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HALL, Peter. As três versões do Neo-institucionalismo - Resumo

Por:   •  29/4/2017  •  Abstract  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  1.286 Visualizações

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Ficha de Leitura

Referência Completa – HALL, Peter. As três versões do neo institucionalismo.

  1. Resumo

O Neoinstitucionalismo é uma perspectiva teórica, que por sua pluralidade pode ser subdvidade em: Institucionalismo Histórico, Institucionalismo da Escolha Racional, e Institucionalismo Sociológico, sendo que todos surgiram como uma resposta ao Behaviorismo e busca responder ao papel das instituições nos aspectos sociais e políticos.

Institucionalismo histórico

Surgiu em reação ao estrutural funcionalismo dos anos 60 e 70, apesar de beber muito em sua fonte inicialmente, porém colocam a organização institucional como principal fator estruturante em detrimento do funcionalismo sistêmico. Seus teóricos se centram na apropriação de poder de forma desigual.

Nessa corrente o Estado é encarado como “Um complexo de instituições capaz de estruturar a natureza e os resultados dos conflitos entre os grupos” pouco depois essa corrente agregou outras instituições em sua analise.

Para esses teóricos, instituições são “Procedimentos, protocolos, normas, e convenções oficiais e oficiosas inerentes a estrutura organizacional da comunidade ou economia política”

Características próprias do I. Histórico:

Instituições e o comportamento do individuo: Esse tópico agrega duas visões dentro dessa corrente: A visão calculadora e a visão culturalista.

Visão calculadora: Como os atores se comportam? Indivíduos buscam maximizar seus rendimentos. O que fazem as instituições? Afetam o comportamento ao fornecerem certeza (maior ou menor) do comportamento alheio. Por que as instituições se mantém? Pois para o individuo não segui-las oferece maior custo, assim a insituição que “resolve dilema coletivo, se torna mais robusta”

Visão culturalista: Como os atores se comportam? O individuo é afetado pela sua visão de mundo nas suas decisões, e com frequência agem de acordo com protocolos e condutas já costumeiras. O que fazem as instituições? “Fornecem modelos morais e cognitivos  que permitem a interpretação e a ação” Por que as instituições se mantém? Elas se mantem pois estruturam os processos que levam inclusive ao seu questionamento.

Importância das relações assimétricas de poder: O I Histórico observa como as instituições conferem poder a grupos em detrimento de outros.

Compreensão de desenvolvimento Histórico: O I. Histórico compreende o desenvolvimento das situações a partir do conceito de path dependence, ou seja, todos os acontecimentos são modificados pelo contexto do local onde ocorre.

Situações Criticas: Os eventos históricos são modificados a partir de conjunturas críticas, que mudam o curso dos eventos. Essas conjunturas são comumente provocadas crises econômicas e conflitos militares.

De forma geral, o I. Histórico centraliza as instituições, mas abre prerrogativas para a atuação de outros elementos no curso dos acontecimentos e decisões.

Institucionalismo da Escolha Racional

Surgiu no contexto de estudo sobre a estabilidade das decisões do congresso dos EUA. De modo geral, interpretaram que “as instituições do Congresso diminuem os custos de transação [...] permitindo a adoção de leis estáveis” Dessa forma “resolvem grande parte dos dilemas da ação coletiva”

Característica do I. Escolha Racional

Pressupostos comportamentais: Postulam que possuem preferências definidas e se comportam de modo utilitário

Considerações sobre a vida política: Consideram a vida política como u conjunto de dilemas coletivos, onde seus atores buscam maximizar preferências, comumente em detrimento da coletividade.

Interação Estratégica: Os atores agem de acordo com um calculo estratégico que leva em conta a ação dos outros atores. As insituições favorecem esses cálculos ao fornecerem estruturação a interação.

Origem das instituições: É gerada a partir de acordos voluntários entre os interessados.

Institucionalismo Sociológico

Surgiu no fim dos anos 70 em reação a separação do mundo social e do mundo cultural. Essa abordagem contrapõe o I. da Escolha Racional ao postular que as isntituições não se mantem e se modificam por eficácia, mas sim por um processo de transmissão cultural.

Esse institucionalismo enfoca a motivação da adoção de deteminadas práticas e procedimentos por uma instituição.

Caracteristicas do I. Sociológico

Definição de Insituições: A definição de Instituição dos teóricos dessa corrente, engloba regras e procedimentos, como também “símbolos, esquemas cognitivos e modelos morais”, daí decorre a união entre instituições e cultura, ampliando o conceito.

Instituição e ação: Integra uma concepção culturalista, onde as instituições agem como fornecedoras de esquemas, categorias e modelos cognitivos para a ação. Há uma perspectiva onde as instituições e a ação individual se constitui um pelo outro. Até mesmo o que é considerado uma ação racional é socialmente constituído.

Modificação das práticas institucionais: Em oposição aos teóricos da escolha racional que vem as mudanças nas instituições pela sua eficácia, os teóricos do I. Sociológico argumentam legitimidade social requerida pelas insituições e portante motivadora de suas eventuais mudanças.

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