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As Teorias Antropológicas

Por:   •  25/3/2016  •  Resenha  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  501 Visualizações

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As Teorias Antropológicas servem para compreensão das diversas formas de manifestação cultural nas organizações sociais humanas. Os diferentes tipos de organizações sociais estão relacionadas diretamente aos tipos de culturas predominantes em seu meio.

A partir da segunda metade do Século XVIII começa a surgir às teorias culturais, a primeira delas foi o Evolucionismo. O Evolucionismo surgiu com o avanço do comercio ultramarino na América, África e Ásia para a Europa, onde a população europeia passou a ter contato com povos que até então desconheciam, religiões, hábitos e comportamentos diferentes. Isso fez com que os europeus começassem a ver o homem como ser evolutivos, comparando os outros povos com o povo europeu.

Os europeus interpretava os povos como se estivessem em estágios diferentes de um processo de evolução.

As diferenças culturais entre os povos europeus e os demais povos passou a ser vista como monogenista e poligenista. No caráter monogenista as diferenças culturais dizia que os homens se encontrariam em etapas distintas de um mesmo processo evolutivo, saindo do homem primitivo até chegar no homem bom (mais evoluído).

Já a poligenista defendiam a tese de que os homens eram diferentes porque provinham de diferentes centros de criação. Além disso, a teoria poligenista ainda acreditava também num processo evolutivo do homem.

Antropologicamente o Evolucionismo contribuiu para estudo do homem desde os primórdios até os dias atuais. É desta forma que a sociedade progrediu e evoluiu dentro da civilização.

O difusionismo surgiu como resposta ao evolucionismo, no século XX, foi uma alternativa para explicar a questão da diversidade cultural. O difusionismo se deu através do estabelecimento de critérios para estudar as áreas culturais dos povos, como seus os traços e suas particularidades se conectavam com outras tribos, formando áreas culturais.

Franz Boas (1858-1942), estudava as diferentes culturas de forma a relativizá-las e não escaloná-las hierarquicamente, estabelecendo comparações entre às culturas. Sendo assim, cada cultura tinha sua própria história.

Em suma, Boas defende uma antropologia que enxergue a cultura como um conjunto de diversos fatores, como uma totalidade. Como algo impossível de ser resumido em leis, tais como ocorre muitas vezes nas ciências biológicas.

Antropologicamente nos dias atuais pode-se dizer que o é o difusionismo que explica como alguns traços culturais são adquiridos e espalhados entre os povos.

O funcionalismo vem trazendo a necessidade de estudar os povos primitivos estudando a cultura a partir do ponto de vista do homem primitivo. O funcionalismo consistia na compreensão da sociedade como um todo, incluindo a cultura. Os estudos da sociedade eram realizados parte por parte, começando do mais simples (individuo) para o mais complexo (pequenos grupos) e a partir daí se dava a compreensão do todo (sociedade). E cada instituição tem uma função específica dentro da sociedade e seu mal funcionamento irá afetar o todo.

O funcionalismo é importante até os dias de hoje, porque foi com ele que começou-se os estudos das necessidades humanas, sendo que as necessidades primárias é que determina as necessidades secundárias e como a sociedade satisfaz suas necessidades. Sendo que a cultura era vista como

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