INVISIBILIDADE E PRECONCEITO ACERCA DO HIV
Por: Ruth Maria • 10/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 155 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE DESIGN
CURSO DE BACHARELADO EM DESIGN
INVISIBILIDADE E PRECONCEITO ACERCA DO HIV
Um aplicativo criado para interação e conhecimento.
Ruth Maria
Gleydson Fernandes
Rio Tinto - PB
Outubro, 2018
Ruth Maria
Gleydson Fernandes
INVISIBILIDADE E PRECONCEITO ACERCA DO HIV
Um aplicativo criado para interação e conhecimento.
Relatório apresentado ao Curso de
Design de Produto da Universidade
Federal da Paraíba, como parte dos
requisitos para avaliação da disciplina de
Introdução à Sociologia.
LUZIANA MARQUES
Rio Tinto - PB
Outubro, 2018
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar e expor a invisibilidade e preconceito que um portador de HIV vive durante a sua existência. A questão da invisibilidade é tamanha que quase não se fala sobre o assunto nas redes sociais. Diante disso, apresentamos um produto de cunho virtual: O aplicativo Care, que no presente momento é uma teoria, tem como objetivo a interação de pessoas soropositivas e também indivíduos que querem conhecer sobre a causa. A funcionalidade é uma rede social, que além de possuir um feed interativo, apresenta artigos e notícias de caráter informativo, e ainda possui uma loja virtual, na qual a renda obtida dos produtos é revertido para custear pesquisas acadêmicas que tem como tema HIV/Aids. Care é muito mais que uma rede social, é uma forma real de inclusão e aceitação.
INTRODUÇÃO
Pouco se fala sobre portadores de HIV no meio social. Geralmente só se vê campanhas e destaque com maior frequência na semana do Dia Mundial de Combate à Aids, no dia 1 de dezembro. As campanhas sobre prevenção crescem muito neste período, mas em outras épocas do ano as informações são escassas. Se pouco se fala sobre isso na “vida real”, nas redes sociais o debate e conscientização é quase nulo.
Os indivíduos portadores de HIV são invisibilizados (na maioria das vezes) pelo preconceito que há acerca do HIV e a pouca informação que se tem sobre. Por exemplo: as pessoas não sabem como se portar diante de um indivíduo soropositivo. Elas sequer sabem a diferença entre HIV e Aids. Diante disso, em pleno século XXI, está mais do que na hora das pessoas se informarem e dar um basta no preconceito.
DESENVOLVIMENTO
Com base na invisibilidade e preconceitos acerca dos portadores de HIV nas redes sociais, desenvolvemos um produto de caráter virtual, a fim de realizar a inclusão social das mesmas. Este produto é o aplicativo Care que tem como objetivo agir como uma rede social, parecida em partes com o Facebook, na qual existe um perfil, no qual se poderá adicionar amigos. Existe uma linha do tempo com publicações de amigos e páginas, mas diferente do Facebook, o Care seria voltado apenas para publicações acerca do HIV/Aids, na qual além de compartilhar informações, os indivíduos poderiam compartilhar suas histórias e vivências e compartilhar artigos relacionados à saúde. Além de um feed, teria ainda, uma aba que seria a nossa Loja Virtual, na qual os artigos seriam bem específicos. Contendo camisas e outros artigos, parte da renda obtida seria revertida para o custeamento de pesquisas acadêmicas envolvendo esta pauta.
Estudando sobre a temática, encontramos um vídeo muito didático e esclarecedor sobre o tema. Intitulado “Para repensar o HIV”, o vídeo da jornalista Jout Jout, no qual ela convida a ativista Silvia Almeida, portadora de HIV há 23 anos. Silvia, que descobriu o vírus grávida, assim que descobriu que o bebê não iria contrair o vírus, decidiu que ia viver sua
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