O Aborto - Ética
Por: apcaazevedo • 21/6/2017 • Trabalho acadêmico • 384 Palavras (2 Páginas) • 157 Visualizações
Aborto
Segundo uma matéria, no site “Brasileiros”, mais de sete milhões de mulheres no mundo, são internadas por razões de complicações em abortos feitos de formas clandestinas. Esses dados foram retirados de uma pesquisa feita em 2012 e publicada em 2015: “Pesquisa Nacional do Aborto”.
Tal pesquisa estudou vários países da América Latina, dentro deles, o Brasil.
Os dados levantados, afirmam que há em média 800 mortes de por dia, relacionadas à gravidez. Deste numero, cerca de 8 a 15% são relacionadas á abortos clandestinos (normalmente feitos em péssimas condições).
Outro dado que chama a atenção, é que o Brasil, dentre todos os países estudados, é o país que menos fornece tratamentos após abortos clandestinos, a taxa é de apenas 2,4 para cada 1000 mulheres.
Tais indicadores demonstram a importância de dar uma atenção maior para esse assunto, de existirem mais serviços e projeto dedicados a tal.
http://brasileiros.com.br/2015/11/a-morte-e-a-dor-silenciosa-de-mulheres-que-fazem-abortos-clandestinos-em-paises-pobres/
Certamenta trata-se de uma questão extremamente polêmica e delicada, no entanto ao analisarmos as principais causas pelas quais as mulheres abortam, tomando estatísticas dos Estados Unidos, verificamos que na maior parte dos casos, as mulheres optam pela interrupção da gravidez pelas razões (http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/abreasons.html):
1) Considerarem-se despreparadas para a maternidade (21%);
2) Não desejam ser mães solteiras (12%);
3) Não podem bancar a criança (21%);
4) Temem como o bebê poderiam mudar suas vidas (16%).
A conclusão imediata é que a grande maioria dos casos, cerca de 70% deles, a opção do aborto se dá porque a concepção não foi planejada. Milhões de pessoas são geradas anualmente dada a não utilização de mecanismos de prevenção, levando a milhões de abortos por todo o mundo, anualmente.
Pesquisas indicam que mulheres submetidas a essa prática, tendem a sofrer por uma série de problemas psicológicos (http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2003-13.pdf), justamente por se tratar de uma atitude drástica frente às suas emoções.
Assim, entendemos que a principal alternativa frente ao que o Dr. Dráuzio Varela chama de "problema de saúde pública" (http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/aborto-um-problema-de-saude-publica/), é a educação. A começar de uma formação mais cuidadosa das famílias até uma educação mais presente, apontando complexidades e riscos de uma gravidez indesejada.
Como propostas de ações para diminuir o problema, além do investimento na Educação, propomos oferecer métodos contraceptivos de forma gratuita a mulheres com maior risco de ter uma gravidez indesejada.
Como descrito na matéria anexa ao trabalho, a distribuição de anticoncepcional gratuito pode reduzir o número de abortos em até 80%.
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