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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Por:   •  29/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.556 Palavras (7 Páginas)  •  182 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Autor: Joicy Kelly Silva

Laryssa Leles Dinato Guerra [1]

Tutor Externo: Bruno Araújo de Miranda[2]

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

 Curso de Pedagogia (PED3242) – Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Inicias do Ensino Fundamental

01/11/2021

RESUMO

O presente trabalho tem como finalidade discorrer sobre jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da criança. Por meio dos jogos e brincadeiras a criança pode ser inserida no contexto cultural da sociedade onde vive. Está parceria deve estar alicerçada com o compromisso de ambas as partes, família e escola, na participação das atividades da vida escolar do aluno, para que juntos, possam ter bons resultados. A proposta buscou ações educativas referentes a trabalhar também as dificuldades de aprendizagem encontrada em sala de aula de acordo com a faixa etária, buscando a aprendizagem.. Não podemos negar a importância das atividades propostas para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, desenvolvendo suas habilidades e capacidades cognitivas, sua autoestima, coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio lógico, sua criatividade e inteligência, e a criança começa entender os limites, as regras, a conviver na sociedade, a ganhar e a perder, a ter autonomia, dessa forma, em construção da cidadania do aluno e no respeito aos direitos humanos. Durante a permanência da criança escola o papel do professor será de mediador, sempre incentivando e respeitando as individualidades de cada aluno, buscando vencer os desafios e oferecendo caminhos para a construção do conhecimento. Nesta pesquisa vou descrever as atividades propostas na Instituição. A metodologia bibliográfica.

Palavras-chave:Brincar. Professor. Desenvolvimento

 1 INTRODUÇÃO

Para a realização deste trabalho foi escolhida como área de concentração as “Metodologias de Ensino” para mostrar que na fase da educação infantil, primeira etapa da educação básica, as brincadeiras constituem um método que contribui para que a criança se desenvolva de forma integral, uma vez que, é através do lúdico que ela descobre, inventa, aprende regras, experimenta, relaxa e desenvolve habilidades, além de o lúdico tornar a aprendizagem mais prazerosa.

Neste sentido foi escolhida como temática para o desenvolvimento deste “O brincar como direito da criança e sua importância para a Educação Infantil”, com a finalidade de demonstrar ao leitor que com a inserção de brincadeiras na prática pedagógica, a possibilidade do desenvolvimento da criança é maior. Assim, o professor deve buscar proporcionar tanto atividades lúdicas quanto um ambiente adequado para desenvolvê-las, visando garantir à criança o direito de brincar.

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2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Antigamente a criança era considerada um adulto em miniatura e passava a maior parte do seu tempo realizando os afazeres domésticos juntamente com sua família, não eram instigadas a brincar e a brincadeira era vista como futilidade e perca de tempo, não fazendo parte da rotina da criança. Os tempos mudaram e, atualmente o brincar é considerado primordial para o desenvolvimento integral da criança. Segundo a Declaração Universal dos Direitos da Criança, “Toda criança tem direito à alimentação, habitação, recreação e assistência médica”. Assim, cabe à família, escola e sociedade garantir e colocar em prática este direito (BARBOSA; BUBLITZ; GOMES, 2015).

        Com a modernidade ouve mudanças no brincar e consequentemente nos brinquedos, ou seja, as crianças da atualidade são estimuladas a brincar. Há um tempo não existia a quantidade de brinquedos que existe hoje nas lojas. Isto ocorre pela influência da sociedade no brincar. Hoje os adultos pensam que precisam ofertar uma grande quantidade de brinquedos para o desenvolvimento infantil, quando, na verdade, estão tirando-lhes a chance de criar e imaginar. Se a criança recebe um brinquedo pronto e com mil funções, a criança não precisa utilizar da imaginação (LOPES; EVANGELISTA, 2020).

        Assim como os tempos mudaram, a escola também precisa acompanhar essa mudança, é necessário que o professor compreenda que a ludicidade auxilia no desenvolvimento do educando, mas não é o brincar por brincar. O professor deve acompanhar cada atividade, observar, realizar anotações, se necessário intervir e também participar de algumas atividades, com o objetivo de interagir com o educando e assim contribuir para sua formação como sujeito (BARBOSA; BUBLITZ; GOMES, 2015).

Segundo Cunha (2001, p.14) “Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer”.

Nesse sentido, Kramer (2009 apud OFFIAL, 2015, p. 15) afirma que:

O ato de brincar, como ação espontânea da criança proporciona curiosas descobertas tanto para a criança que executa esta atividade quanto para o observador desta ação. Muitos psicólogos e terapeutas utilizam do lúdico como forma de auxiliar no tratamento comportamental de crianças.

        Na Educação Infantil o desenvolvimento das crianças depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pela escola, neste contexto a brincadeira possibilita a expressão de suas emoções, seus desejos, seus sentimentos e sua ação de forma natural no espaço. Vale salientar que os jogos, brinquedos e as brincadeiras proporcionam uma variedade de experiências lúdicas fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social das crianças (MELO, 2011).

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) compreende que:

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p.23).

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