto, apesar da superioridade numérica e diversidade de
unidades da força invasora, os atenienses se prepararam e partiram para o
encontro dos persas.
Os persas possuíam grandes contingentes de arqueiros e cavalarias
armadas com lanças, espadas, arcos e dardos. Os atenienses, assim como
vários outros gregos, dispunham de exércitos relativamente simples. O
comando das forças atenienses estava nas mãos de Miltíades que conhecia
bem as artimanhas do exército persa.
As baixas de cada lado geram questionamentos: enquanto os persas
teriam perdido cerca de 6.400 mil (sem contabilizar prisioneiros), os gregos
apenas 192 soldados. Com a vitória inquestionável, Miltíades ordenou que o
soldado Felípedes corresse até Atenas levando a notícia da vitória arrasadora,
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