Fichamento do Livro Manifesto do Partido Comunista

Fichamento do livro

Manifesto do Partido Comunista

Lorena Almeida da Silva Pereira

9 de novembro de 2021

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Introdução

1. Título: Manifesto do Partido Comunista

2. Autores: Karl Marx e Friedrich Engels

3. Edição e Editora: 2ª edição. Editora Escala

4. Título Original: Manifest der Kommunistischen

5. Áreas de conhecimento: Comunismo. Socialismo

Karl Marx (1818-1883): Nasceu em Trier, Alemanha e estudou Direito nas Universidades de Bonn e Berlim. Em 1843 se muda para Bruxelas onde conhece Engels e se interessa pelos movimentos operários e de emigrantes. Em 1848 redigiram o Manifesto do Partido Comunista. Expulso da Bélgica, Alemanha e França, Marx se muda para Londres onde se dedicou por anos à sua principal obra, O Capital.

Friederich Engels (1820-1895): Nasceu em Barmen, Alemanha, estudou Filosofia e participou do movimento de esquerda que visava subverter o Estado existente, considerado retrógrado e opressor. Em 1842 se mudou para Inglaterra onde trabalhou na indústria de fiação de seu pai. Conheceu Marx em Paris e com ele escreveu diversos livros além do Manifesto. Em 1870, vendeu a indústria de seu pai e dedicou-se a estudos e pesquisas. Sua obra mais importante é A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado.

“As relações intrínsecas e extrínsecas do poder precisam ser redimensionadas, precisam ser submetidas a uma reviravolta para que o povo e, em particular, o trabalhador assuma outro significado e outro papel na sociedade. ‘Um espectro ronda a Europa’ - assim começa o Manifesto, constituindo-se numa ameaça, além de um grito de alerta. O trabalhador, o operário necessita de seu espaço digno na sociedade, um espaço que sempre lhe foi negado por todos os regimes políticos. Oprimido e escravizado, simples instrumento de produção de bens, o trabalhador deverá se transformar de vítima do sistema em condutor de um novo modelo de distribuição de todos os bens que estão concentrados nas mãos de poucos.” (p. 9)

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O espaço

Como nasceu o Manifesto: A pedido da Liga dos comunistas, Marx e Engels redigiram o Manifesto com o intuito de preparar uma revolução que iria influenciar a Política e a Economia mundial. Com o objetivo de revolucionar as ideias, mudar a forma de pensar a vida, de pensar a sociedade, de pensar o trabalho. “Oprimido e escravizado, simples instrumento de produção de bens, o trabalhador deverá se transformar de vítima do sistema em condutor de um novo modelo de distribuição de todos os bens que estão concentrados nas mãos de poucos” como assim prega o Comunismo.

Importância dessa obra: Ainda hoje, o Manifesto do Partido Comunista é referência no estudo sobre as relações de sociedade e seus protagonistas. Tendo como personagem principal, o operário, que surge como uma nova força organizadora de uma sociedade mais justa , onde os pobres e os marginalizados do feudalismo e do pós-feudalismo passam a guiar o mundo com as rédeas da justiça, social, da igualdade de meios, de oportunidades na produção de riqueza. A obra vem como um combustível para dilapidar as propriedades dos ricos e opressores, insuflar ódio e revolta contra as crenças religiosas, criar e erigir um novo deus para todos e assim conquistar o bem-estar geral, o acesso de todos a tudo, a igualdade, sem distinção, sem privilégios, sem acepção de quem quer que seja.

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Os personagens

Proletários: “(...) os operários formam uma massa disseminada por todo o país e desgastada pela concorrência. A ação de massa dos operários não é ainda consequência da sua própria união, mas da união da burguesia que, para atingir seus próprios objetivos políticos, têm de pôr em movimento todo o proletariado e que ainda provisoriamente o poder de fazê-lo.” (p. 63) “Às vezes os operários triunfam, mas é um triunfo efêmero, o verdadeiro resultado de suas lutas não é o sucesso imediato, mas a união dos operários que cada vez mais se amplia.” (p. 64)

Burgueses: “Dos servos da Idade Média nasceram os pequenos burgueses das primeiras cidades; desta população dos municípios surgiram os primeiros elementos da burguesia.” (p. 54) “A sociedade burguesa moderna, surgida das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes, por novas condições de opressão, por novas formas de luta.” (p. 54) “... a própria burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções nos modos de produção e troca.” (p. 55)

Comunistas: “Os inventores destes sistemas (socialismo e comunismo) se dão conta, sem dúvida, do antagonismo das classes, assim como a ação de elementos dissolventes na própria sociedade dominante. Mas do lado do proletariado não percebem nenhuma iniciativa histórica, nenhum movimento político próprio.” (p. 96) “Na confecção desses planos, (...) eles têm consciência de defender principalmente os interesses da classe operária, porque é a classe que mais sofre.” (p. 96)

Narrativa

1. Início: “(...) decorrem duas conclusões:

* O comunismo já é conhecido como uma força por todas as potências da Europa.

* Já é tempo de os comunistas exporem ao mundo inteiro seus conceitos, seus objetivos e suas tendências e de oporem à lenda do espectro do comunismo um Manifesto do próprio partido.

Foi com esta finalidade que comunistas de diversas nacionalidades se reuniram em Londres e redigiram o manifesto…” (p.51)

2. Médio: “Os comunistas se distinguem dos outros partidos proletários apenas em dois pontos: 1º. Nas diferentes lutas nacionais dos proletários destacam e fazem prevalecer os interesses independentes da nacionalidade e comuns a todo proletariado; 2º. Nas diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses. Eles sempre representam os interesses do movimento em sua totalidade.” (p. 71)

3. Final: “(...) medidas que economicamente parecem insuficientes