A Política Pública de Educação
Por: Clara Maia lopes • 16/1/2019 • Resenha • 966 Palavras (4 Páginas) • 145 Visualizações
A política- resumo
Alunas: Clara Maia Lopes Ferreira da Silva e Ana Beatriz Bouças Corrêa
Professora: Edna
Matéria: História Econômica Social Política
Turma: 2018.1
Universidade Do Estado do Rio de Janeiro
Livro I
Introdução
No livro “A Política” de Aristóteles é possível entender que suas primeiras observações são sobre o Estado, que é uma comunidade estabelecida com alguma boa finalidade, ou seja, objetiva o bem nas maiores proporções e excelências. Porém Aristóteles afirma que não se pode confundir as relações entre o Estado e o estadista, rei e súdito. Porque elas se diferem em tamanho e espécie.
Um de seus argumentos é que deve haver uma união entre os elementos, por exemplo a relação de senhor e escravo. O senhor é o mestre da natureza que possui a inteligência e o escravo é aquele que possui a força física para executar as tarefas.
No livro é apontado que a sociedade é composta por: Homens+ Mulheres+ escravos. O significado de família é a associação estabelecida por natureza para suprir necessidades dos homens. Cada família é dirigida por seu membro mais velho e tudo gira em torno de um governo monárquico.
É evidente que o Estado é uma criação da natureza e que o homem é um Zoon politikon, ou seja, a política faz parte da vida do homem, porque ele possui o dom da palavra para expor a dor e o prazer, e assim fazer justiça. Afinal sem política o homem vira um inútil.
Para Aristóteles, a formação de uma cidade não está relacionada na união de indivíduos, mas na união familiar; União que vem a ser entre elementos que não podem subsistir uns sem os outros; Está em busca de um bem comum; Pouco importa o tamanho, mas sim a espécie. O filósofo fundamenta sua argumentação nas “leis da natureza”.
Dessa forma, há quem tenha nascido pra comandar, para obedecer, como também há quem nasceu para ser livre ou servir. Fica, então, a considerar a família como a primeira forma de sociedade, que compreende as relações entre homem e mulher, entre o senhor e escravo, e por fim, a relação parental, de pai e filho.
Cidade ou Estado
É uma forma natural de associação. Tem, em sua natureza, uma finalidade. Assim como o Estado é uma criação da natureza, o homem, naturalmente, é um animal político, pois é o único animal a possuir o dom da palavra, a ter noção de bem e do mal, da justiça e injustiça; Além de que, quando isolado, não é autossuficiente devido ao seu instinto social. E é a associação de seres que têm uma opinião comum acerca desses assuntos que faz uma família ou uma cidade. Desse modo, o Estado, naturalmente, tem mais importância que a família e o indivíduo, uma vez que o conjunto é necessariamente mais importante do que as partes.
Homem e mulher
Há uma correlação estritamente de cunho biológico, natural. Ambos precisam ser preservados de acordo com um mecanismo e um motivo naturais; Deve haver submissão por parte da mulher, pois em todas as espécies o macho é evidentemente superior à fêmea. E isso não seria diferente na espécie humana. No lar, o macho deve reinar como um monarca absoluto; Desse modo, compreende-se que entre a relação dominador e dominado há a concepção de que cada um possui virtudes distintas; A partir do pressuposto de que um é detentor de uma “alma” e o outro não. Enquanto o homem livre é senhor de escravos e da família, e a ele é atribuído o exercício de cidadania, da participação na vida na Pólis, à mulher resta apenas a virtude de vencer a dificuldade de obedecer.
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