A Teoria da Administração Científica
Por: larissa.carla • 23/5/2022 • Resenha • 905 Palavras (4 Páginas) • 135 Visualizações
Resumo
“A Teoria da Administração Científica”
A Teoria da Administração Científica se iniciou na escola clássica, estabelecida por Frederick W. Taylor. Os seus princípios foram baseados na estrutura formal e nos processos das organizações.
Taylor tem a sua personalidade considerada em três aspectos:
- Como experimentador e pesquisador;
- Como autor e divulgador de seus experimentos;
- Como formador de uma equipe e linha de pensamento.
Com experimentos de como os homens operavam os materiais, as máquinas e as ferramentas, Taylor desenvolveu um sistema coordenado de administração de oficina.
Esse sistema foi caracterizado por cinco aspectos:
- Análise do trabalho;
- Padronização das ferramentas;
- Seleção e treinamento dos trabalhadores;
- Supervisão e planejamento;
- Pagamento por produção.
Daí por diante, os conceitos de Taylor foram convertidos em uma filosofia e passou a ser conhecida como administração científica.
Taylor é considerado o pai da administração científica.
Os seus estudos foram divididos em duas fases, exprimido nas publicações de 2 livros. A primeira fase corresponde ao lançamento do livro Administração de Oficina em 1903, em que aborda técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do estudo dos tempos e movimentos. E a segunda fase, corresponde ao livro Princípios da Administração Científica, que apresenta os estudos sobre a administração geral, que dominou a administração científica, sem deixar a preocupação com relação às tarefas dos operários. Nesse estudo, Taylor assegurava que as indústrias da época padeciam de males que poderiam ser agrupados em:
- Vadiagem sistêmica por parte dos operários;
- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua execução;
- Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho dos empregados.
Taylor via a administração científica de modo amplo, e como resultado de seus estudos, descreveu os quatro princípios da administração científica:
- Desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários;
- Estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário;
- Cooperação entre as gerências e os operários;
- Divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização.
Existe algumas suposições sobre a administração científica, uma suposição é que a prática melhorada advirá da aplicação de método científico para análise dos problemas organizacionais. Um segundo conjuntos de suposições é que existe um foco primário no trabalho em si, e não na pessoa que o está fazendo. Não enfatiza a integração e a coordenação dos níveis mais altos da organização. E terceiro, supõe racionalidade.
Durante sua trajetória, Taylor teve grandes associados que ganharam grande reconhecimento, como Frank e Lilian Gilbreth, eles iniciaram os estudos dos tempos e movimentos dos operários para racionalização do trabalho. Inicialmente aplicaram os métodos de Taylor e desenvolveram, depois, suas próprias técnicas.
Já Henry Gantt trabalhou com Taylor e para ele por muitos anos, o trabalho dele foi fortemente influenciado por Gantt, mas ele também contribuiu de forma original, como, por exemplo, o sistema de pagamento de incentivo ‘tarefa-bônus’, muita ênfase no estabelecimento de tarefas específicas, e o gráfico de Gantt, que controla o desempenho atual em relação ao planejado, provando sua validade como dispositivo de controle até hoje.
O Harrington Emerson listou doze princípios da eficiência, em que sistematizou a procura da eficiência nas indústrias da época. Ele desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento dos empregados e antecipou, de algum modo, a Administração por Objetivos (Peter Drucker).
Morris Cooke foi reconhecido pela aplicação dos princípios e técnicas da administração científica nos campos do governo e educação. Dessa forma foi comprovado que a administração científica tinha aplicação em todos os tipos de organização.
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