Fichamento

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório foi elaborado como requisito parcial de Estágio Supervisionado em Serviço Social III, tendo como objetivo apresentar alguns aspectos da Instituição “Orfanato Santa Rita de Cássia”, destacando a Avaliação do trabalho profissional e Institucional. Trata-se também de uma rica experiência que busca vincular teoria, prática e produção de conhecimento na construção de um processo de formação acadêmico-profissional, cumprindo seu papel social junto aos usuários atendidos.

O campo de estágio é um espaço propício para o exercício da reflexão sobre a realidade a fim de produzir conhecimento sobre a mesma. O campo oportuniza o contato direto com a prática profissional possibilitando a articulação das referencias teórico-metodológicas, ético-político e técnico-operativos, apreendidas ao longo do curso com a realidade vivenciada.

O Orfanato Santa Rita de Cássia é uma instituição filantrópica, situado na Rua Florianópolis, nº 1305, Praça Seca – Rio de Janeiro. Foi fundado em 20 de janeiro de 1932, pelo Sr. Francisco Ferreira Mattos e amigos. Hoje o Orfanato Santa Rita de Cássia é administrada pelas Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho. Além das Irmãs, o orfanato conta com o apoio de voluntários, parceiros e colaboradores, entre outros. As crianças são atendidas no sistema de externato - crianças sob a guarda de pais ou familiares que não possuem condições de serem adequadamente sustentadas, ou no Acolhimento Institucional - crianças cujos pais perderam a guarda.

2. AVALIAÇÃO DO TRABALHO PROFISSIONAL E INSTITUCIONAL.

2.1 Delimitação de metodologia a ser utilizada na avaliação dos serviços institucionais.

O Orfanato Santa Rita de Cássia é uma instituição filantrópica, situado na Rua Florianópolis, nº 1305, Praça Seca – Rio de Janeiro. Foi fundado em 20 de janeiro de 1932, pelo Sr. Francisco Ferreira Mattos e amigos. Hoje o Orfanato Santa Rita de Cássia é administrada pelas Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho. Além das Irmãs, o orfanato conta com o apoio de voluntários, parceiros e colaboradores, entre outros. As crianças são atendidas no sistema de externato - crianças sob a guarda de pais ou familiares que não possuem condições de serem adequadamente sustentadas, ou no Acolhimento Institucional - crianças cujos pais perderam a guarda.

As crianças/adolescentes atendidas na instituição são do sexo feminino, com idade de 4 a 14 anos, tanto no Programa CASADIA como no Programa Acolhimento Institucional. As crianças e adolescentes do CASADIA estão sob a guarda de pais ou familiares que não possuem condições de serem adequadamente sustentadas, são oriundas das comunidades mais pobres próximas e adjacentes da instituição, provém de lares desestruturados que apresentam dificuldades econômicas e desequilíbrios emocionais, dependências químicas. Estas problemáticas dificultam a dinâmica familiar e acaba colocando as crianças/adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O Programa de Acolhimento Institucional são encaminhadas ao Orfanato pelo Juizado da Infância e Adolescência que vivem em situação de risco ou abandono familiar. São crianças que sofreram abuso sexual, maus tratos físicos e psicológicos, dependências químicas e exploração sexual, situação de rua.

A Instituição atende cerca de 74 crianças e adolescentes, sendo que 12 são do Acolhimento Institucional e as demais do CASADIA.

As crianças e adolescentes que são acolhidas na Instituição, em ambos os programas, apresentam situações como: abuso sexual, maus tratos físicos e psicológicos, dependência química, prostituição infantil, situação de pobreza extrema e conflito familiar. Diante dessas expressões podemos perceber a perversidade do sistema capitalista na sua relação com a classe trabalhadora. Onde nesta relação capital x trabalho surgem uma série de problemas políticos, sociais, e econômicos que vão sendo evidenciados na divisão desigual da riqueza socialmente produzida, manifestando-se nas múltiplas expressões sociais. Fazendo esta sociedade ser cada vez mais injusta e desumana. Estas crianças e adolescentes, juntamente com suas famílias são vítima deste sistema.

A Instituição orienta suas ações dentro do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no qual organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social: a primeira á a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio de oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial destinadas a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos; e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), importante instrumento de defesa e materialização dos direitos da criança e adolescente.

Segundo o Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro (CRESS-RJ), o profissional de Serviço Social realiza um trabalho essencialmente sócio-educativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria, estes claramente expresso nas competências/atribuições profissionais.

Durante esse tempo de estágio pudemos observar algumas atividades que a assistente social desenvolve, e através das nossas conversas identificamos no campo uma avaliação informal, que se dá com a equipe técnica (Assistente social, psicóloga, diretoria), uma vez por mês, para avaliar o Acolhimento Institucional. De seis em seis meses a Assistente Social faz uma avaliação do Acolhimento Institucional como também do Programa CASADIA, preenchendo formulário existente na Instituição a nível de percentual, e envia através de Relatório Social para UMBEC, a outra avaliação realizada pela Instituição acontece no final do ano com todos os profissionais que trabalham no Projeto CASADIA. Seu trabalho na instituição tem como objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados no Estatuto da Criança e do Adolescente. Para isso, utiliza-se de vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo,