Análise Crítica à construção social amizade
Por: João Vitor Lins. • 28/5/2015 • Trabalho acadêmico • 881 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
AMIZADE
JOÃO VITOR ANTUNES LINS DOS SANTOS
WILIAM SOTILI
ABRIL, 2015.
1) A amizade pode ser considerada um objeto de estudo pelo fato que nem sempre existiu, e quando formada, sofreu influências do convívio de determinados períodos. Esta construção social em sua teoria fez de seu semelhante uma pessoa especial em sua vida sem nenhum interesse oculto. Além de ser uma construção social, a sociologia também pode abordar esse tema a partir dos relacionamentos sociais e pessoais, onde um determinado grupo de indivíduos que ao seguirem determinadas normas e gostos em comum podem vir a desenvolver um laço afetivo. De acordo com SARASON & PIERCE (1995), Considera-se as relações não apenas entre os dois integrantes da díade, mas também a interação da díade com outras pessoas de uma rede social mais ampla (isto é, pessoas presentes no meio social da vida dos integrantes). No texto esse segmento relata que no início de uma amizade, a afinidade é importante. Semelhanças costumam aproximar as pessoas, seja porque estudam ou trabalham juntas ou porque têm em comum gosto por certa atividade.
2) Sim, pois o presente estudo foi desenvolvido a partir da problematização do fator social amizade que se difunde e possui diversos conceitos no meio social. A autora aborda esse tema demonstrando que a amizade está em constante mudança e adaptações, usufruindo de referenciais teóricos e pesquisas de campo para argumentar e expor os fatos no trabalho. Este estudo social analisa a situação da amizade atualmente, bem como seus prós e contras, e expõe o a ação humana em função do meio e os desenvolvimentos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.
3) De acordo com o texto, amizade pode ser vista como o vínculo mais autêntico. Isso por ser uma relação que pressupõe escolha e não passa por nenhum outro interesse que não seja a afinidade e a vontade de estar junto. Porém, a amizade sofreu e ainda sofre mudanças de acordo com o período vivido. A mesma amizade desfrutada em determinado local pode ser considerada diferente de outra região, uma vez que no Brasil a amizade possui características diferentes de Londres. Sendo assim, o convívio cultural e histórico se difere de patamar e os indivíduos buscam adaptar-se ao que se torna necessário para o convívio, ou seja, a amizade é uma relação social que desenvolve teses de sentido a fim de conduzir regularmente a ação de cada indivíduo em prol de suas ideologias necessárias.
4) A amizade é um relacionamento importante para o desenvolvimento social, pois possibilita o indivíduo buscar sua identidade, não se baseando apenas nas orientações fraternas, mas, nas relações que desenvolve com o grupo social no qual está inserido, em especial o grupo de amigos. Ela impacta a tal forma de proporcionar a reformulação da conduta íntima e visar os erros, possibilitando a padronização aceita a ponto de desenvolver um laço afetivo. No meio social, a amizade rege os parâmetros existenciais para convivência e de acordo com Peggion, se entendermos a organização social como a forma de funcionamento da sociedade, podemos considerar que é justamente ela que determina a amizade.
Esse fator pode influenciar e impactar positivamente e negativamente a sociedade, pois a o individuo é exposto a diversos agravantes sociais que podem ser influenciados pelo meio em que se vive, onde a afeição por outra pessoa pode aumentar o estímulo da cognição de fatores não aceitos socialmente. Nery Filho e Torres (2002), apontam que a amizade torna-se uma relação de pessoas específicas no qual o adolescente cria novos laços afetivos estabelecendo assim, um círculo social reduzido e homogêneo, em que os jovens encontram sua própria identidade num processo de interação social. Um indivíduo que possui seu meio social voltado a violência e irregularidades tende a adquirir esse estilo de vida por influência social, desenvolvendo um encargo para sociedade a fim de sucumbir a padronização gerada para controle e bem estar da ordem, como dizia Rousseau: "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Por outro lado, a amizade também gera impactos positivos para a sociedade, espalhando afeto e perseverança a um grupo social que gera compartilhamento de afeições em prol de um bem coletivo desenvolvido pela dominação carismática.
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