O ARGUMENTO APLICADO À ESCRITA DA PESQUISA MONOGRÁFICA E A IMPORTÂNCIA DA ABNT NA MONOGRAFIA
Por: RafaelAkiau • 3/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.006 Palavras (5 Páginas) • 442 Visualizações
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA PRAIA GRANDE
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
GESTÃO EMPRESARIAL
RAFAEL LUIZ AKIAU
O ARGUMENTO APLICADO À ESCRITA DA PESQUISA E A IMPORTÂNCIA DA ABNT NA MONOGRAFIA
PRAIA GRANDE - SP
NOVEMBRO/2015
RAFAEL LUIZ AKIAU
O ARGUMENTO APLICADO À ESCRITA DA PESQUISA MONOGRÁFICA E A IMPORTÂNCIA DA ABNT NA MONOGRAFIA
Documentação apresentada junto ao curso de Gestão Empresarial da Faculdade de Tecnologia de Praia Grande, com finalidade de demonstrar os conceitos absorvidos dentro do calendário docente.
Disciplina: Trabalho de Graduação
Orientador: Marcelo Pereira de Andrade
PRAIA GRANDE - SP
NOVEMBRO/2015
SUMÁRIO
1 O ARGUMENTO APLICADO À ESCRITA DA PESQUISA MONOGRÁFICA
2 A IMPORTÂNCIA DA ABNT NA MONOGRAFIA
- O ARGUMENTO APLICADO À ESCRITA DA PESQUISA MONOGRÁFICA
A lógica formal estuda, sistematiza e por fim, permite distinguir a validade ou invalidade da argumentação. Cabe à lógica a tarefa de indicar os caminhos para um raciocínio válido, visando à estabelecer a autenticidade, ou a verdade, de uma premissa ou hipótese.
“A arte que dirige o próprio ato da razão, ou seja, nos permite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato da razão – o raciocínio” (Jacques Maritain).
Através da lógica podemos desenvolver o raciocínio e a capacidade de discernimento afim de validar, ou não, os mais variados tipos de argumentos.
E a argumentação permite levantar um conjunto de proposições chamadas premissas ou hipóteses para que se estabeleça uma conclusão sobre um raciocínio lógico.
Diante dessas afirmações, percebe-se que a argumentação é fundamental para a pesquisa monográfica e o desenvolvimento de uma tese. É através de um estudo e reflexão profundo das premissas que será possível estabelecer uma conclusão sólida que sedimente e reforce um pensamento ou idéia.
Um bom raciocínio baseado em premissas sólidas e aceitáveis que levem a uma conclusão lógica e melhor fundamentada sobre o tema proposto é capaz de resistir às críticas, e de permitir que o pesquisador se posicione de forma firme sobre sua tese.
A argumentação nada mais é do que organizar os raciocínios e idéias e expo-los de tal forma que sejam convicentes do ponto vista do expectador. O fruto de uma argumentação consistente é persuadir para um ponto de vista que o pesquisador defende em seu trabalho científico.
Exemplificando alguns tipos de argumentação:
Premissa: Ninguém atende ao telefone.
Conclusão: Logo, ninguém está em casa.
Premissa: X é um quadrado.
Conclusão: Logo, a soma dos ângulos internos de X é igual a 360º.
Nesses dois exemplos, notamos a seguinte diferença. Enquanto, no primeiro, a verdade da premissa torna provável a verdade da conclusão, no segundo a verdade da premissa torna necessária a verdade da conclusão. Quer dizer que, no primeiro exemplo, mesmo que a premissa seja verdadeira (quer dizer, mesmo que ninguém esteja mesmo atendendo ao telefone), é possível que a conclusão seja falsa (quer dizer, é possível, por exemplo, que haja alguém e não esteja ouvindo o telefone, ou esteja ouvindo e não possa atender, ou possa, mas não queira etc.). Chamamos esse tipo de argumento de indutivo.
Porém, no segundo exemplo, se a premissa for verdadeira (quer dizer, se X for mesmo um quadrado), então é simplesmente impossível que a conclusão seja falsa (quer dizer, é simplesmente impossível que a soma dos ângulos internos de X não seja igual a 360º). Chamamos esse tipo de argumento de dedutivo.
Outro exemplo de argumentação é o silogismo que consiste na determinação de uma premissa maior (ponto de partida), de uma premissa menor (termo médio) e de uma conclusão, inferida a partir da premissa menor. Em outras palavras, o silogismo sai de uma premissa maior, progride através da premissa menor e infere, necessariamente, uma conclusão adequada. Por exemplo:
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