Os Movimentos Sociais
Por: luzequi • 3/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.141 Palavras (9 Páginas) • 178 Visualizações
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SERVIÇO SOCIAL
ATPS DE MOVIMENTOS SOCIAIS
AMANDA DE KASSIA MONTEIRO CASTRO RA: 380291
ANA EURIDICE MORAES CARVALHO RA: 388193
MARIA EDNA FERREIRA LIMA RA: 1299106747
MARUSCA SILENE SANTOS PALHETA RA: 401151
WANDERLINDA SILVA DE FREITAS RA: 400167
PROFESSORA EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
BELÉM-PARÁ
2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO............................................................................3
- DESENVOLVIMENTO...............................................................4
- CONCLUSÃO..............................................................................9
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................10
INTRODUÇÃO
A meta deste trabalho é esclarecer, desenvolver e obter conhecimentos sobre o cenário político e histórico em qual os movimentos sociais são encaixados, com o objetivo de potencializar o pensamento crítico e reflexivo das demandas e lutas na sociedade brasileira.
Aprofundando estudos sobre a permanência e mudanças ocorridas a favor da sociedade, com o intuito de juntar forças coletivas em prol de questões sociais que cercam o país. Para isso utilizaremos o livro de Maris Glória Gohn, para obtermos maior conhecimento acerca de movimentos sociais, o que possibilitará uma leitura fácil, maior compreensão sobre o tema a ser tratado e principalmente a elaborar o trabalho de forma compreensiva.
Logo, iremos realizar um breve estudo sobre as principais linhas de ações coletivas, mostrando a divergência entre movimentos sociais, ações e redes de mobilização civis.
A autora descreve em seu livro os problemas detectados, envolvendo a questão dos Movimentos Sociais e Organizações correspondentes retratando de forma crítica as suas dinâmicas, de forma clara e coesa, mostrando as perspectivas ocorridas por meio destes movimentos.
Utilizando o mapeamento dos problemas sociais e a dos mesmos, remete ao foco em sua localização geográfica, objetivos programáticos e características destas redes de mobilização social.
Maria da Glória Gohn - Na atualidade, os movimentos sociais são distintos dos ocorridos do final da década de 1970 e parte dos anos 1980 (movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc.), embora alguns dos atuais movimentos ou quadros de suas assessorias sejam herdeiros daqueles dos anos de 1980. Naquelas décadas, os movimentos lutavam para ter “direito a ter direitos”. Como só podemos falar em direitos se contemplarmos o universal, observamos que aqueles movimentos não estavam autocentrados. Embora não tivessem ainda a circulação em espaço nacionais e transnacionais que têm hoje, eles não eram voltados apenas para si próprios, olhavam para o outro, até para poder construir a própria identidade, segundo o efeito do espelho, como diria Lacan, miravam-se no outro (os).
O novo milênio apresenta uma conjuntura social e política extremamente contraditória. O Estado alterou sua forma de relação com o setor social. De um lado, significa reconhecimento social, especialmente de identidades culturais reivindicadas pelos movimentos; de outro, passou a haver um maior controle social - de cima para baixo, pois as identidades têm sido formatadas em “políticas de identidades”, e não em processos de assegurar “identidades políticas” construídas pelos próprios sujeitos participantes. A mudança na ordem dos termos muda o sentido da ação social. As políticas públicas passaram a ser eixo estruturante das ações coletivas, organizadas sob um leque de temáticas com formas variadas. Ao mesmo tempo em que vários movimentos sociais tiveram mais condições de organização, tanto interna como externa, dado o ambiente político reinante, eles perderam muito sua autonomia e consequentemente, sua força política, por diferentes razões. Alguns se transformaram em ONGs ou estruturas de gestão das políticas públicas. Outros ficaram na resistência, meio que congelados, produzindo esporadicamente eventos de efeitos midiáticos, efeitos que ocupam as pautas das manchetes da mídia e morrem com o fim do evento, sem repercussão no atendimento de suas demandas, ou alteração em suas práticas, ou nas ações e diretrizes de seus opositores.
A democracia tem origem do grego “demokratía” que é composta por demos que significa povo e kratas que significa poder. Onde podemos chamar de “governo do povo”.
A democracia como sabemos é um regime de governo em que o poder precisa tomar decisões políticas importantes para o bem-estar social seja de forma direita ou indiretamente. A democracia começou na Grécia antiga, onde o governo era comando pelo povo que realizava reuniões em lugares públicos para tratar de situações destinadas a sociedade.
Com o aumento da população, foi preciso realizar uma assembleia em que o povo escolheria representantes para passar a tomar decisões relacionadas ao país e ao cidadão, a partir desse momento surge à democracia representativa, encaminhando para a contemporaneidade.
Atualmente, a democracia é exercida na maior parte dos países de forma participativa, tornando-se dessa maneira uma forma de “governo do povo e para o povo”. Diante disso, a democracia tem relação direta com os movimentos sociais, onde os mesmos tutam em prol das questões sociais. Dentre aos movimentos sociais, destacaremos o movimento racial no Brasil, que tem repercutido bastante no país devido há acontecimentos corriqueiros que presenciamos.
Apesar da Proclamação da República 1889 e com um sistema político novo não foi assegurado nenhum ganho a população negra no Brasil. Segundo Andrews:
Seja politicamente em decorrência das limitações da República no que se refere ao sufrágio e as outras formas de participação política; seja social e psicologicamente, em face das doutrinas do racismo científico e da "teoria do branqueamento"; seja ainda economicamente, devido às preferências em termos de emprego em favor dos imigrantes europeus.
No ano de 1930 o movimento negro ganha força devido a criação da Fundação Frente Negra Brasileira – FNB, que se tornou uma das primeiras Organizações negras a reivindicar por seus direitos e por políticas deliberativas.
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