A PROTEÇAO SOCIAL A IDOSOS
Por: Marisa Barroso • 3/1/2017 • Trabalho acadêmico • 320 Palavras (2 Páginas) • 193 Visualizações
A – Condicionantes económicas a longo prazo
1 - Declínio do crescimento da produtividade
a) Choques do petróleo e o preço da energia
A rentabilidade do sistema de segurança social, financiado por um regime de repartição contemporânea (contribuições), depende do crescimento da sua base contributiva. Assim, quando pretendemos planear o futuro da segurança social, a principal variável económica a considerar, é a evolução em termos reais da massa salarial, ou seja, do emprego e dos salários reais médios.
Logo, o crescimento dos salários é um fator fundamental para a viabilidade do financiamento do sistema de segurança social. A evolução da produtividade é a força que leva ao crescimento dos salários reais, pelo que, quanto maior a produtividade, maiores os salários e consequentemente maiores as contribuições para a segurança social.
Entre 1945/72 a produtividade teve uma evolução positiva. A partir de 1973, com a crise económica, que se deveu ao choque petrolífero e ao consequente aumento do preço da energia, houve um declínio do crescimento da produtividade, o que condiciona o aumento dos salários, e consequentemente as contribuições efetuadas para o sistema de segurança social.
(Assumindo que o capital e a energia são fatores complementares, enquanto o trabalho e a energia são fatores substitutos, a subida do preço da energia deve incentivar as empresas a reduzir a utilização de capital e a aumentar a utilização de trabalho.
Esta troca significa uma diminuição do montante de capital por trabalhador e consequente redução da produtividade do trabalho, condicionando o crescimento dos salários e das contribuições para a segurança social).
b) A Acumulação de capital
c) Investimento em investigação e desenvolvimento
d) O investimento em capital humano
e) Alterações na composição setorial das economias
f) Explicações adicionais:
1 - Alteração no comércio, a partir de 1970 (decresceu);
2 - Aumento da carga fiscal e do peso do Estado enquanto gastador e regulador da atividade económica;
3 - Necessidade de grandes investimentos em equipamentos não poluentes.
4 - Limitações dos instrumentos de medida.
5 - Efeito de “catch-up”.
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