METODOLOGIA DA CIÊNCIA: FILOSOFIA E PRÁTICA DA PESQUISA
Por: Luiza Pierot • 9/8/2016 • Resenha • 600 Palavras (3 Páginas) • 942 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS
PROFESSOR(A): MS.THAÍS IBIAPINA MARTINS
LUIZA CLARA SIMEÃO PIEROTE
METODOLOGIA DA CIÊNCIA: FILOSOFIA E PRÁTICA DA PESQUISA
TERESINA-PI
2016
Neste primeiro capitulo Appolinario tenta nos aproximar como conceito e universo de ciência, em suas diversas acepções, para compreendermos como essa forma de conhecimento funciona e como influencia nossa vida cotidiana.
A primeira forma de conhecimento a surgir na terra, seria o senso comum. Esta forma de conhecimento é muito importante pois sem ela seria impossível resolver os problemas mais banais do nosso cotidiano, como por exemplo: a melhor marca de creme dental, a melhor calça jeans, que roupa devemos usar, qual celular comprar, que operadora utilizar. Situações que seriam muito trabalhosas para serem resolvidas pelo método cientifico.
Porém o conhecimento adquirido por meio do método cientifico parece ser bem mais preciso e confiável. O método cientifico possui bem definidas, como: observação, geração de hipóteses, experimentação, analise e conclusão, visando estabelecer ou não uma generalização.
Após esta breve introdução do que seria o método, o autor nos indaga o que seria ciência. Ciência vem do latim scientia (ou episteme em grego), que por sua vez, tem origem no termo scire, cujo o significado é ‘’ aprender, conhecer’’ (APPOLINARIO,2004). Outros autores importantes também explicam o que seria ciência:
“Conjunto de conhecimento racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza’’ ( ANDER-EGG, 1978, p.15)
Para Karl Popper:
‘’ Um cientista, seja teórico ou experimental, formula enunciados ou sistemas de enunciados e verifica-os um a um. No campo das ciências empíricas, ele formula hipóteses e submete-as a testes, confrontando-as com a experiência, através de recursos de observação e experimentação.’’ (POPPER, 1974, p.27)
Como é possível observar por meio dessas definições, a ciência possui características particulares especiais que as diferenciam de outras formas de conhecimento, como a arte, a religião, a filosofia e o senso comum.
O conhecimento religioso ou teológico, a crença em uma força superior e divina existe desde os primórdios da civilização. Essa crença produto da fé, nos permitiu organizar e explicar uma realidade por vezes perigosa e ameaçadora (por exemplo quando perdemos um parente a ciência não consegue nos consolar, então procuramos este consolo nas matrizes explicativas religiosas). O conhecimento religioso possui um caráter dogmático, não podendo ser questionado ou testado, contestado.
Já o conhecimento artístico é embasado na emoção e na intuição. É uma forma de conhecimento não racional e difícil de ser capturada pela lógica. Por exemplo, quando vemos uma obra de arte não conseguimos descreve-las com palavras. Essa forma de conhecimento é inesgotável, pois a informação estética contida em uma obra de arte será encarada de forma diferente por várias pessoas. Assim como é impossível traduzir uma informação estética para outras linguagens sem que perca informações importantes.
O conhecimento filosófico tem como um dos mais fortes componentes a razão, como também ocorre na ciência, mas ao buscar comprovações empíricas, a ciência produz conhecimentos verificáveis.
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