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Analise sobre a teia de símbolos da cultura de Clifford Geertz

Por:   •  28/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA

DOCENTE: Drª. RACHEL ABREU

ADRIELE LIMA[1]

KATIA REIS[2]

MARLANA MOURA[3]

SERVULO AUGUSTO[4]

1 – A PARTIR DA LEITURA DA OBRA DE CLIFFORD GEERTZ[5], CONSTRUA UM TEXTO ABORDANDO A NECESSIDADE DA DESCRIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA CULTURA COMO TEIA DE SIGNIFICADOS.

Clifford Geertz é um bem argumentado principalmente quando se trata de falar sobre cultura (s). Geertz desenvolveu trabalhos importantes e muito bons para a antropologia, ao utilizar alguns conceitos o autor embasa reflexões produtivas sobre diversos significados extraídos de saberes ou grupos diversos. Ou seja, segundo estes termos diz-se que a cultura é percebida porque os significados são e podem ser percebidos.

Geertz apresenta no primeiro capítulo dessa obra o conceito de cultura a partir da semiótica, destacando suas primeiras definições como ponto de partida: abordar a cultura como uma teia de significações tecida pelo próprio homem (partido das ideias de Max Weber) em contraponto ao “todo complexo” da teoria estrutural funcionalista.

Desta maneira traz o estudo sobre a cultura como uma ciência interpretativa, a procura do significado. Para tornar esse conceito reconhecido, Geertz diz que é preciso saber o que os antropólogos executam profissionalmente: a etnografia. Pois em função da mesma o conhecimento torna-se mais completo através de uma descrição densa.

Por meio disso, é possível através da leitura de seus textos mais especificamente “A Interpretação das Culturas, capitulo 1 – Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura” aprender como os grupos humanos estabelecem e coordenam suas relações cotidianas, de que modo eles atribuem valor ao mundo e as coisas e julgam uns aos outros já que estes caracteres carregam uma ordem de sentimentos e símbolos constituintes, por exemplo, cultura, sociedade, civilização e identidade.

Porquanto, quando o autor traz a ideia de teia pode-se presumir um acervo mediante a realidade construída, ora isso significa a própria cultura, tudo o que é oferecido e fornecido provem desta; pensando deste modo aponta-se para uma forma de estrutura customizada por crendices, leis, normas etc.

De acordo com o autor elaborar uma etnografia utilizando-se dessa descrição é interpretar e elaborar uma leitura da leitura que os nativos fazem da própria cultura. A descrição densa, segundo Geertz é defendida e apresentada em três características que se fundamentam em uma: ser interpretativa. Resumindo, a descrição etnográfica é formada pela interpretação do discurso e o registro deste relato. Entretanto, sua obra pode proporcionar a superação de uma teoria com cunho etnocêntrico de forma que essa obra clássica é discutida até hoje em vários âmbitos.

Deste modo, o etnógrafo deve atentar-se para o comportamento e, com exatidão, pois através do fluxo de comportamento ou mais precisamente da ação social que as formas culturais encontram articulação. Para entender as concepções, através de uma descrição densa o autor mostra que é importante ver as particularidades que os compõem como noções de dentro e de fora. Geertz faz referência ao registro do discurso social, ou seja, ao manejo que o etnógrafo realiza transformando-o de acontecimentos passados para relatos que podem ser consultados outra vez.

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