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Resenha das obras Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, Crescer na Era das Mídias: após a morte da infância e Ofício de Cartógrafo – Travessias latino-americanas da comunicação na cultura.

Por:   •  22/10/2017  •  Resenha  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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Resenha das obras Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, Crescer na Era das Mídias: após a morte da infância e Ofício de Cartógrafo – Travessias latino-americanas da comunicação na cultura.

Por Cândida Camila de Sousa1

Marc Prensky é um escritor americano e ministra palestras nas áreas de aprendizagem e educação, com foco na integração de tecnologias no processo de ensino/aprendizagem. Marc Prensky, define os conceitos de nativos digitais às crianças e jovens que nasceram e cresceram cercados pelas novas tecnologias, e imigrantes digitais são aqueles que estão tentando se engajar na grande quantidade de inovações que estão por toda a parte: telefones, aplicativos, compra de bilhetes e, até mesmo, nas operações bancárias. 

Em seu texto Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, Prensky ressalta que um dos grandes desafios da escola hoje, é atuar com jovens que vivem na manifesta vida e-life, acostumados à rapidez do hipertexto. A principal crítica do autor está relacionada aos professores, pertencentes ao grupo dos imigrantes digitais, que nasceram em outra época e aprenderam a construir o conhecimento de forma diferente aos nativos. Em seu ponto de vista: “Os professores imigrantes digitais assumem que os educandos são os mesmos que sempre foram, e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores quando eram estudantes irão funcionar com seus alunos agora” (PRENSKY, 2001).

O pesquisador inglês David Buckingman, em seu livro Crescer na Era das Mídias: após a morte da infância(2006), descreve questões a respeito da evolução da criança após a introdução dos meios eletrônicos. Acha-se que a infância está desaparecendo e que as mídias são os culpados. Não se pode culpar a deterioração da infância apenas às mídias uma vez que elas também tem seu lado positivo. As mídias aparecem como principal vilão e as que mais contribuem para o desaparecimento da comunicação entre a criança e o adulto. Segundo Buckingman essa é a chamada geração eletrônica, o qual o autor faz uma crítica a respeito da conturbação que cerca a infância e as mídias em pleno século XXI.  

Ele refuta o simplismo do pânico moralista diante das influências negativas das mídias, assim como o otimismo exagerado sobre a ‘geração eletrônica’. Ele argumenta que as crianças não podem mais ser excluídas ou protegidas do mundo adulto da violência, do comercialismo e da política, tendo que ser preparadas para lidar com ele; e que são necessárias novas estratégias para proteger os direitos delas enquanto consumidoras e cidadãs.

Jesús Martín-Barbero, é mundialmente conhecido pelas suas produções acadêmicas em diferentes áreas do conhecimento, mas, sobretudo nas áreas da Comunicação e dos Estudos Culturais Latino-americanos.  Em Ofício de Cartógrafo, Barbero leva o autor a mergulhar em suas travessias pela comunicação e cultura latino-americana, se aprofundando na relação entre

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