A revolução burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
Por: viprandi • 24/11/2015 • Trabalho acadêmico • 365 Palavras (2 Páginas) • 539 Visualizações
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Seminário Florestan Fernandes
- O livro busca reescrever a história do desenvolvimento do capitalismo no Brasil e as formas específicas de estruturação econômica, política e social. Para isso, Florestan procura entender a estrutura e a dinâmica das formas de dominação na sociedade brasileira a partir de suas formas específicas:
- Como a burguesia no Brasil se formou
- Como ela ascendeu a classe dominante
- Como ela exerceu essa dominação
- Para melhor entender sua obra é necessário entender as influencias sobre Florestan:
- O compromisso militante socialista de Florestan em sua análise, com clara preocupação de que tal orientação ideológica não sobreponha o caráter científico da sua análise.
- Percebe-se também uma grande influência da Sociologia Clássica, como Weber, Marx e Durkheim.
- Por fim, a principal influência no método de Florestan é o Marxismo.
- A partir dessas influencias Florestan estabelece como objeto a Revolução Burguesa no Brasil e portanto o desenvolvimento do capitalismo. A revolução burguesa não constitui um episódio histórico e sim um processo de longa duração em que a burguesia optou-se em conservar seu poder político sem desvincular-se do poder econômico
- Florestan inicia o capítulo conceituando Revolução Burguesa como um conjunto de transformações econômicas, tecnológicas, sociais e políticas que só se realizam quando o desenvolvimento capitalista atinge o clímax da sua evolução industrial
- Assim, Florestan afirma que a abolição da escravatura e a proclamação da república marcam o início do período de transição até a consolidação da dominação burguesa. É nesse momento que se formam várias burguesias entorno das cidades e das plantações. Essas burguesias se sobrepõe mas não se fundem.
- A particularidade da burguesia no Brasil é que ela não forjou instituições próprias de poder social, ela converge pra o estado e se unifica no plano político.
- Assim, a burguesia mantém múltiplas polarizações com estruturas econômicas, políticas e sociais. Ela se compromete com tudo que lhe era vantajoso.
- Por esse motivo ela preferiu uma mudança gradual a uma modernização intransigente. Florestan fala que a burguesia não pôde agir ao mesmo tempo pra consolidar a transformação capitalista e a revolução nacional democrática pois precisava garantir sua continuidade como classe dominante.
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