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O Meio Ambiente e Catástrofes

Por:   •  13/1/2020  •  Resenha  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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TEXTO I

O ano de 2019 iniciou-se com uma tragédia anunciada, visto que diversos alertas já haviam sido dados acerca dos os problemas estruturais do local e estes foram ignorados.

Foi exatamente no dia 25 de janeiro, que a barragem do córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada na cidade de Brumadinho, se rompeu, originando um dos maiores desastres ambientais da história do país.

Formou-se um imenso mar de lama formado de 12 milhões m3 de dejetos destruiu a empresa, sobretudo, o refeitório onde dezenas de funcionários almoçavam, além de uma pousada, casas, estradas e tudo o foi encontrando caminho.

Mais de 500 bombeiros se mobilizaram para localizar as vítimas. As equipes contaram com helicópteros e diversos cães farejadores. Contudo, o grande volume de lama somada a forte chuva que atingiu a localidade logo depois da tragédia tornou o acesso ao local extremamente complicado e perigoso, demandando a utilização de um maquinário pesado nas buscas por sobreviventes.

Foram resgatados mais de 180 corpos pelos bombeiros nas semanas seguintes, permanecendo mais de 120 pessoas desaparecidas. Em decorrência do tempo transcorrido da tragédia, as possibilidades de encontrar algum desaparecido com vida são praticamente inexistentes, o que torna o número de vítimas do acidente superior a 300.

Sabe-se que muito mais que as perdas econômicas e ambientais, o que causou grande revolta entre os brasileiros são as perdas humanos, visto que três anos antes uma tragédia bastante parecida já ter ocorrido em Mariana, e apesar disso as autoridades de vigilância e a Vale não tomaram as medidas preventivas no intuito de impedir que nova barragem se rompesse.

No que se refere à Brumadinho, dados divulgados pela WWF Brasil evidenciaram que cerca de 125 hectares de florestas foram perdidos, ou seja, o equivalente a 125 campos de futebol. Além do mais, poucas horas depois do rompimento da barragem, as águas do rio Paraopeba foram atingidas por dejetos, lesando espécies marinhas e também a comunidade indígena Naô Xohã, que dependia das águas do rio para sobreviver.

A Vale buscou minimizar os estragos ambientais da catástrofe, destacando que as perdas humanitárias foram muito maiores que as ambientais. Contudo, representantes da WWF Brasil disseram ser impossível aferir os prejuízos dessa tragédia no momento, visto que somente o tempo e estudos mais aprofundados poderão comprovar detalhadamente até onde se esse desastre impactou.

Logo após o desastre a Vale adotou uma série de medidas com a finalidade de minimizar os impactos dessa tragédia para a companhia. Primeiro anunciou sua colaboração com as autoridades nas investigações abrangendo o acidente, depois declarou que pretende abolir com as barragens de tipo montante, que era a estrutura da barragem do córrego do Feijão, considerada uma das menos seguras.

O que se pode tirar dessa tragédia é que mais uma vez os interesses econômicos passam por cima das demandas sociais. Era um desastre anunciado, contudo, nada foi feito para se impedir, pois a busca pelo lucro desenfreado era mais importante que a preservação das vidas.

Dessa forma, é fundamental que o Poder Público fiscalize de forma mais enérgica todas as barragens no país, para que tragédias como a de Brumadinho nunca mais aconteçam.

TEXTO II

No texto anterior realizou-se uma breve síntese da tragédia ocorrida pelo rompimento da barragem de Brumadinho. Observou-se que esta calamidade poderia ser evitada, contudo, nada foi feito.

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