Procurando desesperadamente moral individual
Por: Aline Natto • 2/5/2018 • Dissertação • 1.167 Palavras (5 Páginas) • 132 Visualizações
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Universidade Estácio / Curso de Psicologia
2017/1º
Aline Marcia do Nascimento Silva
Matrícula - 200602122328
Patrick Salatiel
Matricula -
SPA Campus Tom Jobim
Procurando desesperadamente moral individual
Moral individual - Moral do eu
“Por mim mesmo” é um dever tão importante quanto justiça e a higiene. Mesmo sendo o dever individual hiperativo, o que se vê é um controle maior e não . Não é igual à anarquia.
“A relação dominante de cada um consigo mesmo já não se encontra sob tutela de imperativos condicionais, desenvolve-se sob o signo dos direitos subjetivos, do desejo, do trabalho de conservação e desenvolvimento de tipo narcísico.”
“O sistema de legitimação dos deveres de cada um para consigo próprio perdeu o essencial da sua autoridade: já não sabemos ao certo o que devemos entender por moral individual.”
Escolher a morte – O suicídio e a culpa
Com a moral do eu, pensa-se primeiro que as noções religiosas cairiam, mas elas resistem e tomam forma do “eu”. A moral do “eu” impera que tirar a própria vida e um ataque contra si próprio e com a sociedade. . (Sem fé e sem lei)
Livre da noção de pecado, o suicídio tornou-se um comportamento imoral em si próprio e para si próprio.
O suicídio não mais como pecado, mas como ato imoral.
Suicídio como – “Por que aconteceu?” (Acontecimento trágico e não mais imoral).
Afastou-se massivamente da ideia de pecado; Metamorfoseando que está em drama psicológico e tragédia intima.
Indivíduo – Rei
Apesar de sermos donos e responsáveis de nós mesmos, a sociedade se opõe a qualquer tipo de estudo sobre eutanásia, de maneira legal. Quando o sujeito fala que vai se matar, ele é interditado.
“Se prática da eutanásia voluntária levanta problemas de moral interindividual, a sua legitimação social ilustra a erosão da moral individual.”
Direito à morte
Eutanásia: Morte induzida por médicos.
“acto ultimo de liberdade do homem que recusa a queda e a degradação de si próprio, o direito à eutanásia é frequentemente legitimado em nome da dignidade humana: trata-se de morrer de pé, não como um pedaço de carne de laboratório.”
Escolher o corpo
Escolher e altear seu corpo a sua forma. Com a sociedade pós-moderna se faz presente a escolha e alteração de sexo, a partir do empoderamento do próprio corpo.
Reconciliação transexual
Liberdade de reconhecer-se enquanto alguém pertencente a um gênero, estando de acordo com as normativas impostas pela sociedade ou não. É basicamente uma liberdade de escolha do sexo.
A era do pós dever significa a vitória progressiva do direito de cada um dispor de si próprio sobres os deveres incondicionais, do psicologismo sobre o moralismo, do sexo psicológico, sobre o sexo biológico.
Vender o corpo
Com a moral do “eu” nos ficamos livre para de vendermos o nosso corpo desde q não afete no direito de outro sujeito. Em alguns países já são legais praticas de prostituição e barriga de aluguel de maneira legal.
Febre Higienista
Higiene e limpeza como deveres com o “eu” (limpeza corporal). O indivíduo, então, deve se manter limpo e sóbrio.
“Se o homem deve respeitar a sua própria vida, deve não só manter-se vivo mas também abster-se de toda e qualquer forma de impureza, zelar escrupulosamente pela preservação do seu corpo, conservar-se na perfeição da sua natureza.”
Da injunção higienista ao amor pelo próprio corpo
A questão do limpo e sujo não mais visto a partir de uma obrigação moral, e sim do bem-estar e desejo.
Troca da saúde como obrigação, cuidado com higiene, para uma obsessão para a “boa forma”. Os esportes são utilizados para que se tenha um corpo “belo”, e não mais saudável.
As solicitações publicitárias têm mais eficácia.
Mercado da moda e cosméticos dita mais que a moral individual, como devemos nos tratar.
As práticas da higiene já não dependem mais dos deveres de cada um para consigo próprio, são celebradas no âmbito dos prazeres íntimos, a retorica sensualista, estética, intimista pôs fim aos sermões dirigidos contra a imundície e os odores nauseabundos
A cruzada anti-tabaco.
A partir de uma busca pelo “eu”, [...] (higienista) a busca por um indivíduo sem vícios começa e a guerra ao tabaco. Não mais proibida moralmente .
O individualismo e “do bem” tem no seu reverso o individualismo “destrói”.
Face à droga
Não mais uma visão moral da droga, mas um ataque ao bem estar do próprio corpo. Visão pós-moralista da substância psicoativa busca acabar com a falta de cuidado e garantir a qualidade de vida do tóxico-dependente.
As nossas sociedades não revitalizam o discurso dos deveres morais de cada um para consigo mesmo, mas estigmatizam aquelas cujas praticas atingem a integridade do seu corpo.
Paixão pelo desporto
Esporte como formador de moral com o objetivo de aprender dever e qualidades. Esporte como pedagogia moral.
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