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Organização e Funcionamento do SUS

Por:   •  16/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  800 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Aberta do Brasil (UAB)

Curso de Especialização em Gestão em Saúde Pública

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Disciplina: Organização e funcionamento do SUS

Atividade 2

1) Fazer uma resenha sobre os conteúdos das unidades 4, 5 e 6. Nela devem apontar os principais elementos debatidos nessa unidades, bem como identificações de problemas e análises de prognósticos no que diz respeito à organização e funcionamento do SUS, ensaiando conclusões sobre a atual situação do SUS e sobre possíveis formas de solução dos problemas identificados.

Tanto os gestores de sistemas e redes, como os secretários de saúde, possuem funções diferenciadas com estruturas específicas. Dentro de suas atribuições está o ordenamento e a coordenação de toda a rede em que será subordinada cada serviço que a integram, incluindo os hospitais.

A compreensão de um contrato deve ser instrumento e práticas de pactuação de objetivos institucionais. Cabendo ao executor das ações de saúde, ao hospital, que é o mantenedor institucional e o gestor do sistema. No contrato de gestão irá ter que conter os compromissos e as metas. Refere-se a um instrumento próprio da administração pública. Poderá ser utilizado na contratação de serviços e também como estabelecimento de compromisso entre um ente público, ou através de organização que tem finalidade pública, podendo ser vinculada e descentralizada. O contrato deverá ser associado a políticas

No setor da saúde também pode existir o contrato com uma dimensão sistêmica, evitando a desarticulação, a desintegração e a atomização. Nesse caso o contrato deverá estar associado a políticas e outros instrumentos gerenciais de âmbito regional e central que irão assegurar a integração.

Das Macro-organizações, compreendendo o modo indistinto

Matus (1987), sugere a ênfase no planejamento para a gestão operacional. E o planejamento estratégico com expressões da capacidade de gestão , com métodos e técnicas reservado a organismo centrais do governo. Matus (1994) aponta a Teoria Macro-organizações, que compreende de modo indistinto os sistemas micro-organizativos.

É importante ressaltar que todo trabalho de Matus será voltado para o desenvolvimento de capacidades de governo.

Matus apresenta então seis pontuados do planejamento normativo, que são:

• a existência, de um sujeito que planeja e um objeto, sob seu possível controle, que é planejado; o sujeito não se vê como parte da realidade/objeto de planejamento;

• o sujeito é capaz de conhecer a realidade através de um diagnóstico único e objetivo ; a dimensão tempo está restrita ao momento passado ou presente do dito diagnóstico;

• para compreender a realidade futura, o sujeito utiliza leis de comportamento social, aplicando ainda modelos analíticos de base causa-efeito; previsão e predição são a mesma coisa, estando a potência do método dependente de sua capacidade de predição;

• não se considera a possibilidade de planejamento de outros atores, não existindo oponentes; o cálculo se restringe ao deve ser em um contexto de harmonia e concertação central do ator único que planeja;

• ao trabalhar com o deve ser ,o planejamento normativo despreza as incertezas ou eventos probabilísticos mal definidos, desconsiderando problemas não estruturados ou não os tratando como tal; e

• o plano como produto de um único ator com capacidade de planejar apresenta-se com final fechado porque sua situação terminal é conhecida; tudo se reduz a cumprir o plano para alcançar os objetivos (MATUS, 1997).

Segundo Matus, o planejamento é referente ao cálculo que precede e preside a ação.

Ele apresenta seis importantes argumentos. No primeiro argumento a necessidade de mediar o futuro com o presente. O segundo argumento se refere a prever ante a possibilidade de predizer. O terceiro argumento diz que as surpresas podem ser enfrentadas com a capacidade de reação planejada. O quarto argumento aponta a necessidade de mediação do passado como o futuro. O quinto argumento refere-se a necessidade de mediação do conhecimento com a ação, e no último e sexto argumento refere-se a noção de globalidade e de democracia.

Matus também formulou a noção do triângulo de governo, em que se entende a necessidade de planejamento na prática de governo. A teoria da Ação, A teoria da Produção Social. A metodologia de planejamento estratégico voltada para o desenvolvimento prático referente a sua concepção sobre planejamento e governo.

O PES irá ocupar dos problemas não estruturados, que por sua vez se diferenciam dos estruturados. Matus também fará a classificação dos problemas, como ameaças, oportunidades e problemas propriamente ditos.

A partir da seleção dos problemas dos passa-se para as descrições, tratando-se de construção de elementos marcadores do problema, por meio de um vetor de descrição do problema.

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