FICHAMENTO - ESBOÇOS DE HISTÓRIA ECONÔMICA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA SZMRECSÁNYI
Por: maualira • 7/3/2017 • Monografia • 853 Palavras (4 Páginas) • 1.786 Visualizações
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FICHAMENTO:
ESBOÇOS DE HISTÓRIA ECONÔMICA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA SZMRECSÁNYI
(BIR0603-15 - Ciência, Tecnologia e Sociedade)
PROF. DR. VITOR VIEIRA VASCONCELOS
DANIEL LIRA DE LIMA | RA: | 11047414 |
São Bernardo do Campo – SP
1º quadrimestre de 2017
ESBOÇOS DE HISTÓRIA ECONÔMICA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA SZMRECSÁNYI
SZMRECSÁNYI, Támas. (2001) Esboços de história econômica da ciência e da tecnologia. In Soares, L. C. Da revolução científica à Big (Business) Science. São Paulo : Niterói: Hucitec : Eduff, p. 155-200.
O trabalho de Tamás József Károly Márton Szmrecsányi, economista e professor brasileiro, se insere no campo de história do pensamento econômico, ramo da sociologia, mais especificamente tratando da “ [...] evolução da ciência e da tecnologia em relação ao desenvolvimento econômico dos países industrializados da Europa e da América do Norte, do final do Século XVIII ao início do século XX”.
A obra aponta três vetores importantes na evolução da ciência e Tecnologia: O “[...] progresso científico, progresso técnico e progresso econômico, sendo escrito com um caráter cronológico desde as origens da Primeira Revolução Industrial ao início da Segunda revolução Industria e faz referência ao início da Primeira Guerra mundial.
Dividido em dois capítulos, o primeiro é “Origens e consequências da Primeira Revolução Industrial”, o qual retrata o início da Revolução Industrial na Grã-Bretanha, reforçando a ideia que um estado desenvolvido economicamente, militarmente e politicamente também, facilita o progresso técnico, a mérito de sua organização, maiores produções de bens, organização social e a institucionalização e sistemática do conhecimento, induzindo, assim, o progresso cientifico.
Devido ao capitalismo e a formação de grandes cidades como Londres, tem-se a necessidade de cada vez mais a grande geração de bens a fins de suprir as grandes demandas dessas cidades, sendo o carvão um dos itens de importância na economia da Grã-Bretanha e essencial para a manutenção das vidas nas grandes cidades, cada vez mais fazia-se necessária o desenvolvimento dos métodos de extração nas grandes minas de carvão e da produção têxtil, item também importante na economia inglesa, focando as universidades na geração de conhecimento que atendessem esses setores.
Com o advento da máquina a vapor, fruto de investimento do estado, não de um indivíduo apenas, inicia-se o processo de “substituição da habilidade e do esforço humano pela utilização de dispositivos mecânicos sempre mais eficazes e aperfeiçoados”, sendo tal item essencial para o desenvolvimento econômico da Grã-Bretanha, capaz de uma no modo de vida de toda uma sociedade.
Assim a modernização capitalista de equipamentos, principalmente no setor da agricultura e a destruição da manufatura, fez com que se gerasse uma mão-de-obra de baixo custo e numerosa capaz de submeter a disciplina industrial, gerando assim a migração urbana com propósitos se uma ascensão financeira. Comerciantes e artesões migravam de uma região a outra com facilidade a fim de tornarem-se industriais, ao enriquecer tornarem-se financistas e alguns casos tentar adentrar a esfera política, fato este antes da industrialização distante da realidade.
Pessoas motivadas por ascensão financeira com a possibilidade de aumentar sua produtividade, seja por desamparo aos funcionários, seja pela utilização de técnicas mais bem estudadas, sistemáticas de produção de bens, na contratação de “Engenheiros” e produção de novos “inventos”, podemos caracterizar como o nascimento do desenvolvimento tecnológico autossustentável nesse período.
No segundo capítulo da Obra temos o tema “A profissionalização da pesquisa no século XIX”, abordando assim a forma de produção de conhecimento nos países industrializados da Europa e da América do Norte no período que antecede a primeira Guerra mundial, caracterizado como a Segunda Revolução Industrial.
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