Lápis ou Teclado? Eis a questão Pesquisas mostram como os jovens estão deixando de usar a escrita manuscrita.

Lápis ou Teclado? Eis a questão

Pesquisas mostram como os jovens estão deixando de usar a escrita manuscrita.

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Oi pessoal! Queridos leitores, nesta edição vamos falar sobre uma pesquisa feita por nós alunos do Colégio Vicentino Santa Luiza de Marillac para atividade de produção textual em Língua Portuguesa. Essa pesquisa tinha como objetivo saber a relação dos jovens e adolescentes de nossa escola com a expressão escrita, ou seja, como utilizam a expressão escrita tanto na forma manuscrita quanto digitada sem que seja especificamente para atividades escolares e o resultado foi surpreendente! Agora, vamos partilhar com vocês um pouco do que descobrimos.

Todos sabemos que hoje em dia a maioria dos jovens e adolescentes possuem um celular e que este permite que nos conectemos com a internet, mas poucas vezes refletimos o quanto essa atitude pode interferir nos estudos e na escrita. A reportagem não tem a pretensão de que os alunos deixem de usar as novas tecnologias, entretanto, deseja ser fonte de informação que leve a uma conscientização do uso excessivo da internet, pois precisamos saber como utilizar essa ferramenta.

A pesquisa mostrou que aproximadamente 50% dos alunos entrevistados dizem que não lembram a última vez que usaram a escrita manuscrita, e dos que lembram, 33% utilizaram a mais de 2 semanas e os outros 17% dizer fazer 1 mês. Outro dado importante diz que 98% dos entrevistados afirmam se comunicar pelo celular mais de 4h por dia, e 25% admitem que usam o celular a todo momento: “Não consigo largar meu celular, virou parte do dia-a-dia”

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Segundo a Professora Ana Paula Vaz Boechat de Azevedo, os jovens e adolescentes usam constantemente a expressão escrita através de aparelhos digitais o que já apresenta um reflexo em sala de aula, não apenas em relação à expressão da escrita manuscrita, mas também, na própria expressão escrita de forma digitada que já aparece sem acentos, de forma fragmentada e pouco desenvolvida. “É essencial que todos estejam atentos para que o uso das ferramentas tecnológicas não se torne uma dependência, mas, é inevitável que o uso cotidiano desses aparatos possam nos trazer reflexos na sala de aula” complementa a professora.

Enfim, vimos como o uso dessa evolução tecnológica é necessário ao cotidiano, entretanto, é importante que possamos adaptar essa novidade a vida escolar, agregando novas possibilidades de aprendizagem pesquisa e conhecimento e não empobrecimento do intelecto. É possível usar a escrita como expressão do pensamento tanto na forma manuscrita quanto digitada, mas não podemos deixar de exercitar esta forma de se comunicar de maneira clara e completa conquistada por nós humanos há tempos atrás!

Até a nossa próxima reportagem!