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As origens do pensamento sobre o social

Por:   •  14/9/2015  •  Artigo  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  623 Visualizações

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UNIP - Campus Brasília
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
Radiologia

Ciências Sociais

                                          16 de setembro de 2015

As origens do pensamento científico sobre o social

O ser humano está em busca de explicações para os fenômenos que o cercam. A partir dessa preocupação básica, o homem se tornou produtor de conhecimento sobre o mundo. Primeiramente, as explicações sobre o funcionamento da natureza e da vida humana eram dadas a partir de mitos e explicações mágicas não pautadas em um sistema lógico e coerente. Em seguida, foram criadas outras formas de conhecer e explicar o mundo, como as religiões, a filosofia e a ciência.

Os mitos carregam mensagens que traduzem os costumes de um povo e constituem um discurso explicativo da vida social. O mito se explica pela fé, ou seja, não precisa de comprovação. O conhecimento religioso também se baseia em doutrinas valorativas, mas suas verdades são consideradas indiscutíveis. É um tipo de conhecimento que não se vale diretamente da razão e da experimentação, mas sim da fé na revelação divina. Assim, este tipo de pensamento dominou o mundo ocidental durante a era medieval impedindo outras maneiras de conhecer a realidade e construiu um saber absoluto que justificava o poder da Igreja Católica.

O senso comum é a primeira forma de compreensão do mundo e também é um conhecimento transmitido de geração em geração por meio da educação informal e é baseado em imitações e experiências pessoais.

Com a desagregação do mundo feudal, surgiu uma necessidade histórica de formular um saber que permitisse estabelecer um critério de verdade pautado na razão e na funcionalidade. O desenvolvimento da razão conduziu a uma nova atitude diante da possibilidade de explicar os fatos sociais de maneira lógica e coerente.

Deste modo, mito, religião, filosofia e ciência são formas de conhecimento determinadas pelo ser humano e o sentido da busca pelo conhecimento é chegar à verdade.

Revoluções Burguesas: Revolução Francesa

Em 1789, aconteceu a revolução francesa no qual inaugura a chamada Idade Contemporânea. O absolutismo francês  estava mais fortemente instalado dentro da sociedade e das instituições. Prova disso é o rei francês Luís XIV, frequentemente retratado como símbolo perfeito e acabado de monarca absolutista.

Dentro da estrutura do Estado Absolutista, havia três diferentes estados nos quais a população se enquadrava: o primeiro estado era representado pelos bispos do Alto Clero; o segundo estado tinha como representantes a nobreza, ou a aristocracia francesa o terceiro estado, por sua vez, era representado pela burguesia, que se dividia entre membros do Baixo Clero, comerciantes, banqueiros, empresários, trabalhadores urbanos, e os camponeses, totalizando cerca de 97% da população.

Os membros do terceiro estado (muitos deles influenciados pelo pensamento iluminista) passaram a ser os mais afetados pelas crises financeiras e no campo. No fim da década de 1780, a burguesia, os trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a exigir uma resposta do rei e da Corte à crise que os afetava, bem como passaram a reivindicar direitos mais amplos e maior representação dentro da estrutura política francesa.

O rei então estabeleceu a Assembléia dos Estados Gerais em 5 de maio de 1789, com o objetivo de decidir pelo voto os rumos do país. No entanto, os votos eram por representação de estado. Sendo assim, sempre o resultado seria dois votos contra um, ou seja: primeiro e segundo estados contra o terceiro. Fato que despertou a indignação de burgueses e trabalhadores.

Em 17 de junho, os membros do terceiro estado se declararam em reunião para formulação de uma constituição, mesmo sem a resposta do primeiro e do segundo estado. Ao mesmo tempo, começava um levante popular em Paris e outro entre os camponeses. A Revolução se iniciou. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

A ala mais radical da Revolução, os jacobinos defendiam uma ampliação da perspectiva revolucionária, cuja proposta era não se submeter às decisões da alta burguesia, que se articulava com a nobreza e o monarca. Os jacobinos queriam radicalizar a pressão contra os nobres e o clero, e instituir uma República Revolucionária, sem nenhum resquício da Monarquia.

A população parisiense, após saber dos planos do rei, invadiu o palácio real de Tulleries e prendeu o rei e sua família. O Rei e sua esposa, Maria Antonieta, tiveram suas cabeças decepadas pela guilhotina em 1793 e a Monarquia Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano.

Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder e, através de uma nova constituição, criar uma nova fase à Revolução, chamada o Diretório, órgão composto por cinco membros indicados pelos deputados. Mas a partir deste mesmo ano, a crise social se tornou muito ampla na França, o que exigiu um contorno político mais eficaz, sob pena da volta da radicalização jacobina.

A relação indivíduo x sociedade

A Sociologia oferece várias possibilidades teóricas para a análise da relação entre indivíduo e sociedade. A diversidade de análises é um dos elementos essenciais do pensamento sociológico.

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