TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RESENHA Filme À Espera de um Milagre - Green Mile (1999)

Por:   •  1/12/2015  •  Resenha  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  14.062 Visualizações

Página 1 de 9

RESENHA

Filme À Espera de um Milagre - Green Mile (1999)

 Frank Darabont

Sinopse

O filme “À Espera de um Milagre”, conta a história de um policial que constrói um elo de amizade com um preso que possui um dom mágico, misterioso e miraculoso. Paul Edgecomb (Tom Hanks), conta a uma amiga sobre o verão do ano de 1935, quando era policial e trabalhava no corredor da morte penitenciária de Cold Mountain, no sul dos Estados Unidos. Os prisioneiros que eram ali mantidos, percorriam o último trajeto de suas vidas sobre um piso de cor verde, da sua cela até a grande temida cadeira elétrica.

Um dia, um novo prisioneiro chega: seu nome é John Coffey (Michael Clarke Duncan), um negro de altura impressionante, mas que se revela um gigante calmo: ele conversa delicadamente, tem medo do escuro e chora várias vezes, pois sua condenação se deu pelo estupro e assassinato de duas garotinhas brancas.

A convivência entre prisioneiros e guardas é relativamente amistosa, com o respeito imperando ali. É costume que a execução de cada um deles seja treinada antes de ocorrer efetivamente, para impedir que qualquer erro prolongue o sofrimento dos condenados. A rotina normalmente é calma, até o dia em que um pequeno rato aparece em frente a mesa dos policiais, que pede por comida e depois se esconde na solitária (utilizada como depósito), onde ninguém consegue encontrá-lo. O mesmo rato torna-se alvo da obsessão de Percy Wetmore (Doug Hutchison), um guarda que possui influências poderosas mas adora estar ali porque pode intimidar, provocar e causar todo o tipo de sofrimento aos presos. Um verdadeiro sádico, desprezado pelos seus colegas.

O mesmo ratinho volta a aparecer mais tarde, "domado" por Eduard Delacroix (Michael Jeter), que o nomeia de Mr. Jingles. O animalzinho passa a morar na mesma cela de Delacroix, obedecendo a todos os seus comandos - um fato surpreendente para todos. Chega também à prisão um sujeito extremamente estranho: William Wharton (Sam Rockwell), que engana a todos como um falso louco e quase estrangula um dos guardas na sua chegada.

Após muito esforço Wharton (ou "Wild Bill", como é conhecido) é controlado, e quando o guarda atacado é levado ao médico, Edgecomb cai no chão da prisão: ele sofre de uma estranha infecção urinária, que nos últimos dias vinha enlouquecendo-o de dor.

John Coffey começa a chamar pelo policial doente e pede para vê-lo, e apesar de dizer que aquele não é um bom momento, Edgecomb atende seu pedido sendo então agarrado pelo gigante e tendo assim seu problema de saúde curado milagrosamente.

Coffey consegue tocar a parte afetada e então transmitir para si mesmo a doença, depois então abrindo a boca e expelindo do seu próprio organismo tudo aquilo que tinha dentro do seu corpo. Depois desse processo, ele sempre sente um cansaço extremo e dorme, sem querer falar ou comentar sobre nada. Edgecomb comenta com Brutus Howell (David Morse) o milagre que ele acredita ter se operado, mas nenhuma outra prova a respeito dos poderes de John Coffey aparece.

A rotina na prisão segue normalmente, apesar das constantes interferências de Wild Bill - ele não gosta de nenhum dos outros presos e odeia principalmente os policiais, tendo feito todas as malcriações e se comportado do pior jeito possível com todos ali dentro. Ele apronta até mesmo com Percy Wetmore, que fica muito assustado com o fato, inclusive urinando nas próprias calças depois do nervoso e medo que experimentou nas mãos de Wild Bill - e em seguida ameaça o resto dos policiais de demissão, porque se alguma coisa a respeito daquele incidente se espalhasse, todos eles perderiam seus empregos, já que ele possuía importantes conexões.

É ele também que um dia mata Mr. Jingles, ficando feliz por finalmente ter eliminado o rato que tanto lhe incomodava em proporções maiores do que o normal. Desesperado, a dor de Delacroix ao perder o seu animal de estimação é comovente - e os policiais ficam assustados com a crueldade e aparente insanidade de Percy também. É nesse momento que John Coffey pede para que lhe tragam o ratinho, dizendo que talvez ainda haja tempo para ele.

Sem entender nada, os policiais entregam o ratinho a Coffey, e o vêem trazê-lo de volta a vida, utilizando os mesmos poderes e o mesmo processo anteriormente empregado na infecção de Paul Edgecomb. Dessa vez, há testemunhas, sobretudo Delacroix - que não consegue expressar sua gratidão em palavras ao ver seu caro Mr. Jingles de volta. Percy, ao saber do ocorrido, recusa-se a acreditar em qualquer coisa como um milagre e se sente pessoalmente ofendido.

A vingança do guarda se dá da pior maneira: durante a execução de Delacroix. Ele havia pedido para o chefe da seção (Paul Edgecomb) para comandar uma única execução e então se mudaria para outro cargo, deixando o resto dos policiais livres dele, fato que todos enxergam como sendo benéfico. Cabe à pessoa que lidera às execuções na cadeira elétrica a colocar uma esponja cheia de água sobre a cabeça do condenado (em um lugar onde o cabelo foi previamente raspado) para que a eletrecidade seja conduzida mais rapidamente pelo corpo do preso e assim, ele morra mais rapidamente e sem tanto sofrimento. No entanto, seu ódio pelo antigo dono do ratinho faz com ele coloque a esponja seca na cabeça de Delacroix e autorize a execução.

Os gritos, a duração dos choques e o cheiro que a atitude de Percy causam chocam policiais e sobretudo as pessoas que vieram assistir à execução. Enquanto isso, John Coffey fica com Mr. Jingles nas mãos, aparentemente sentindo uma parcela da dor de Delacroix, inclusive fazendo com que o ratinho escapulisse das suas mãos e fugisse da prisão. As lâmpadas ao longo do corredor da prisão estouram na medida em que Coffey se esforça para minimizar o sofrimento do antigo colega de prisão.

Convencidos dos poderes sobrenaturais que Coffey possui, os guardas, liderados por Paul Edgecomb, traçam um plano para levá-lo até a esposa do chefe deles, que tem um tumor no cérebro que pode provocar a sua morte. No meio do plano, eles acabam também punindo Percy pela execução de Delacroix, deixando-o amordaçado e preso numa camisa de força dentro da solitária. No entanto, antes que consigam sair com John Coffey pelo
corredor, ele é agarrado por Wild Bill e algo estranho se dá entre eles - algo que deixa Coffey profundamente perturbado, mas que ele não confidencia a ninguém.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13.7 Kb)   pdf (149.1 Kb)   docx (18.2 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com