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PROCESSO DE LEITURA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DOIS: a mediação do bibliotecário na escola Portal do Saber.

Por:   •  27/12/2018  •  Artigo  •  6.625 Palavras (27 Páginas)  •  365 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS        

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

                        

ERIKSON RODRIGUES SILVA

O PROCESSO DE LEITURA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DOIS: a mediação do bibliotecário na escola Portal do Saber.

São Luís

2017

ERIKSON RODRIGUES SILVA

O PROCESSO DE LEITURA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DOIS: a mediação do bibliotecário na escola Portal do Saber.

Projeto de Monografia apresentado ao Curso de Biblioteconomia como requisito à apresentação de monografia de conclusão de curso.

Orientadora: Profa: Ms. Márcia Cordeiro

São Luís

2017

1 TEMA

A leitura nos primeiros anos do ensino fundamental dois: a mediação do bibliotecário na escola Portal do Saber

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Avaliar a importância da mediação do bibliotecário no processo de leitura com os alunos do ensino fundamental dois da Escola Portal do saber.

  1.  Específicos

  1. Apresentar a importância da leitura para o processo de formação da criança;
  2. Descrever as práticas de leitura no segmento do ensino fundamental dois;
  1. Através da aplicação de questionários, saber se a mediação do profissional da Biblioteconomia é relevante para o processo de leitura desses alunos.

3 JUSTIFICATIVA        

        O homem desenvolve ao longo de sua trajetória a competência de falar antes mesmo de aprender a ler e escrever, e mesmo que tenham existido comunidades com dons extraordinários, a leitura ainda é algo insubstituível para os seres humanos, principalmente nos dias atuais.

        Na sociedade globalizada, em que vivemos, saber ler e escrever é de suma importância, além de ter uma competência fundamental não somente à profissão, mas a própria interação social.

O ensino da leitura e da escrita é umas das principais tarefas da escola. A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a partir de interações sociais. A palavra estratégia é bem conhecida e faz parte da rotina de todo ser humano, visto que o mesmo precisa utilizar de várias estratégias para resolver problemas e situações do cotidiano.

No processo de leitura não é diferente, o bibliotecário faz uso de vários métodos de aplicação no que tange a formação de leitores, com objetivo de que os usuários da Biblioteca aprendam a ler com fluência e tornem essa atividade um hábito desde a idade mais tenra.

        Nesse sentido, as estratégias são aliadas do profissional de Biblioteconomia, que planeja as ações e oportuniza aos jovens estudantes uma aprendizagem com liberdade, para que o mesmo descubra o mundo da curiosidade e da imaginação através da leitura. Esse planejamento é essencial para que o aluno aprenda a ler.

        Saber ler e escrever é tão importante que aprece como prioridade na educação do ensino fundamental. Nesse contexto, espera-se que no final da etapa do ensino fundamental, os alunos possam ter autonomia no ato de ler, o que incide na importância da construção deste projeto, sobretudo para tornar o bibliotecário um profissional capaz de exercer com propriedade a sua função, comprometido e atuante no que se refere à formação de jovens leitores.

5 A BIBLIOTECA ESCOLAR: concepções e funções

A importância dada à biblioteca escolar vem se tornando umas das preocupações principais tanto para os educadores quanto para os profissionais da Biblioteconomia, uma vez que a formação do aluno está atrelada à prática de leitura. Nesse sentido, é de fundamental importância que se ofereçam boas condições que possibilitem o desenvolvimento do hábito da leitura dos jovens.

Em decorrência desses fatores, têm surgido vários grupos de discussão com vistas a analisar a realidade da biblioteca escolar, com o intuito de esclarecer que a biblioteca escolar ainda é o melhor ambiente para se trabalhar o hábito da leitura entre os alunos das séries iniciais, o ambiente que possibilita o desenvolvimento de uma educação de qualidade e que prepara os jovens para serem cidadãos condizentes com o que preconizam as boas maneiras da sociedade. Por meio dessas observações, foi elaborada a Lei n° 12.244, de 24 de maio do ano de 2010 que busca a universalização das bibliotecas escolares em organizações privadas e públicas no Brasil.

Essa lei atende uma antiga reivindicação de bibliotecários e movimentos educacionais que atendam para um olhar mais cauto sobre a biblioteca escolar no Brasil. Vale ressaltar que a lei 12.244/10 foi baseada no projeto de lei 324/09 (Brasil, 2009) do Deputado Lobbe Neto (PSDB- SP), tendo como seu relator o Senador Cristovam Buarque (PDT- Brasília). Sancionada pelo então, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT- São Paulo) nela ficou estabelecido o prazo de dez anos para que instituições se ajustem á essa exigência (SILVA, 2011, p. 502).

 No seu primeiro artigo, “[...] as instituições de ensino público e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta lei” (BRASIL, 2010, p. 2), é clara a importância dada às bibliotecas escolares. Tanto em escolas públicas quanto privadas, é fundamental a existência de bibliotecas, posto que exista a necessidade de complementar as atividades pedagógicas existentes nas escolas, sobretudo aquelas que inserem a escrita e a leitura. Nesse sentido, nota-se que grande parte das escolas não tem bibliotecas e por isso não são desenvolvidas determinadas atividades, assim o ensino público é percebido insuficiente em relação ao ensino privado que, naturalmente, oferta condições melhores de aprendizagem. Tomando como base essas assertivas, [...] “Considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinado a consulta, pesquisa, estudo ou leitura” (SILVA, 2011, p. 503). A Lei esclarece que não é somente o livro que deve fazer parte do acervo da biblioteca, mas também inúmeros materiais de leitura existentes nos mais variados suportes, pois a leitura é praticada de várias maneiras e precisa de diversos materiais, em razão disso a Formação e Desenvolvimento de Coleções inerentes às bibliotecas escolares precisam levar em consideração critérios de seleção que englobam um número razoável de suportes de materiais informacionais. Considerando a quantidade mínima de livros no acervo da biblioteca escolar:

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