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História da Educação Ambiental

Por:   •  3/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.098 Palavras (9 Páginas)  •  248 Visualizações

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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO, BRASIL E NAS ESCOLAS

NATANAEL MERELL

GICELE CARVALHO DA SILVA MARCON

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura plena em ciências biológicas – Trabalho de Graduação

01/09/2015

RESUMO

Todos sabem da importância da educação ambiental no mundo moderno, pois cada vez mais o mundo polui de forma descriminada o nosso planeta. Neste trabalho falaremos sobre os primeiros passos da educação no mundo e como a ideia de sustentabilidade e introdução do conceito da educação ambiental nas escolas vem se tornando cada vez mais forte e importante. E por fim falaremos das propostas do governo brasileiro sobre sustentabilidade e educação ambienta diretamente nas escolas.

Palavras-chaves: Educação Ambiental. Governo. Escolas.

INTRODUÇÃO

         A questão ambiental vem sendo cada vez mais importante diante de toda a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza, os recursos naturais disponíveis e a forma em que os homens utilizam esses tais recursos.

          Há muito tempo o ser humano vem destruindo de forma desenfreada os recursos naturais do planeta, mas também faz muito tempo que o homem viu que precisa conter a poluição gerada por todo este consumo das riquezas naturais. Neste trabalho vou explorar de forma bibliográfica a história deste assunto tão discutido no mundo.

             Podemos perceber que a historia da educação ambiental não é nada recente e vem sendo discutida com muito fervor por países em congressos, reuniões de ciêncintistas de todo o mundo, mas e no Brasil?  Qual a perspectiva que o governo brasileiro com relação à educação ambiental e sustentabilidade, neste trabalho também vou falar sobre este assunto e da importância da educação ambiental nas escolas, pois a escola tem como função tomar iniciativas para conscientizar e desenvolver essa questão, a temática Meio Ambiente é um assunto transversal nos currículos escolares, à escola necessita de adquirir conhecimentos sobre o tema e informações, até mesmo podendo ser desenvolvido em diversos momentos por conta de a questão ambiental vir sendo atualizada constantemente, isso não quer dizer que os profissionais devem ter o conhecimento sobre tudo para desenvolver seu trabalho, mas sim se dispor a adquirir e buscar mais informações atuais sobre o tema, ajudando sempre o aluno a ter mais consciência de seus atos, construindo valores e os utilizando no cotidiano, muitos alunos já contem certa bagagem de conhecimento sobre o tema que é transmitido de diversas formas, nesse TG será mostrada as outras formas em que esse tema já foi incluído em seus conceitos e como cada profissional da área da educação pode o incluir em seu campo a ser trabalhado.
             A escolha desse assunto tem como intenção tratar questões relacionadas ao meio ambiente, considerando sempre seus elementos e buscando sempre visar em tornar o cidadão cada vez mais consciente da importância que cada um tem neste contexto, e como buscar melhorias para melhor introdução deste assunto nas escolas.

O INICIO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS E O COMEÇO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL  

           

         Durante muito tempo, o desenvolvimento econômico decorrente da Revolução Industrial impediu que os problemas ambientais fossem considerados. O meio ambiente era sempre visto como um objeto o desenvolvimento, e não como parte dele. A poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado eram visíveis, mas os benefícios proporcionados pelo progresso os justificavam como um “mal necessário”, algo com que se deveria acontecer em nome do progresso. Claro que temos casos sobre poluição ainda mais antiga a como, por exemplo, no império romano, mas a poluição começou a se “forjar” em escala muito maior foi na revolução industrial. Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou o inicio do capitalismo, sistema dominante hoje no espaço mundial. E o capitalismo, que tem na indústria sua principal função, acontece a urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana já é por si só uma fonte de poluição, pois implicam numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc.

            Então quando começou a revolução industrial e seu grande consumo das riquezas naturais do planeta, começou em larga escala a poluição. Mas durante muito tempo o mundo fechou os olhos para os problemas ambientais, colocando o progresso econômico decorrente da revolução industrial em primeiro lugar. A poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado eram visíveis, mas os benefícios proporcionados pelo progresso os justificavam como um “mal necessário”, algo com que se deveria compreender.

              Passou-se muito tempo até que o ser humano começou a perceber que poderia estar se encaminhando para uma catástrofe de ordem global e o primeiro pais que se mostrou preocupado  com a questão  foram os Estados Unidos, ainda na década de 1960. Justamente, o país considerado o mais consumista, foi que primeiro promoveu a intervenção regulamentadora no meio ambiente, através da “Avaliação dos Impactos Ambientais” (AIA), formalizada nos Estados Unidos em 1969.

              No Brasil a situação não foi nada fácil, pois a politica do país estava longe de ser como deveria. No Brasil, a política ambiental brasileira nasceu e se desenvolveu nos últimos quarenta anos como resultados da ação de movimentos sociais locais e de pressões vindas de fora do país. Do pós-guerra até 1972 – ano da Conferencia de Estocolmo –, não havia propriamente uma política ambiental, mas sim, políticas que acabaram resultando nela. Os temas predominantes eram o fomento à exploração dos recursos naturais, o desbravamento do território, o saneamento rural, a educação sanitária e os embates entre os interesses econômicos internos e externos.

              Nessa época, o desenvolvimento do país tinha como uma de suas bases o investimento público nas áreas de petróleo, energia, siderurgia e infraestrutura, associado aos capitais privados investidos nas indústrias de transformação, que viabilizavam a industrialização por substituição de importações. Na década de 1960, porém, esse modelo de desenvolvimento foi sendo redefinidas e, ao final da década, em função da poluição gerada por tais atividades, demandas ambientais começaram a surgir.

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