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O Seminário Assistência Social

Por:   •  23/3/2022  •  Seminário  •  2.144 Palavras (9 Páginas)  •  79 Visualizações

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QUESTÕES NORTEADORAS PARA O SEMINÁRIO II

Alunos: Rafaela Pereira de Oliveira

                Soraya Mamede da Silva

Stephanie da Silva Nascimento

Vânia Márcia Aguiar Nonato

  1. Com base no Documento intitulado Orientações Técnicas sobre o PAIF, vol. 2, disponível em:  http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Orientacoes_PAIF_2.pdf , explique as 06 (seis) ações que compõem o Trabalho Social com Famílias.

  1. ACOLHIDA - É o processo de um contato inicial de um indivíduo ou família com o Paif pois é quando ocorre o início do vínculo entre o serviço e a família.
  2. OFICINAS COM FAMÍLIAS - Consiste na realização de encontros prévios organizados com objetivos de serem atingidos a curto prazo por um conjunto de famílias por meio de seus responsáveis ou representantes sob a condição de técnicos de nível superior do CRAS.
  3. AÇÕES COMUNITÁRIAS - São ações de caráter coletivo voltadas para a dinamização das relações no território. Possuem espaço maior que as oficinas com famílias por mobilizar um número maior de participantes e devem agregar diferentes grupos do território buscando um objetivo comum.
  4. AÇÕES PARTICULARIZADAS - Refere se ao atendimento prestado pela equipe técnica do CRAS a família a alguns membros ou todo o grupo familiar após a acolhida de modo individualizado.
  5. ENCAMINHAMENTOS - estes são os processos de orientação e direcionamento das famílias para serviços e/ou benefícios socioassistenciais ou de outros setores e, tem como objetivo a promoção do acesso a direitos e a conquista da cidadania. Eles pressupõem contatos prévios com a equipe técnica do CRAS e sua efetividade depende das diretrizes traçadas pelo órgão gestor da política de assistência social. Percebe-se que o documento foi planejado para orientar os técnicos que irão executar as ações de forma a melhor atender os usuários, e as ações pensadas para serem desenvolvidas para conhecer o sujeito que está sendo atendido de forma a prestar um atendimento integral e subjetivo.
  6. São os processos da orientação e direcionamento das famílias ou algum de seus membros, para serviços e /ou benefícios socioassistenciais ou de outros setores.
  7.  RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DO PAIF
  8. Neste tópico há uma sistematização de recomendações para a operacionalização do PAIF. São as indicações procedimentais, necessárias para o efetivo cumprimento dos objetos do serviço.
  1. As autoras Carvalho e Teixeira (2018), a partir de entendimentos sobre a política de assistência social, desde sua perspectiva histórica até a sua configuração no cenário neoliberal atual, consideram que essa política social “é desenhada para encontrar a solução nas próprias famílias, evitando-se, assim, a responsabilização moral e financeira do Estado.” Nesse sentido, seria possível identificar uma contradição entre a responsabilização da família e os ideais de que essas mesmas famílias alcancem melhores níveis de autonomia e de protagonismo no trabalho social? Justifique.

Sim, porque o objetivo dessas ações é liberar o cuidado e as responsabilidades dos familiares, a ideia é que eles possam se sustentar sem contar com o Estado ou ajuda, mas há um preconceito e preconceito contra a família. O caminho do estranhamento, pois não há liberação e disseminação do conhecimento sobre a realidade, dificuldades e contradições da sociedade capitalista aos usuários, a fim de superar os problemas por ela causados. No entanto, ao mesmo tempo, o serviço é sustentado por conhecimentos científicos na actividade profissional e na prossecução de objectivos específicos, que são definidos por especificações técnicas desenhadas pelo país, que estipulam as especificações e regras a que os participantes devem obedecer.

A liberação que os usuários devem alcançar está relacionada a uma maior participação política nas situações cotidianas, principalmente na luta por direitos, para ter uma visão mais rigorosa da sociedade e da situação. O sujeito deve ser visto e visto como protagonista da sociedade. Entenda que ele é sujeito de direitos, e lutar por direitos é um direito é uma obrigação, você deve ser educado e estar apto para isso. Na perspectiva da liberação dos sujeitos, é importante compreender as necessidades da família e ter a oportunidade de exercer um papel protagonista nos serviços de enfermagem da família.

  1. Segundo os resultados da pesquisa de Teixeira e Carvalho (2018), quais os principais motivos que levam o público do SUAS à procura dos serviços de proteção social? Conforme as análises das autoras, em que medida esses objetivos são atendidos?

Os usuários procuram os serviços públicos por vários motivos, dentre os quais as autoras citam como principais: isolamento social e emocional, procura por lazer como forma de interação e fuga da “depressão” e necessidades que estão além de carência material. Ao receberem esses usuários, os profissionais tem como objetivo trabalhar em um projeto que busque autonomia, emancipação, protagonismo social, desenvolvimento das potencialidades e participação ativa na sociedade lutando pelos seus direitos.

Contudo, percebe-se dificuldades no fazer profissional, conforme Mioto (2004) elabora que são ações de forma tarefeira, imediatista, sem os devidos conhecimentos e reflexão das matrizes teórico-metodológico, além de práticas assistemáticas (desorganizadas, eventual, casual), um fazer por fazer, baseadas em senso comum.

Corroborando com a pesquisa, Yolanda Guerra, em seu texto com Forti “Na prática a teoria é outra? diz que a prática são desafios que a realidade lhes impõe diariamente, é inerente ao exercício profissional a necessidade de conhecimento qualificado (teórico-metodológico) e seu constante aprimoramento. Foi o que as pesquisadoras, Carvalho e Teixeira, perceberam em relação às dificuldades de realizarem um TSF emancipador, onde alguns profissionais não tinham nenhuma especialização, apesar de terem um tempo considerável na atuação na assistência social, ou até mesmo, especializações fora do contexto de intervenção. Refletindo que poderia ser reflexo da precarização das condições de trabalho, falta de uma política de capacitação que seja efetiva ou nenhum tipo de incentivo.

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