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A Pobreza nas Escolas

Por:   •  3/8/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.088 Palavras (13 Páginas)  •  252 Visualizações

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Capítulo II – Conceitual

1 Introdução a Pobreza e Cidadania

As formas de trabalhar um entendimento sobre pobreza mostram uma série de concepções que estão distantes da realidade atual, toda pessoa é digna de ter sua dignidade respeitada, mas desde sempre às pessoas que não dispunham de uma qualidade de vida favorável, eram tratadas sem o menor respeito.

A pobreza essa que é vista como um defeito pela sociedade é fruto da ignorância de muitas pessoas que tiveram seus direitos negados, não tiveram acesso ao estudo, por exemplo, e ficaram a margem da sociedade, isso não foi uma escolha própria delas, tudo isso é fruto da falta de consciência dos governantes que deveriam governas para que todos tivessem os mesmos direitos.

Toda pessoa é digna de ter sua cidadania respeitada isso é uma lei, porém observa-se atualmente que cidadãos que se encontram abaixo da linha da pobreza são tratados como a escória da sociedade, eles não tiveram oportunidades que tiveram outras pessoas, como se observa a seguir:

“As pesquisas sociológica e filosófica sabem, há tempos, que os pobres, exatamente por serem pobres, têm dificuldade de ter voz, isto é, de formular, organizar e, sobretudo, expressar suas necessidades, transformando-as em demandas por justiça. A pobreza os joga, sem piedade, no mundo dos “incapacitados”, uma vez que não lhes foi dado o direito de se capacitarem para exercer a própria voz. Esse fato, por se, constitui a expropriação de sua humanidade. Sem o exercício da voz, não é possível interferir na marcha do mundo. Instala-se, assim, um círculo de fogo que não se pode atravessar, imperando, então, a surdez e o silêncio no âmbito do Estado e das instituições públicas”.  (Pinzani & Rêgo, 2014)

Com o crescimento da pobreza, vai surgindo divisões entre ricos e pobres, muitas pessoas pensam que a pobreza faz de uma pessoa submissa a outros que tem um poder aquisitivo maior, porém é essa concepção que deve mudar. É preciso informar que a cidadania é um direito de todo indivíduo, a ele são impostas leis que precisam ser cumpridas, mas é preciso assegurar seus direitos, e o principal é garantir que ele seja instruído e tenha educação necessária e conseguir realizar seus objetivos, como é visto a seguir:

“Um erro comum é o de identificar a pobreza com um baixo nível de renda ou de riqueza. Embora uma renda baixa ou nula represente, certamente, um elemento essencial para definir a pobreza, não é o único aspecto que deveria ser levado em consideração, pois existem facetas da pobreza que não se deixam compreender facilmente, se nos limitarmos a avaliar questões de renda”. (Pinzani & Rêgo, 2014)

A cidadania vai existir quando a todos for dado o direito de escolhas, mas também necessita que ela seja capaz de entender que sua pobreza não é um mal sem solução, a pobreza não impede que uma pessoa queira estudar, o estudo não deve ser direcionado a um pequeno grupo de poderosos. A cidadania só acontece quando esse sistema prima por um nivelamento, quando existe uma igualdade entre as pessoas.

A cidadania precisa existir em todas as esferas da sociedade, todas às pessoas precisam estar inseridas nesse contexto social, esse trabalho vem justamente ressaltar como a pobreza deve ser mostrada a partir de então. Tendo em visto que muitos indivíduos ainda veem que a pobreza deve ser um defeito para toda à vida, se nasceu pobre deve morrer pobre.

A pesquisa abordando essas questões vem mostrar que a cidadania ainda tem sido destinado a poucas pessoas, e uma grande parte da sociedade ainda vive sem conhecer os seus direitos, foram privados de conhecer a verdadeira lei, conhecem apenas as leis que impedem que eles tenham conhecimento, essa falta de conhecimento faz deles pessoas vulneráveis ao sistema opressor.

Tendo em vista que as discussões sobre esse assunto permitem encontrar uma forma diferenciada de abordar assuntos que tratam de pobreza e cidadania, esses temas são abordados de uma forma que possa informar sobre uma nova concepção de entender como está inserida a pobreza na sociedade, e como uma pessoa deve proceder para que sua cidadania seja um direito por lei, independente se r pobre ou rico.

Apresentar a pobreza como um malefício social, tem sido um erro do sistema político, atribui a ela uma visão errada, porém o trabalho vem abordar de uma forma detalhada, esclarecendo que agora novos critérios são impostos a essa classe social. Atualmente ainda vimos que a pobreza é abordada como a vergonha de um país, porém vergonha maior e deixar que essas pessoas estejam aprisionadas a esse sistema que prejudica e impede às pessoas de buscaram sua ascensão, existe um sistema que vem destruindo o desejo desses cidadãos de sair dessa situação, à qual eles foram acostumados, um estilo de vido que impede que a pessoas tenham conhecimento dos seus direitos e saibam quando estão sendo lesionadas. A cidadania é fruto de uma concepção inovadora, que permite que a pessoa tenha noção de seu papel em sociedade, a pobreza é abordada de uma forma que a pessoa entenda que só a educação será capaz de desmistificar essa concepção.

2 Pobreza, Direitos Humanos, Justiça e Educação.

As ideologias até então mostradas sobre pobreza, não se fundamentam com a realidade que as pessoas precisam saber, precisa que seja revelado como é a definição de pobreza, pois assim quem estar abaixo da linha de pobreza vai ter consciência de seus direitos e deveres.

Os direitos do cidadão na maioria das vezes só existem no papel, às autoridades criam leis, mas que na maioria das vezes as pessoas que estão sendo injustiçadas não sabem como recorrer para que tenham seus direitos respeitados. Falta instrução para que as pessoas mesmo vivendo  na pobreza saibam que as leis foram criadas para que todos estejam inseridos nelas, e assim os direitos humanos possa dá o suporte necessário nos momentos de abusos de poder contra as pessoas.

O conhecimento sobre a pobreza tende a mudar quando as pessoas saibam que ela não é uma condição de uma pessoa, algo que seja própria da pessoa, mas ela na maioria das vezes é fruto de políticas que busca um nivelamento entre as pessoas, ou seja, existe um sistema político que se destina a trabalhar para um pequeno grupo, fazendo que outras pessoas não estejam inseridas nesse plano de governo, e assim contribua para o aumento de miséria e pobreza, como observa-se a seguir:

Importa ainda ressaltar que a história dos direitos humanos no Brasil tem uma relação muito próxima com o enfrentamento e a resistência aos regimes ditatoriais, especialmente o regime militar que se instalou no país a partir do golpe civil-militar de 1964 e perdurou até o ano de 1985. Como uma resposta às violações de direitos e liberdades individuais e coletivas, constituíram-se movimentos organizados em defesa dos direitos humanos que exerceram forte influência no campo da educação em direitos humanos. (Mendonça)

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