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A Teoria do Conhecimento

Por:   •  1/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.784 Palavras (8 Páginas)  •  173 Visualizações

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Índice[pic 1]

Introdução        3

1. Teoria do Conhecimento        4

1.2. A História da Teoria do Conhecimento        5

1.2. Correntes Filosóficas da Teoria do Conhecimento        5

1.2.1. Dogmatismo        5

1.2.2. Cepticismo        6

1.2.3. Pragmantismo        7

1.3. Teoria de Conhecimento de Kant: O Idealismo Trasncedental        7

Conclusão        8

Referências Bibliográficas        9

Introdução

O presente trabalho elaborado no contexto de aprendizado da cadeira de Conhecimento do Mundo e Matemática Elementar, tem como tema “Teoria do Conhecimento”, que é definida como teoria material da ciência ou como teoria dos princípios materiais do conhecimento humano.

Objectivos

Objectivo Geral

  • Conhecer a teoria do conhecimento.

Objectivos Específicos

  • Definir a teoria do conhecimento;
  • Descrever a história da teoria do conhecimento;
  • Identificar as correntes filosóficas da teoria do conhecimento e;
  • Descrever a teoria do conhecimento em Kant.

Metodologia

Para a realização do presente trabalho baseou-se no método bibliográfico que consistiu na consulta de diversas obras que versam sobre o tema em análise. De referir que as mesmas obras constam na bibliografia final do trabalho.

1. Teoria do Conhecimento

Primeiro dizer que conhecimento é a reprodução sensível e conceptual da realidade objectiva (ou seja, que existe fora e independentemente da consciência), natural e social, efectuada pelo cérebro humano.

O conhecimento é expresso pela linguagem[1] oral e escrita. Ora, mediante os órgãos dos sentidos não se pode estabelecer semelhança (ou seja, não há analogia) entre, por um lado, a realidade natural (por exemplo, um relâmpago) e psicossocial (por exemplo, a tristeza) e, por outro lado, as palavras e as frases.

De acordo com HESSEN (2003:7), diz que a teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica. O campo da filosofia divide-se em três partes: teoria da ciência, teoria do valor e teoria da visão do mundo.

A teoria do conhecimento ocupa no conjunto da filosofia um lugar na teoria da ciência. Pode ser definida como teoria material da ciência ou como teoria dos princípios materiais do conhecimento humano (idem).

Enquanto a lógica investiga os princípios formais do conhecimento, as formas e leis gerais do pensamento humano, a teoria do conhecimento dirige-se aos pressupostos materiais mais gerais do conhecimento científico. Enquanto a lógica prescinde da referência do pensamento aos objectos e considera o pensamento puramente em si, a teoria do conhecimento tem os olhos fixos justamente na referência objectiva do pensamento, na sua relação com os objectos. Enquanto a lógica pergunta a respeito da correcção formal do pensamento, sobre sua concordância consigo mesmo, com suas próprias formas e leis, a teoria do conhecimento pergunta sobre a verdade do pensamento, sobre sua concordância com o objecto. Também podemos, por isso, definir a teoria do conhecimento como a teoria do pensamento verdadeiro, por oposição à lógica, definida como a teoria do pensamento correcto (CARVALHO, 2008:3/4).

A teoria do conhecimento pode subdividir-se em geral e especifica. A geral investiga a relação do pensamento com o objecto em geral. Já, a especial toma como objecto de uma investigação crítica os axiomas e conceitos fundamentais em que se exprime a referência de nosso pensamento aos objectos (ibdi:4).

A teoria do conhecimento, como o nome já diz, é uma teoria, isto é, uma interpretação e uma explicação filosóficas do conhecimento humano.

1.2. A História da Teoria do Conhecimento

É na Idade Moderna que a teoria do conhecimento aparece como disciplina independente. O filósofo inglês John Locke deve ser considerado seu fundador (HESSEN, 2003:23).

Na filosofia continental, Immanuel Kant aparece como o verdadeiro fundador da teoria do conhecimento. Em sua principal obra epistemológica, A Crítica da Razão Pura (1781), tentou fornecer uma fundamentação crítica ao conhecimento das ciências naturais. O método que usou foi chamado por ele próprio de “método transcendental”. Esse método não investiga a génese psicológica do conhecimento, mas sua validade lógica. Não pergunta, à maneira do método psicológico, como surge o conhecimento, mas sim como é possível o conhecimento, sobre quais fundamentos, sobre quais pressupostos ele repousa. A filosofia de Kant também é chamada abreviadamente de transcendentalismo ou, ainda, de criticismo (HESSEN, 2003:23).

Em Fichte, o sucessor imediato de Kant, a teoria do conhecimento aparece pela primeira vez intitulada “teoria da ciência”. Apresenta aquele amálgama de teoria do conhecimento e metafísica. Em contraposição a esses tratamentos metafísicos da teoria do conhecimento, o neokantismo, surgido na década de 1860, esforça-se por separar nitidamente o questionamento metafísico do epistemológico. O neokantismo desenvolveu a teoria kantiana do conhecimento numa direcção muito bem determinada. A unilateralidade de questionamento que isso provocou fez logo surgirem numerosas correntes epistemológicas contrárias. Vem daí estarmos hoje ante uma enorme quantidade de direccionamentos epistemológicos (idem).

1.2. Correntes Filosóficas da Teoria do Conhecimento

1.2.1. Dogmatismo

De Acordo com SOUSA & COSTA (2011:12), entende-se por Dogmatismo (do grego dógma, verdade indiscutível), defendida, muitas vezes pelas, religiões. O dogmatismo é uma corrente ou doutrina filosófica que admite com plena certeza a possibilidade de conhecer as coisas; é atitude de todo aquele que crê que o Homem tem meios para atingir a verdade absoluta. Para esta corrente existem critérios que permitem ao homem distinguir o verdadeiro do falso, o certo do duvidoso.   De certa forma podemos considerar o dogmatismo como atitude habitual do homem comum. Esta atitude é própria do senso comum, visto que este toma o conhecimento vulgar e banal, superficial e crítico, a existência do objecto em si, como algo real é inquestionável. Assim podemos falar de dois tipos de dogmatismo: Espontâneo e Critico.

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