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As Instituições e Organizações

Por:   •  17/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.616 Palavras (7 Páginas)  •  173 Visualizações

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Avaliação II

1. Identificação

Disciplina: Instituições e Organizações

2. Referência bibliográfica

Referenciados nas bibliografias que seguem abaixo e no filme Elefante Branco (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=9MY0KwmcxiI ) desenvolva sua avaliação.

  1. SEIBEL, Erni J. Políticas Sociais e a questão da Debilidade Institucional. Katálysis, n. 5, jul.dez. 2001, p.23-32.
  2. VASCONCELOS, Ana Maria de. Para além da escolha de Sofia. Tendências atuais da prática profissional dos assistentes sociais na rede de saúde do município do Rio de Janeiro. (p. 413-507). In: A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
  3. FREITAS, Alexandre B. de. Traços Brasileiros para uma Análise Organizacional. MOTTA, Fernando C. Prestes e CALDAS, Miguel P. (org.). Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo, Atlas, 1997, pp. 38-54.

Questão 1: Considere a tese da debilidade institucional como fator determinante nos desdobramentos e resultados das políticas públicas que repercute na “inoperância crônica do Estado na gestão das políticas” (SEIBEL, 2001, p. 23). A partir disso, desenvolva um texto que identifique essa questão no filme e aponte a partir de Seibel (2001) três características históricas que contribuem para a debilidade institucional brasileira e, no mínimo, três características que definem a própria debilidade institucional. Comente sobre elas.

 R: No filme retrata a violência da policia, a ameaça do tráfico, a indiferença das altas esferas da igreja e o imenso descaso do governo, que reprime toda e qualquer revolta que saia dali, mantendo aquela comunidade alienada, esfomeada e revoltada à margem de um sistema a qual não escolheram. O descaso emblemático retratado na construção do hospital "Elefante Branco". Nos anos atuais o edifício “elefante Branco”  vira um conjunto habitacional ilegal (ocupação)  que faz parte da comunidade “Villa Lugana”. Os moradores enfrentam a luta do narcotráfico contra a polícia, entre facções criminosas, pelo pode, pelo direito de comandar aquele espaço, permanecendo sempre em uma zona de conflitos causando a perda de parentes, amigos e vizinhos.

         As questões que podemos destacar é a relação da convivência entre a comunidade e os dois padres e assistente social. Os mesmos enfrentam os mais diversos desafios para possibilitar o término do projeto naquela comunidade, lidando cada vez mais com os problemas reais daquela Villa, como: a pobreza extrema, a falta de condições dignas de moradia, a violência, narcotráfico, o desemprego, drogas (especificamente o crack) e a falta de comprometimento e recursos são escassos.  Enfrentando  o desprezo  do estado e a descrença dos moradores da favela que buscam um futuro melhor para as crianças que se direcionam pelas ruas em busca de entorpecentes.

      A debilidade das instituições não se constitui em um problema temporário, mas sim estrutural que atravessou toda a história do país se fazendo presente nos dias de hoje. Fatos políticos expressivos desta década como o impeachment de Fernando Collor e as controversas CPI’s acentuaram os argumentos da razão popular sobre a impunidade diante da irresponsabilidade no trato das questões públicas. A apatia política não é a única conseqüência deste processo, mas também a sensação de impotência política diante do autoritarismo estatal. Percebe-se, portanto, um processo permanente de debilitação das instituições. Por debilidade institucional (DI)1 queremos expressar a fragilidade das instituições públicas em exercer suas prerrogativas, em realizar as funções para as quais foram social e politicamente constituídas e organizadas. Esta fragilidade reflete uma impotência nas ações político-administrativas diante de um quadro de relações sociais e políticas complexas. Este debilitamento é expresso desde a castração de funções elementares de instituições públicas, até a reação coercitiva e autoritária contra qualquer tentativa de autonomia político – administrativa das mesmas. Traduz-se também na “incompetência crônica” do Estado na gestão das políticas públicas, principalmente aquelas de recorte social

três características históricas que contribuem para a debilidade institucional brasileira e, no mínimo, três características que definem a própria debilidade institucional. Comente sobre elas

Questão 2: Freitas (1997, p.40), argumenta que “[...] as organizações são parte de uma sociedade e, portanto, parte de sua cultura. Elas são subculturas de uma sociedade”.  Referenciados no autor, justifique essa afirmativa e discorra brevemente por, pelo menos três “traços brasileiros”.

R: As organizações passam a deter um enorme poder não só econômico mas também, e principalmente, social sobre as pessoas e sobre a sociedade em geral. É, por isso, necessário que esse poder seja acompanhado por responsabilidades acrescidas perante toda a sociedade brasileira tem se legitimado do poder racional-legal para o estabelecimento e a manutenção da autoridade, criando uma cultura de concentração de poder, baseada na hierarquia e na subordinação. A concentração de poder coloca nas mãos de uma pessoa os destinos da organização. 

   Em se tratando de traços brasileiros podemos considerar como características comuns ou freqüentes na maioria dos brasileiros, e que deste modo na forma de conjunto formam a sociedade, as organizações que são parte dela estão envolvidas nessa sistemática onde suas culturas se influenciam com a nacional variando de organização para organização.
           Alguns traços podemos referenciar que é o
 personalismo é um traço muito visível no meio organizacional, ele está presente quando conseguimos um bom emprego através de um “padrinho” o famoso Q. I. (quem indica), na nossa política onde quem participa nem sempre são os mais competentes e sim os envolvidos nas relações pessoais, e na nossa hospitalidade, instinto acolhedor e generosidade no afeto, comportamento esses que são marca registradas dos africanos e que entram em contradição com a nossa hierarquização compreendendo ao que chamamos de relação paternalista.

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