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Recensão Crítica da Obra - A Morte

Por:   •  28/11/2020  •  Resenha  •  2.279 Palavras (10 Páginas)  •  168 Visualizações

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ÍNDICE

Pág.

INTRODUÇÃO        3

BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR        5

SÍNTESE DO LIVRO        6

ANÁLISE CRÍTICA        8

CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

BIBLIOGRAFIA        11


[pic 1]

INTRODUÇÃO

Este trabalho que agora se apresenta e se materializa nesta recensão crítica, no âmbito da Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional, ministrada pela docente Evangelina Bonifácio, pretende chamar a atenção para a obra “A Morte”.

Esta, envolve princípios morais e éticos, decisões difíceis (dilemas) que temos de tomar, e que muitas das vezes podem ser controversas.

Maria Filomena Mónica escreveu em 2011, um ensaio intitulado “A Morte”, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Este livro, que a partir da sua história familiar, traz uma chamada de atenção para a problemática da morte, sugerindo ao leitor diferentes perspetivas de reflexão sobre questões como o testamento vital, o suicídio assistido e a eutanásia.

Afinal o que é a eutanásia? A propósito desta problemática tão atual, é necessário um enquadramento deste livro, é por isso conveniente saber o significado da palavra eutanásia.

De acordo com (Almeida, 2020):

“a palavra eutanásia deriva dum vocábulo grego composto por “eu” (bom) e “thanatos” (morte), e literalmente significava “boa morte”, no sentido duma morte tranquila, sem sofrimento. Não tinha, pois, a conotação polémica, e até ominosa, que hoje se lhe atribui. O termo corresponde a ajudar um doente a terminar a vida, para aliviá-lo de dor e sofrimento insuportáveis. Na verdade, essa ajuda pode significar, realmente, pôr termo à vida do doente.”

No início deste ano (2020), foi lançado o debate sobre a despenalização da eutanásia em Portugal. No dia 20 de fevereiro do presente ano, foi levada a discussão e votação na sua generalidade na Assembleia da República, pelos partidos políticos. Contudo, com esta situação de pandemia do coronavírus, que Portugal e o mundo enfrenta, foi suspensa e só deverá ser retomada a discussão na sua especialidade, quando o funcionamento do Parlamento voltar à normalidade.

A questão que se levanta sobre este tema é: será que o Estado deveria ter feito um referendo (instrumento da democracia semidirecta), em que todos nós (eleitores) somos chamados a pronunciar democraticamente a decisão?  

Recordamos que em Portugal, a morte assistida não está tipificada como crime, mas a sua prática pode ser punida com pena de prisão.

Atualmente na europa, a eutanásia não é crime em quatro países europeus, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Suíça. Fora da europa, na Colômbia, no Canadá, também em alguns Estados Americanos, é permitido o suicídio assistido. Na Oceânia é permitida na Nova Zelândia e na Austrália, somente no Estado de Victoria desde o ano passado.

Consideramos por isso ser um tema pertinente, que divide opiniões da sociedade atual.

No que concerne à estrutura deste trabalho encontra-se organizado em cinco secções.

Na primeira, iremos apresentar uma breve Biografia do autor. Na segunda, é efetuada uma síntese do texto, onde iremos contemplar as principais ideias de outro texto. Na terceira, iremos fazer uma abordagem mais extensa ao tema Principal “A morte” Análise crítica. Na quinta, são retidas algumas ilações/considerações finais acerca desta problemática, assim como a valorização na dimensão ética no desempenho da nossa profissão de Educadores sociais. Na última secção, explanamos toda a bibliografia usada para a elaboração deste trabalho, que foi sem dúvida, um instrumento extremamente útil. No que concerne à metodologia utilizada, consistiu na recolha de informações efetuadas com base nas pesquisas bibliográficas e documentais, ocorrida na aula, como também a partir de fontes externas.


BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR

[pic 2] Maria Filomena Mónica nasceu em Lisboa em 1943. Licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa em 1969 e doutorada em sociologia pela Universidade de Oxford em 1978. 

Investigadora emérita do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, cronista e repórter na imprensa, dedicou a sua carreira à investigação, sendo autora de uma vasta bibliografia, de índole histórica e sociológica, destacando-se, entre os seus interesses de investigação e escrita, a Educação autora de mais de 36 livros entre ensaio, memória, biografia ou crónica, em que se destacam as biografias de Eça de Queirós ou Fontes Pereira de Melo, as memórias Bilhete de Identidade e, mais recentemente, os volumes Ricos e Pobres, além das crónicas Nunca Dancei num Coreto, fala de política, da casa, das netas, do trabalho, da doença, de ser de esquerda (Editora, s.d.).[pic 3]


SÍNTESE DO LIVRO

Neste livro, intitulado " A Morte", de Maria Filomena Mónica encontramos uma história sobre decisões muito importantes e difíceis de tomar por outras pessoas da própria família, neste caso a própria mãe da autora.

Trata-se de uma doente de alzheimer, que foi diagnostica a doença em 1994, algo que a filha já havia suspeitado.

Durante onze anos a mãe da protagonista debate-se com uma degradação tremenda, deixando de reconhecer os filhos, nos três últimos anos. “(…) as nossas visitas tornaram-se inúteis, mas todos íamos lá”. (Mónica, 2011, p. 15)  

A protagonista nesta obra conta-nos porque volta a pensar na morte.

“A ideia da mortalidade só reapareceu quando, tendo eu 53 e ela 76 anos, foi diagnosticada a doença de Alzheimer à minha mãe”. (Mónica, 2011, p. 13)

Os seus pais sofreram de doenças psíquicas prolongadas, por isso, não vertera nenhuma lágrima no funeral da mãe, (Mónica, 2011, p. 11)  refere que “(…) O que sentia não era tristeza, mas alívio.

A autora narra em pormenor as circunstâncias da morte da sua mãe, com o principal objetivo de alertar para o facto de que há cada vez mais pessoas a sofrer desta doença, que acaba por afetar todos os que acompanham este processo degenerativo.

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