A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADE SOCIAL
Por: Lucas Braz de Vasconcelos • 19/3/2022 • Seminário • 496 Palavras (2 Páginas) • 130 Visualizações
Atividade 2.2 – Painel de esperança no Padlet e escrita nas Atividades
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
MÓDULO X - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADE SOCIAL
Atividade 2.2 – Painel de esperança no Padlet e escrita nas Atividades
Grupo: Ana Cristina Nobre, Daniela Stefano, Lucas Vasconcelos e Vera Lúcia Paulussi
Proposta de atividade
• O grupo deve apresentar a razão pela qual escolheu a foto ou notícia,
• Após isso, apresentar uma breve discussão em face do artigo da CEPAL de porque tal iniciativa pode dar certo e diminuir a desigualdade escolhida.
Resposta
Diante do atual cenário de agravamento da fome no Brasil, decidimos abordar novamente o assunto, que já fora objeto de discussão na atividade anterior, justamente por entendermos que o direito humano à alimentação adequada é um dos alicerces para a implementação de qualquer estado social. Em razão disso, acreditamos nas palavras do sociólogo brasileiro Hebert José de Sousa, o Betinho, que acreditava que a fome e a miséria terão que estar em todos os debates públicos enquanto existir pessoas sem o que comer.
Dito isso, optamos por destacar os trabalhos desenvolvidos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), por uma escolha política. Ao destacar projetos da sociedade civil organizada e de movimentos sociais, buscamos ressaltar a total inércia percebida na Presidência da República em tratar a questão da insegurança alimentar e nutricional. Ressalvadas algumas poucas e alentadoras exceções, a realidade de desmonte de políticas assistenciais já é sentido em outras esferas do poder público.
Acreditamos que os projetos adotados pelo MTST conseguem, de forma bastante coesa, conciliar a necessidade de se operar mudanças a nível governamental, através da pressão popular sobre os governos, isto é, por meio do mundo da política (politics), com a implementação prática de soluções perfeitamente exequíveis e curto espaço de tempo, assumindo a sociedade civil o vazio deixado pelo estado na formulação de políticas públicas (policies) para o combate à fome.
Após debates enriquecedores, concordamos ser esta um exemplo de atuação que poderá amenizar o problema da fome, justamente por buscar um enfrentamento direto da situação. Além disso, ressaltamos a preocupação assumida pelo movimento social na formação de parcerias com outros movimentos voltados ao campo, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e no posicionamento combativo contra o agronegócio, que está diretamente ligado à carestia de alimentos e expansão da miséria em nosso país.
Cremos, por fim, que a atuação realizada pelo MTST, embora não possa sozinha garantir uma transformação da situação de desigualdade no país, se comunica com a visão expressada pela CEPAL, uma vez que posiciona a questão da igualdade de meios, oportunidades, capacidades e reconhecimentos no centro do debate político nacional, dando maior relevância ao tema nas demandas cidadãs e no debate sobre políticas públicas.
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