A Revolução Francesa
Por: Bianca Evangelista • 19/6/2019 • Resenha • 987 Palavras (4 Páginas) • 152 Visualizações
Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA
Centro de Ciências Humanas – CCH
Curso de Ciências Sociais
Disciplina de Sociologia I
Aluna Bianca Maria Evangelista Silva
Revolução Francesa
A Revolução Francesa foi um marco do início da história contemporânea, ela
mudou toda a história da humanidade e influenciou nossas concepções de sociedade no
geral. Foi um movimento revolucionário do séc. XVIII, que tirou da França o regime
Monárquico e instaurou a República. Logicamente não foi uma transformação simples,
foi um pensamento de anos, com influências em outros movimentos, houve também
muitos vai e volta e reviravoltas até que houvesse de fato essa passagem. E as ideias que
temos até hoje, de liberdade, igualdade, direitos, etc, começaram a aparecer na Revolução
Francesa. Não foi um movimento importante só para a França, ela influenciou muitos
outros movimentos que vieram após ela.
No contexto histórico, a França estava vivendo no antigo regime absolutista, que
era um regime comandado por Reis, ou seja, tinha a família real como sucessora do poder,
que era passado de pai para filho. E isso nunca mudava. Podemos associar isso com cargos
tanto na nossa política brasileira, quanto em empresas, que muitas vezes só consegue o
trabalho quem é parente ou conhecido, mesmo até que você passe na entrevista ou na
prova, muitas vezes quem fica é o parente, como se fosse algo de fachada. O que achamos
injustos. Mas agora eu penso: se fosse eu em um cargo de poder, eu não gostaria que
minha família estivesse ao meu lado, trabalhando comigo? Sim, gostaria. Mas quando se
trata de direitos do povo, não podemos pensar de maneira individual, afinal, estamos
tratando de um país e povo que depende dele. Voltando para a França, o regime
absolutista tinha o poder nas mãos do Rei, não existiam leis de limite para esse poder,
então eles mandavam em todos os setores.
Além disso, a população era dividida em classes, que basicamente era a Nobreza,
o Clero (igreja), e o terceiro Estado, que era o povo, em sua grande maioria os pobres que
não tinha direitos. E essa divisão de classes não permitia alteração, ou seja se eu nascesse
um camponês, eu morreria um camponês, nunca faria parte da Nobreza, e vice versa, se
eu nascesse um nobre, eu nunca desceria nessa espécie de pirâmide social. E apesar de
hoje, no Brasil, não vivermos mais nesse regime, ainda nos querem impor classes,
mascarados através do preconceito de múltiplas espécies que existe. Como se hoje não
tivéssemos o direto de ser quem quisermos.
Portanto, o povo daquela época é que era mesmo oprimido, e que a maioria nem
tinha a noção que poderia lutar para mudar isso. Até que foram surgindo novos ideais, e
com o iluminismo que foi muito mais que um movimento, foi um seguimento, trouxe o
destaque para diversos pensadores que traziam esse novo olhar para o que eles estavam
vivendo. Possibilitando que a razão, o conhecimento, ganhasse notoriedade e a população
também passou a ver a política, a sociedade, de maneira diferente.
Enquanto isso, a França vivia uma grande crise econômica, não só por ajudar
aliados, mas também pelos altíssimos gastos da Nobreza, principalmente o Rei, para
mandar a vida luxuosa deles. Não é a toa que eles viviam em palácios. O que hoje também
presenciamos, altíssimas quantias de dinheiro sendo desviados do que seria benefício do
povo, para custiar a vida luxuosa dos políticos e grandes empresários. Bem, fora isso,
tinha problemas como a fome, falta de emprego e impostos altos que só o povo pagava.
Então, a França necessitava de uma mudança e o Rei até queria uma mudança econômica,
mas não queria perder o poder, então ele propôs que a Nobreza e o Clero também pagarem
impostos, mas sabemos que não deu em nada, pois era por meio de uma votação por
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